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Rua Luís Augusto, 195 - SantanaApartamento em Santana. Excelente localização, próximo ao colégio Salesiano, supermercados, farmácias, bares, agências bancárias e bons restaurantes Fácil acesso à marginal Tietê, avenida Braz Leme e perto da estação Santana do metrô. 140m²,3 suítes, 1 com banheira, closet, ar condicionado e varanda. Sala de jantar, sala de visitas, sala de TV e lavabo. Cozinha espaçosa e área de serviço com banheiro. 3 vagas de garagem. Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, portão eletrônico e portaria 24h. Santana é o principal, um dos mais antigos e o mais nobre bairro da Zona Norte do município de São Paulo, no Brasil. Pertence ao distrito homônimo e é administrado pela Subprefeitura de Santana/Tucuruvi. Surgiu em 1782 e seu aniversário é comemorado no dia 26 de julho. Foi um dos primeiros bairros a ter um dia oficial (Lei 11 169, de 30 de março de 1992, sancionada pela prefeita Luiza Erundina). Originado da Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus que foi pela citada primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, funcionou como o cinturão verde da "São Paulo dos Campos de Piratininga". As terras da fazenda foram divididas em sesmarias no início do século XIX. O Império do Brasil começou a nascer na Rua Alfredo Pujol, onde ficava a sede da fazenda, pois foi ali que a família dos Andradas se estabeleceu e o lugar onde José Bonifácio de Andrada e Silva redigiu o manifesto paulista que ajudou na declaração do Dia do Fico por parte de dom Pedro I (posteriormente, houve a independência do país, em 1822). Um pequeno núcleo se formou no entorno da antiga fazenda. Na planta de 1897, já aparece um traçado de ruas, mas as casas concentravam-se exclusivamente ao longo de algumas destas. O século XX marcou a integração de Santana à metrópole, dos bondes puxados a burros do século XIX à inauguração da primeira estação do metrô na década de 1970.[10] Com esse processo de desenvolvimento e avanços em sua infraestrutura, o bairro transformou-se em um dos principais polos comerciais da zona norte e da cidade. Atualmente, o bairro apresenta considerável adensamento populacional e o fenômeno da verticalização em virtude da valorização dos terrenos destinados às classes média, média alta e alta. Etimologia Placa de um bonde do século XIX em exibição no Museu do Transporte A palavra Santana é a junção de Santa Ana, formada pelo processo de justaposição da língua portuguesa, com fontes registadas desde sua fundação. Ao longo dos séculos, o bairro foi chamado de Sant'Anna, depois Sant'Ana, até o nome atual. Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, foi nomeada como "Padroeira de Metrópole de São Paulo" pelo papa Urbano VIII em 25 de maio de 1782. Em 1621, o papa Gregório XV fixou 26 de julho como a data da festa litúrgica de Sant'Ana. A santa também é padroeira do bairro. Santana é o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do Rio Tietê. O bairro foi conhecido por muito tempo como Fazenda Tietê ou Guaré, no caminho de Atibaia e de Minas Gerais. Os colonizadores portugueses trouxeram índios escravos, se instalando juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. Foram estes [jesuítas] que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais. Em 1673, a Fazenda de Sant'Ana passou a se desenvolver mais, tornando-se a fazenda mais importante do Colégio de São Paulo.[9] A sede da fazenda, construída em 1734, ficava onde é hoje o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo.[8] Como reflexo da determinação do Marquês de Pombal de expulsar os jesuítas do Reino de Portugal e de suas colônias, confiscando seus bens, a fazenda passou a ser administrada pelo governo da Capitania de São Paulo, já não mais pela Companhia de Jesus. A fazenda tinha seus limites a partir das imediações do Jardim da Luz, seguindo o Rio Guaré (atual Tietê) e terminando aproximadamente em Mairiporã. No início do século XIX, a Coroa tentou fundar um núcleo colonial distribuindo terras em sesmarias. Em 1887, viviam, ali, pouco mais que 130 pessoas, que cultivavam vinha, batata e milho. Anos depois, foi criada a Paróquia de Sant’Ana, tendo, por sede provisória, a Capela de Santa Cruz, no Alto de Santana.[15] Até 1897, as habitações encontravam-se apenas ao longo das atuais ruas Alfredo Pujol e Doutor César. Devido às inundações periódicas da várzea do Tietê, houve uma expansão lenta e a fazenda foi sendo dividida e subdividida, surgindo então o núcleo do atual bairro de Santana. Santana é o principal, um dos mais antigos e o mais nobre bairro da Zona Norte do município de São Paulo, no Brasil. Pertence ao distrito homônimo e é administrado pela Subprefeitura de Santana/Tucuruvi. Surgiu em 1782 e seu aniversário é comemorado no dia 26 de julho. Foi um dos primeiros bairros a ter um dia oficial (Lei 11 169, de 30 de março de 1992, sancionada pela prefeita Luiza Erundina). Originado da Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus que foi pela citada primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, funcionou como o cinturão verde da "São Paulo dos Campos de Piratininga". As terras da fazenda foram divididas em sesmarias no início do século XIX. O Império do Brasil começou a nascer na Rua Alfredo Pujol, onde ficava a sede da fazenda, pois foi ali que a família dos Andradas se estabeleceu e o lugar onde José Bonifácio de Andrada e Silva redigiu o manifesto paulista que ajudou na declaração do Dia do Fico por parte de dom Pedro I (posteriormente, houve a independência do país, em 1822). Um pequeno núcleo se formou no entorno da antiga fazenda. Na planta de 1897, já aparece um traçado de ruas, mas as casas concentravam-se exclusivamente ao longo de algumas destas. O século XX marcou a integração de Santana à metrópole, dos bondes puxados a burros do século XIX à inauguração da primeira estação do metrô na década de 1970.[10] Com esse processo de desenvolvimento e avanços em sua infraestrutura, o bairro transformou-se em um dos principais polos comerciais da zona norte e da cidade. Atualmente, o bairro apresenta considerável adensamento populacional e o fenômeno da verticalização em virtude da valorização dos terrenos destinados às classes média, média alta e alta. Etimologia Placa de um bonde do século XIX em exibição no Museu do Transporte A palavra Santana é a junção de Santa Ana, formada pelo processo de justaposição da língua portuguesa, com fontes registadas desde sua fundação. Ao longo dos séculos, o bairro foi chamado de Sant'Anna, depois Sant'Ana, até o nome atual. Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, foi nomeada como "Padroeira de Metrópole de São Paulo" pelo papa Urbano VIII em 25 de maio de 1782. Em 1621, o papa Gregório XV fixou 26 de julho como a data da festa litúrgica de Sant'Ana. A santa também é padroeira do bairro. Santana é o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do Rio Tietê. O bairro foi conhecido por muito tempo como Fazenda Tietê ou Guaré, no caminho de Atibaia e de Minas Gerais. Os colonizadores portugueses trouxeram índios escravos, se instalando juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. Foram estes [jesuítas] que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais. Em 1673, a Fazenda de Sant'Ana passou a se desenvolver mais, tornando-se a fazenda mais importante do Colégio de São Paulo.[9] A sede da fazenda, construída em 1734, ficava onde é hoje o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo.[8] Como reflexo da determinação do Marquês de Pombal de expulsar os jesuítas do Reino de Portugal e de suas colônias, confiscando seus bens, a fazenda passou a ser administrada pelo governo da Capitania de São Paulo, já não mais pela Companhia de Jesus. A fazenda tinha seus limites a partir das imediações do Jardim da Luz, seguindo o Rio Guaré (atual Tietê) e terminando aproximadamente em Mairiporã. No início do século XIX, a Coroa tentou fundar um núcleo colonial distribuindo terras em sesmarias. Em 1887, viviam, ali, pouco mais que 130 pessoas, que cultivavam vinha, batata e milho. Anos depois, foi criada a Paróquia de Sant’Ana, tendo, por sede provisória, a Capela de Santa Cruz, no Alto de Santana.[15] Até 1897, as habitações encontravam-se apenas ao longo das atuais ruas Alfredo Pujol e Doutor César. Devido às inundações periódicas da várzea do Tietê, houve uma expansão lenta e a fazenda foi sendo dividida e subdividida, surgindo então o núcleo do atual bairro de Santana.São Paulo - SPApartamento em Santana. Excelente localização, próximo ao colégio Salesiano, supermercados, farmácias, bares, agências bancárias e bons restaurantes Fácil acesso à marginal Tietê, avenida Braz Leme e perto da estação Santana do metrô. 140m²,3 suítes, 1 com banheira, closet, ar condicionado e varanda. Sala de jantar, sala de visitas, sala de TV e lavabo. Cozinha espaçosa e área de serviço com banheiro. 3 vagas de garagem. Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, portão eletrônico e portaria 24h. Santana é o principal, um dos mais antigos e o mais nobre bairro da Zona Norte do município de São Paulo, no Brasil. Pertence ao distrito homônimo e é administrado pela Subprefeitura de Santana/Tucuruvi. Surgiu em 1782 e seu aniversário é comemorado no dia 26 de julho. Foi um dos primeiros bairros a ter um dia oficial (Lei 11 169, de 30 de março de 1992, sancionada pela prefeita Luiza Erundina). Originado da Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus que foi pela citada primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, funcionou como o cinturão verde da "São Paulo dos Campos de Piratininga". As terras da fazenda foram divididas em sesmarias no início do século XIX. O Império do Brasil começou a nascer na Rua Alfredo Pujol, onde ficava a sede da fazenda, pois foi ali que a família dos Andradas se estabeleceu e o lugar onde José Bonifácio de Andrada e Silva redigiu o manifesto paulista que ajudou na declaração do Dia do Fico por parte de dom Pedro I (posteriormente, houve a independência do país, em 1822). Um pequeno núcleo se formou no entorno da antiga fazenda. Na planta de 1897, já aparece um traçado de ruas, mas as casas concentravam-se exclusivamente ao longo de algumas destas. O século XX marcou a integração de Santana à metrópole, dos bondes puxados a burros do século XIX à inauguração da primeira estação do metrô na década de 1970.[10] Com esse processo de desenvolvimento e avanços em sua infraestrutura, o bairro transformou-se em um dos principais polos comerciais da zona norte e da cidade. Atualmente, o bairro apresenta considerável adensamento populacional e o fenômeno da verticalização em virtude da valorização dos terrenos destinados às classes média, média alta e alta. Etimologia Placa de um bonde do século XIX em exibição no Museu do Transporte A palavra Santana é a junção de Santa Ana, formada pelo processo de justaposição da língua portuguesa, com fontes registadas desde sua fundação. Ao longo dos séculos, o bairro foi chamado de Sant'Anna, depois Sant'Ana, até o nome atual. Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, foi nomeada como "Padroeira de Metrópole de São Paulo" pelo papa Urbano VIII em 25 de maio de 1782. Em 1621, o papa Gregório XV fixou 26 de julho como a data da festa litúrgica de Sant'Ana. A santa também é padroeira do bairro. Santana é o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do Rio Tietê. O bairro foi conhecido por muito tempo como Fazenda Tietê ou Guaré, no caminho de Atibaia e de Minas Gerais. Os colonizadores portugueses trouxeram índios escravos, se instalando juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. Foram estes [jesuítas] que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais. Em 1673, a Fazenda de Sant'Ana passou a se desenvolver mais, tornando-se a fazenda mais importante do Colégio de São Paulo.[9] A sede da fazenda, construída em 1734, ficava onde é hoje o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo.[8] Como reflexo da determinação do Marquês de Pombal de expulsar os jesuítas do Reino de Portugal e de suas colônias, confiscando seus bens, a fazenda passou a ser administrada pelo governo da Capitania de São Paulo, já não mais pela Companhia de Jesus. A fazenda tinha seus limites a partir das imediações do Jardim da Luz, seguindo o Rio Guaré (atual Tietê) e terminando aproximadamente em Mairiporã. No início do século XIX, a Coroa tentou fundar um núcleo colonial distribuindo terras em sesmarias. Em 1887, viviam, ali, pouco mais que 130 pessoas, que cultivavam vinha, batata e milho. Anos depois, foi criada a Paróquia de Sant’Ana, tendo, por sede provisória, a Capela de Santa Cruz, no Alto de Santana.[15] Até 1897, as habitações encontravam-se apenas ao longo das atuais ruas Alfredo Pujol e Doutor César. Devido às inundações periódicas da várzea do Tietê, houve uma expansão lenta e a fazenda foi sendo dividida e subdividida, surgindo então o núcleo do atual bairro de Santana. Santana é o principal, um dos mais antigos e o mais nobre bairro da Zona Norte do município de São Paulo, no Brasil. Pertence ao distrito homônimo e é administrado pela Subprefeitura de Santana/Tucuruvi. Surgiu em 1782 e seu aniversário é comemorado no dia 26 de julho. Foi um dos primeiros bairros a ter um dia oficial (Lei 11 169, de 30 de março de 1992, sancionada pela prefeita Luiza Erundina). Originado da Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus que foi pela citada primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, funcionou como o cinturão verde da "São Paulo dos Campos de Piratininga". As terras da fazenda foram divididas em sesmarias no início do século XIX. O Império do Brasil começou a nascer na Rua Alfredo Pujol, onde ficava a sede da fazenda, pois foi ali que a família dos Andradas se estabeleceu e o lugar onde José Bonifácio de Andrada e Silva redigiu o manifesto paulista que ajudou na declaração do Dia do Fico por parte de dom Pedro I (posteriormente, houve a independência do país, em 1822). Um pequeno núcleo se formou no entorno da antiga fazenda. Na planta de 1897, já aparece um traçado de ruas, mas as casas concentravam-se exclusivamente ao longo de algumas destas. O século XX marcou a integração de Santana à metrópole, dos bondes puxados a burros do século XIX à inauguração da primeira estação do metrô na década de 1970.[10] Com esse processo de desenvolvimento e avanços em sua infraestrutura, o bairro transformou-se em um dos principais polos comerciais da zona norte e da cidade. Atualmente, o bairro apresenta considerável adensamento populacional e o fenômeno da verticalização em virtude da valorização dos terrenos destinados às classes média, média alta e alta. Etimologia Placa de um bonde do século XIX em exibição no Museu do Transporte A palavra Santana é a junção de Santa Ana, formada pelo processo de justaposição da língua portuguesa, com fontes registadas desde sua fundação. Ao longo dos séculos, o bairro foi chamado de Sant'Anna, depois Sant'Ana, até o nome atual. Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, foi nomeada como "Padroeira de Metrópole de São Paulo" pelo papa Urbano VIII em 25 de maio de 1782. 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Em 1673, a Fazenda de Sant'Ana passou a se desenvolver mais, tornando-se a fazenda mais importante do Colégio de São Paulo.[9] A sede da fazenda, construída em 1734, ficava onde é hoje o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo.[8] Como reflexo da determinação do Marquês de Pombal de expulsar os jesuítas do Reino de Portugal e de suas colônias, confiscando seus bens, a fazenda passou a ser administrada pelo governo da Capitania de São Paulo, já não mais pela Companhia de Jesus. A fazenda tinha seus limites a partir das imediações do Jardim da Luz, seguindo o Rio Guaré (atual Tietê) e terminando aproximadamente em Mairiporã. No início do século XIX, a Coroa tentou fundar um núcleo colonial distribuindo terras em sesmarias. Em 1887, viviam, ali, pouco mais que 130 pessoas, que cultivavam vinha, batata e milho. 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Alameda Barros, 100 - Santa CecíliaApartamento na Santa Cecília. Perto do metrô Marechal Deodoro. Fácil acesso à avenida Pacaembu e da Avenida Angélica. Apartamento Gardem Duplex com 2 suítes. Sala de jantar e sala de visitas. Cozinha americana integrada. Área de serviço com banheiro e quarto de empregada. 189m². 3 vagas de garagem. Condomínio com piscina com raia de 25 metros. Academia, coworking, salão de festas lavanderia coletiva, SPA com sauna e jacuzzi. Bicicletário. Portão eletrônico e portaria 24h.São Paulo - SPApartamento na Santa Cecília. Perto do metrô Marechal Deodoro. Fácil acesso à avenida Pacaembu e da Avenida Angélica. Apartamento Gardem Duplex com 2 suítes. Sala de jantar e sala de visitas. Cozinha americana integrada. Área de serviço com banheiro e quarto de empregada. 189m². 3 vagas de garagem. Condomínio com piscina com raia de 25 metros. Academia, coworking, salão de festas lavanderia coletiva, SPA com sauna e jacuzzi. Bicicletário. Portão eletrônico e portaria 24h.
Rua Martim Burchard, 187 - BrásApartamento com 2 Quartos à venda, 50m² - Brás O apartamento está localizado no bairro Brás tem 50 metros quadrados com 2 quartos e 1 banheiro. sacada fechada com vidros e infra para ar condicionado. O Piscine Station Resort possui academia, playground, espaço jardinado, espaço gourmet e espaço para festas. Vai lhe possibilitar curtir os dias mais quentes na piscina. No coração de São Paulo tem de tudo e para todos. Cercado por grandes centros comerciais. Rua do Gasômetro, o ponto certo para quem quer construir ou reformar. Zona Cerealista, varejo e atacado de produtos naturais e grãos em geral. Av. Rangel Pestana, importante polo de moda, tecidos, cama, mesa e banho. E mais: Shopping centers, museus, faculdades, escolas, hospitais, bares e restaurantes. Vaga moto Frente Resort Andar alto Sem eletrodomésticoSão Paulo - SPApartamento com 2 Quartos à venda, 50m² - Brás O apartamento está localizado no bairro Brás tem 50 metros quadrados com 2 quartos e 1 banheiro. sacada fechada com vidros e infra para ar condicionado. O Piscine Station Resort possui academia, playground, espaço jardinado, espaço gourmet e espaço para festas. Vai lhe possibilitar curtir os dias mais quentes na piscina. No coração de São Paulo tem de tudo e para todos. Cercado por grandes centros comerciais. Rua do Gasômetro, o ponto certo para quem quer construir ou reformar. Zona Cerealista, varejo e atacado de produtos naturais e grãos em geral. Av. Rangel Pestana, importante polo de moda, tecidos, cama, mesa e banho. E mais: Shopping centers, museus, faculdades, escolas, hospitais, bares e restaurantes. Vaga moto Frente Resort Andar alto Sem eletrodoméstico
rua pires da mota, 954 - CentroApartamento a venda na Aclimação, com três dormitórios, uma vaga, sala, cozinha, prédio com lazer, ótima localização com um vasto comercio em torno. Agende sua visita com o corretor.São Paulo - SPApartamento a venda na Aclimação, com três dormitórios, uma vaga, sala, cozinha, prédio com lazer, ótima localização com um vasto comercio em torno. Agende sua visita com o corretor.
Rua Domingos Paiva, 152 - BrásApresentamos este impressionante apartamento de 2 quartos no bairro do Brás, em São Paulo. Localizado em um condomínio completo, o Edifício Piscine Station Resort Brás, oferece uma excelente oportunidade de investimento ou moradia. Com uma área total de 50 m², este apartamento padrão apresenta uma planta funcional e bem aproveitada, ideal para quem busca um imóvel prático e confortável. As acomodações contam com cozinha equipada, sala espaçosa e quartos com armários embutidos, proporcionando todo o necessário para uma vida tranquila e organizada. O andar alto garante uma vista privilegiada e maior privacidade. O condomínio, por sua vez, dispõe de diversas comodidades, como churrasqueira, piscina, playground, salão de festas, quadra poliesportiva, sauna úmida, brinquedoteca, SPA, academia e portaria 24 horas, agregando ainda mais valor e qualidade de vida para os moradores. Com um valor de venda de R$ 680.000, este apartamento representa uma excelente oportunidade no mercado imobiliário da região do Brás. Sua localização estratégica permite fácil acesso a transporte público, comércio, serviços e áreas de lazer, tornando-o ideal para quem procura praticidade e conforto. Não perca a chance de conhecer de perto este apartamento. Agende uma visita e descubra todas as vantagens que este imóvel pode oferecer para a sua nova morada ou investimento.São Paulo - SPApresentamos este impressionante apartamento de 2 quartos no bairro do Brás, em São Paulo. Localizado em um condomínio completo, o Edifício Piscine Station Resort Brás, oferece uma excelente oportunidade de investimento ou moradia. Com uma área total de 50 m², este apartamento padrão apresenta uma planta funcional e bem aproveitada, ideal para quem busca um imóvel prático e confortável. As acomodações contam com cozinha equipada, sala espaçosa e quartos com armários embutidos, proporcionando todo o necessário para uma vida tranquila e organizada. O andar alto garante uma vista privilegiada e maior privacidade. O condomínio, por sua vez, dispõe de diversas comodidades, como churrasqueira, piscina, playground, salão de festas, quadra poliesportiva, sauna úmida, brinquedoteca, SPA, academia e portaria 24 horas, agregando ainda mais valor e qualidade de vida para os moradores. Com um valor de venda de R$ 680.000, este apartamento representa uma excelente oportunidade no mercado imobiliário da região do Brás. Sua localização estratégica permite fácil acesso a transporte público, comércio, serviços e áreas de lazer, tornando-o ideal para quem procura praticidade e conforto. Não perca a chance de conhecer de perto este apartamento. Agende uma visita e descubra todas as vantagens que este imóvel pode oferecer para a sua nova morada ou investimento.
Rua Domingos Paiva, 152 - BrásApartamento 59m² Varanda com Churrasqueira Ar condicionado 02 dormitórios sendo 1 suíte 01vagaSão Paulo - SPApartamento 59m² Varanda com Churrasqueira Ar condicionado 02 dormitórios sendo 1 suíte 01vaga
Rua Dona Ana Neri, 1345 - CambuciApartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro.São Paulo - SPApartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro. Apartamento com 2 dormitórios, banheiro, sala duplo ambiente, cozinha e área de serviço, todos com móveis planejados. No valor do condomínio estão inclusos água e gás encanado. Ótima localização, fácil acesso ao centro, av paulista, aclimação, vila mariana Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste. A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906. Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850. Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes. O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo, já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy), liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados. Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga. Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. 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Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro.
Rua Caetano Pinto, 252 - BrásApresentamos este encantador apartamento localizado no bairro do Brás, região central de São Paulo. Com 40 m² de área total e 32 m² de área útil, este imóvel oferece uma excelente opção para quem busca conforto e praticidade. Com 2 quartos e 1 sala, o apartamento é ideal para um casal ou uma pequena família. A unidade conta com acabamentos de qualidade e uma planta funcional, distribuindo os espaços de forma eficiente. A cozinha é compacta, mas bem equipada, permitindo a preparação de refeições com facilidade. O banheiro é completo e bem cuidado. O apartamento está disponível para venda por R$ 320.000,00, um ótimo investimento considerando a privilegiada localização no Brás. Não perca a oportunidade de conhecer pessoalmente este encantador imóvel. Agende sua visita e conheça de perto todas as qualidades deste apartamento que pode se tornar seu novo lar. Brás é um bairro situado na Zona Central de São Paulo, no distrito homônimo e administrado pela Subprefeitura da Mooca. Se localiza próximo ao centro histórico da capital paulista. O bairro foi oficialmente fundado por Carlos Augusto Bresser, vereador paulistano. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Mooca. É um bairro comercial muito movimentado, que gera o interesse da população, a urbanização é a consequência da movimentação comercial e financeira do lugar. Possui duas estações de metrô, as estações Bresser-Mooca e Brás da Linha 3–Vermelha, estação integrada com a Estação Brás do Trem Metropolitano, das linhas 7–Rubi, 10–Turquesa (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), 11–Coral e 12–Safira (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil).[1] O Brás encapsula a essência de São Paulo: uma cidade de contrastes e diversidade, onde o tradicional e o moderno coexistem lado a lado. Com sua rica história, diversidade cultural e importância econômica, o bairro continua a ser uma parte vital da dinâmica urbana da cidade, refletindo as mudanças e desafios de uma metrópole em constante evolução.[2][1] História O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, é um verdadeiro caldeirão de histórias e culturas.[3] Originalmente conhecido por suas chácaras, o Brás começou a se desenvolver como um bairro urbano no final do século XIX, especialmente com a chegada dos imigrantes italianos, que se estabeleceram ali para trabalhar nas fábricas e indústrias paulistanas.[2] Esses primeiros habitantes construíram igrejas, negócios e residências, moldando o caráter do bairro e transformando-o em uma extensão da cultura italiana dentro de São Paulo.[4] O bairro foi batizado em homenagem ao português José Brás, um dos proprietários de chácaras na época de sua fundação e responsável pela construção da Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho.[5] Benedito Calixto - Igreja do Brás em 1860. Mapa do bairro em 1929, na época grafado como Braz Imigrantes europeus posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. Nos registros oficiais, o nome Brás aparece quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus do Matosinho, em uma chácara de José Braz, escrito dessa forma, com “z”. Esse personagem, aliás, possui referências em atas da Câmara dos Vereadores do ano de 1769, quando várias petições foram despachadas em seu nome.[6] A chácara, que ficava à margem de uma estrada, era conhecida como “Caminhos do José Braz”. No dia 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Braz tornou-se a sua matriz: nascia o bairro do Brás.[1][4] Anos mais tarde, essa região seria conhecida como a Rua do Braz e, hoje, carrega o nome de Avenida Rangel Pestana. Nessa época, a cidade de São Paulo não possuía mais do que 30 ruas e, por ser uma cidade muito pacata e tranquila, foi escolhida em 11 de agosto de 1827, junto com a cidade de Olinda (Pernambuco), para sediar uma grande Academia de Direito.[6] Além disso, nas imediações do Brás existiam várias chácaras de famílias ricas da época, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, que pertencera à Marquesa de Santos.[4][7][6] Foi no Brás que surgiu a famosa Hospedaria dos Imigrantes (atual Museu da Imigração do Estado de São Paulo), que servia de abrigo aos estrangeiros que desembarcavam em Santos e eram encaminhados, de trem, para o abrigo de onde partiam para as lavouras de café no interior do Estado.[7] Entretanto, muitos imigrantes preferiram ficar na capital, o que transformou o bairro em um local onde a influência italiana[7] se fez sentir de maneira mais aguda.[3] Vale o destaque que, em 1903, uma nova e maior igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi inaugurada. A antiga, construída por José Braz e reformada em 1803 por José Corrêa de Morais, acabou demolida no ano seguinte.[4] A partir de então, as fábricas se juntaram ao café e o bairro começou a crescer.[3] Os italianos montaram suas pequenas manufaturas e o progresso chegou depressa. Em 1886, o bairro tinha 6 mil habitantes e, em sete anos, esse número quintuplicou. Vale o destaque que o Brás era uma “pequena Itália” perdida em São Paulo.[3] O desenvolvimento, devido ao tamanho que o bairro estava tomando, era inevitável e a construção do Metrô na década de 1970 modificou a paisagem do lugar.[6] Mais de 900 imóveis tiveram que ser demolidos e, posteriormente, prédios foram erguidos perto do Metrô. O segmento de confecção despontou na região nos anos 70 e, nos dias de hoje, o Brás já nem se parece com o que existia no século XVIII. Uma das poucas tradições da região que ainda permanece viva é a festa de São Vito, comemorada nas ruas do bairro desde sua criação em 1919.[2] Moinho Matarazzo, bombardeado na Revolta Paulista de 1924, pertencente as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM). Samba do Arnesto de Adoniran Barbosa: "O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás..." GRES Colorado do Brás Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios.[8] Durante o governo de Getúlio Vargas em 1943, o Brás, teve o ponta pé inicial do ensino técnico do Brasil. No dia 02 de agosto, de 1943, foi inaugurada a primeira escola SENAI, conhecida como SENAI "Roberto Simonsen"[9]. Cultura geral O Brás também está ligado à história do futebol no Brasil. O bairro foi cenário do primeiro jogo oficial de futebol no país, organizado por Charles Miller, considerado o “pai” do futebol brasileiro. Esse evento simbólico representa a importância do Brás não apenas como um espaço de trabalho e moradia, mas também como um marco cultural para São Paulo e o país.[10] O bairro é também um ícone na música e na literatura brasileiras. O famoso compositor Adoniran Barbosa eternizou o Brás em suas canções, como "Samba do Arnesto", que capturam o espírito vibrante e a vida cotidiana da região.[11] Além disso, o bairro frequentemente aparece em obras literárias e artísticas que buscam retratar a diversidade e a complexidade de São Paulo.[12] Outro fato curioso relacionado ao bairro é a origem da expressão “terminou em pizza”, que surgiu nos anos 1960 após uma reunião na Pizzaria Castelões, onde dirigentes do Palmeiras resolveram desentendimentos de maneira amistosa. A frase virou uma gíria nacional, referindo-se à resolução de conflitos de forma pacífica.[2] A Colorado do Brás é uma tradicional escola de samba do bairro, conhecida por sua participação ativa no Carnaval de São Paulo. Fundada em 1975, a escola tem desempenhado um papel importante na promoção da cultura local e na celebração da diversidade do bairro. Seus desfiles são conhecidos por exibir temas que refletem a história e as tradições do Brás, atraindo espectadores de toda a cidade.[12] Distrito de compras populares O grande impulso para o crescimento do Brás veio com a chegada das ferrovias no final do século XIX. A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil e da São Paulo Railway transformou o bairro em um importante ponto de conexão para o transporte de mercadorias e pessoas. Isso atraiu trabalhadores e comerciantes, estimulando a urbanização e o desenvolvimento econômico da região.[11] Estação Brás do Metrô. Largo da Concórdia Vendedores ambulantes, Largo da Concórdia Monumento ao Migrante Nordestino, Largo da Concórdia Durante o início do século XX, o Brás tornou-se um dos principais pontos de chegada para imigrantes italianos que fugiam da pobreza na Europa. Esses imigrantes desempenharam um papel crucial na moldagem do caráter do bairro, trazendo suas tradições, gastronomia e cultura, que ainda são evidentes nas ruas e estabelecimentos locais. Posteriormente, outras ondas de imigração, incluindo portugueses, espanhóis, sírios, libaneses, japoneses e, mais recentemente, bolivianos, contribuíram para a rica tapeçaria cultural do Brás.[13][10] A partir da segunda metade do século XX, o Brás consolidou-se como um dos principais centros comerciais de São Paulo, especialmente conhecido por sua grande quantidade de lojas de atacado e varejo de roupas. Originalmente, o bairro era uma área predominantemente industrial, com grandes galpões e fábricas que impulsionaram o desenvolvimento econômico da região.[11] Essas construções antigas ainda são visíveis e servem como lembranças de um passado industrial que moldou o caráter do bairro.[3] A região conta com uma infinidade de ruas e galerias comerciais que atraem compradores de todo o Brasil, especialmente durante as temporadas de moda.[10] O desenvolvimento do Brás como um centro de comércio começou no final do século XIX e início do século XX, com a chegada de imigrantes italianos que estabeleceram pequenas fábricas e lojas na região.[11] A proximidade com a ferrovia facilitou o transporte de mercadorias, contribuindo para o crescimento do comércio local. Com o tempo, o Brás se consolidou como um importante polo de confecção e atacado, especialmente de vestuário.[14] As principais ruas de compras do Brás incluem a Rua Oriente, Largo da Concórdia, Rua Maria Marcolina, e Rua Silva Teles, entre outras.[14] Essas vias são conhecidas por suas inúmeras lojas de roupas, calçados e acessórios, que oferecem produtos tanto no varejo quanto no atacado. A Feirinha da Madrugada é um dos eventos mais famosos da região, onde comerciantes e consumidores se reúnem nas primeiras horas do dia para negociar produtos a preços competitivos.[15][6] Um dos destaques do Largo da Concórdia é o Monumento ao Migrante, que foi erigido para homenagear os muitos migrantes que contribuíram para o desenvolvimento de São Paulo.[15] Este monumento simboliza a importância dos migrantes na formação da identidade cultural e econômica da cidade, especialmente em bairros como o Brás, que historicamente acolheram diversas ondas de imigração.[16] Hoje, o Largo da Concórdia continua a ser um espaço vital para a comunidade local. Além de ser um ponto de passagem para aqueles que utilizam o transporte público, a praça é utilizada para eventos comunitários e atividades culturais. Sua localização estratégica no coração do Brás faz dela um local ideal para o comércio e a interação social.[17][12] Atualidade Museu da Imigração do Estado de São Paulo O bairro é atendido por 4 linhas da CPTM. O Brás é também um centro cultural e educacional significativo. O Museu da Imigração do Estado de São Paulo, localizado na antiga Hospedaria dos Imigrantes, é um dos principais equipamentos culturais do bairro. Ele preserva e conta a história dos milhões de imigrantes que chegaram ao Brasil e passaram por São Paulo, oferecendo exposições permanentes e temporárias, além de atividades educativas.[11] O Centro de Memória do Brás busca preservar a história e a memória do bairro, oferecendo uma coleção de documentos, fotografias e relatos orais.[18] Além disso, o bairro abriga várias escolas e centros educacionais que não apenas oferecem educação formal, mas também promovem atividades culturais e artísticas, refletindo a diversidade do bairro.[15] Com o crescimento urbano, o Brás continua se reinventando, mesclando suas raízes históricas com a modernização. Novos empreendimentos habitacionais surgem no bairro, atraindo moradores que buscam uma localização central e bem-servida por transporte e comércio.[18] Além disso, o bairro é um mosaico de culturas, com forte presença de comunidades bolivianas e asiáticas que contribuem para a diversidade de comércios e serviços na região. O bairro é o líder no número de microempreendedores de São Paulo, somando mais de 8 mil pessoas.[16] Apresenta mais de dez shoppings em funcionamento, do total de MEIs ativos na capital, 42.777 atuam no setor de comércio varejista de roupas e acessórios, totalizando cerca de 6%. Nos últimos cinco anos, 66 mil pessoas iniciaram um empreendimento neste ramo.[19] No dia 27 de setembro de 2015, aconteceu um incêndio de grande proporção em um Shopping no Brás.[20][15][12] Bairro religioso Assembléia de Deus Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus Templo de Salomão Culto na Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus Sede Administrativa da Congregação Cristã no Brasil O movimento neopentecostal no Brasil começou a ganhar força nas décadas de 1970 e 1980, caracterizado por uma abordagem mais moderna e midiática do cristianismo, com ênfase em temas como prosperidade financeira e cura divina.[8] Este movimento se destacou por sua capacidade de atrair grandes multidões e por sua presença marcante em áreas urbanas, como o bairro do Brás em São Paulo. O bairro do Brás tem visto um aumento significativo no número de templos evangélicos, duplicando desde 2009. Apesar desse crescimento, o Brás ainda é o bairro mais católico entre os dez distritos da região central de São Paulo, com 62% dos habitantes se identificando como católicos, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha de 2008. Em poucos metros percorridos, é possível encontrar igrejas pentecostais, neopentecostais e tradicionais, variando de pequenas congregações a grandes sedes que reúnem milhares de fiéis.[8] A Avenida Celso Garcia é notável pelo crescente número de igrejas evangélicas. Em seis quarteirões, é possível encontrar oito igrejas, conforme reportagem da revista Veja. O crescimento de novos ministérios é frequentemente resultado de divisões em denominações maiores, como explica o sociólogo Gedeon Freire de Alencar: “Atualmente, existe uma absoluta fragmentação religiosa.[18] O pastor faz parte de uma facção. Se começa a não gostar do modelo, sai e monta outro.” Uma das mais proeminentes denominações neopentecostais é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada por Edir Macedo em 1977. A IURD rapidamente se expandiu, estabelecendo milhares de templos em todo o Brasil e no exterior. A igreja é conhecida por sua forte presença midiática, incluindo a propriedade da TV Record, e por suas práticas de arrecadação de fundos, que muitas vezes são alvo de críticas.[21] [22] O Templo de Salomão, é um dos marcos mais significativos da presença neopentecostal em São Paulo. Inaugurado em 31 de julho de 2014, o templo é uma réplica moderna do antigo Templo de Salomão descrito na Bíblia, e foi construído a um custo de aproximadamente 680 milhões de reais, financiado por doações dos fiéis. Com capacidade para 10.000 pessoas, o templo não é apenas um local de culto, mas também um símbolo de poder e influência da IURD.[21] O projeto do arquiteto Rogério Silva de Araújo possui uma área construída de 100 mil m², sendo quatro vezes maior que o Santuário Nacional de Aparecida, transformando a área em um ponto de interesse turístico e religioso.[8] A Assembleia de Deus é uma das maiores denominações evangélicas do Brasil, com uma presença significativa no bairro do Brás. A unidade do bairro, também conhecida como Ministério de Madureira, é uma das principais congregações da denominação na região. Localizada na Avenida Celso Garcia, a igreja é um ponto de referência para a comunidade evangélica local, oferecendo uma variedade de serviços religiosos e sociais. Conhecida por seu envolvimento ativo na comunidade, promovendo eventos e atividades que visam o bem-estar espiritual e social dos seus membros possui um tempo de capacidade para 5.000 pessoas.[8] Quase em frente, encontra-seno Cenáculo do Espírito Santo da Igreja Universal do Reino de Deus e o Templo de Salomão.[21] A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, possui uma presença marcante no bairro do Brás, em São Paulo.[22] A sede da igreja está situada nesta região central, que é um ponto estratégico para a congregação devido à sua acessibilidade e visibilidade. O templo foi inaugurado em 2014 e é uma das maiores estruturas religiosas da área. Com mais de 46 mil metros quadrados de área construída, o templo tem capacidade para acomodar cerca de 20 mil pessoas.[21] Esta grande capacidade permite que a igreja realize cultos e eventos que atraem milhares de fiéis, consolidando sua presença no cenário religioso. O prédio, que anteriormente abrigava uma fábrica de embalagens metálicas da família Matarazzo, está sob risco de interdição pela prefeitura.[8] A Renascer em Cristo, por sua vez, após o desabamento trágico do teto de sua sede no Cambuci, mais de dois anos atrás, inaugurou em outubro do ano passado o Renascer Hall, um galpão na Rua Doutor Almeida Lima que é a sede temporária do grupo e conta com design digno de uma casa de shows.[8] Igreja de Bom Jesus do Brás Mesquita do Brás O bairro também é um local de grande diversidade religiosa, refletindo a rica tapeçaria cultural da cidade. Além das igrejas neopentecostais, o Brás abriga uma variedade de outras instituições religiosas que atendem a diferentes comunidades de fé.[21] Igrejas Católicas: O Brás é historicamente um bairro com forte presença católica. A Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho, uma das mais antigas da região, é um marco importante para a comunidade católica local.[8] Comunidade Judaica: Embora a presença judaica no Brás não seja tão grande quanto em outros bairros de São Paulo, a comunidade judaica tem uma presença histórica na cidade, com sinagogas e centros comunitários próximos.[22] Mesquitas: A Mesquita do Brás, oficialmente conhecida como Mesquita Mohammad Mensageiro de Deus, é um importante centro para a comunidade muçulmana em São Paulo, servindo como um local de culto e encontro para muçulmanos de diversas origens.[21] Além dessas, o Brás também abriga centros de outras tradições religiosas, como centros espíritas e templos de religiões afro-brasileiras, exemplificando a convivência pacífica entre diferentes comunidades de fé. Zona Cerealista Zona Cerealista Mercado Municipal de São Paulo e a Zona Cerealista. A Zona Cerealista de São Paulo está localizada no bairro, próxima ao Parque Dom Pedro II e ao Mercado Municipal de São Paulo. Ela se estende principalmente ao longo da Rua Santa Rosa e da Avenida Mercúrio. Esta área é conhecida por seus diversos empórios e lojas que oferecem uma ampla variedade de produtos naturais, grãos, e alimentos a granel, tornando-se um destino popular para quem busca uma alimentação saudável.[23] A região começou a se desenvolver como um polo comercial devido à sua proximidade com o centro da cidade e as facilidades de transporte, que incluíam linhas ferroviárias e rodoviárias.[13] Isso permitiu que comerciantes se estabelecessem ali para distribuir produtos alimentícios para toda a cidade e outras regiões do Brasil. Com o passar dos anos, a Zona Cerealista se especializou na venda de produtos a granel, como grãos, cereais, especiarias, e produtos naturais. Essa especialização atraiu tanto consumidores finais quanto pequenos comerciantes que buscavam produtos de qualidade a preços competitivos. Hoje, a Zona Cerealista é conhecida como um "paraíso das compras gastronômicas" em São Paulo, oferecendo uma vasta gama de produtos que vão desde itens básicos até produtos gourmet e importados.[13] A área continua a ser um ponto de referência para quem busca alimentos naturais e orgânicos, com várias lojas e empórios que atendem tanto o público local quanto turistas.[16][24] Imigrantes do século XXI O Brás é um dos bairros mais conhecidos por abrigar uma grande diversidade de imigrantes, incluindo uma significativa população africana (Angola e Nigéria). Este bairro é um importante centro comercial e oferece diversas oportunidades de trabalho, especialmente no setor de confecções, o que atrai muitos imigrantes em busca de emprego.[25] Atrai muitos imigrantes bolivianos que trabalham no setor têxtil, especialmente em confecções e costura. A presença boliviana é visível nas ruas, com lojas e restaurantes que oferecem produtos e culinária típicos da Bolívia.[26] Os haitianos, que começaram a chegar em maior número após o Sismo do Haiti de 2010, também se estabeleceram no bairro devido acesso a empregos no setor de serviços e na construção civil, além de possuírem uma infraestrutura que facilita a integração dos imigrantes, como igrejas e organizações comunitárias que prestam assistência social e jurídica.[27] ReferênciasBrás é um bairro situado na Zona Central de São Paulo, no distrito homônimo e administrado pela Subprefeitura da Mooca. Se localiza próximo ao centro histórico da capital paulista. O bairro foi oficialmente fundado por Carlos Augusto Bresser, vereador paulistano. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Mooca. É um bairro comercial muito movimentado, que gera o interesse da população, a urbanização é a consequência da movimentação comercial e financeira do lugar. Possui duas estações de metrô, as estações Bresser-Mooca e Brás da Linha 3–Vermelha, estação integrada com a Estação Brás do Trem Metropolitano, das linhas 7–Rubi, 10–Turquesa (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), 11–Coral e 12–Safira (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil).[1] O Brás encapsula a essência de São Paulo: uma cidade de contrastes e diversidade, onde o tradicional e o moderno coexistem lado a lado. Com sua rica história, diversidade cultural e importância econômica, o bairro continua a ser uma parte vital da dinâmica urbana da cidade, refletindo as mudanças e desafios de uma metrópole em constante evolução.[2][1] História O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, é um verdadeiro caldeirão de histórias e culturas.[3] Originalmente conhecido por suas chácaras, o Brás começou a se desenvolver como um bairro urbano no final do século XIX, especialmente com a chegada dos imigrantes italianos, que se estabeleceram ali para trabalhar nas fábricas e indústrias paulistanas.[2] Esses primeiros habitantes construíram igrejas, negócios e residências, moldando o caráter do bairro e transformando-o em uma extensão da cultura italiana dentro de São Paulo.[4] O bairro foi batizado em homenagem ao português José Brás, um dos proprietários de chácaras na época de sua fundação e responsável pela construção da Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho.[5] Benedito Calixto - Igreja do Brás em 1860. Mapa do bairro em 1929, na época grafado como Braz Imigrantes europeus posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. Nos registros oficiais, o nome Brás aparece quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus do Matosinho, em uma chácara de José Braz, escrito dessa forma, com “z”. Esse personagem, aliás, possui referências em atas da Câmara dos Vereadores do ano de 1769, quando várias petições foram despachadas em seu nome.[6] A chácara, que ficava à margem de uma estrada, era conhecida como “Caminhos do José Braz”. No dia 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Braz tornou-se a sua matriz: nascia o bairro do Brás.[1][4] Anos mais tarde, essa região seria conhecida como a Rua do Braz e, hoje, carrega o nome de Avenida Rangel Pestana. Nessa época, a cidade de São Paulo não possuía mais do que 30 ruas e, por ser uma cidade muito pacata e tranquila, foi escolhida em 11 de agosto de 1827, junto com a cidade de Olinda (Pernambuco), para sediar uma grande Academia de Direito.[6] Além disso, nas imediações do Brás existiam várias chácaras de famílias ricas da época, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, que pertencera à Marquesa de Santos.[4][7][6] Foi no Brás que surgiu a famosa Hospedaria dos Imigrantes (atual Museu da Imigração do Estado de São Paulo), que servia de abrigo aos estrangeiros que desembarcavam em Santos e eram encaminhados, de trem, para o abrigo de onde partiam para as lavouras de café no interior do Estado.[7] Entretanto, muitos imigrantes preferiram ficar na capital, o que transformou o bairro em um local onde a influência italiana[7] se fez sentir de maneira mais aguda.[3] Vale o destaque que, em 1903, uma nova e maior igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi inaugurada. A antiga, construída por José Braz e reformada em 1803 por José Corrêa de Morais, acabou demolida no ano seguinte.[4] A partir de então, as fábricas se juntaram ao café e o bairro começou a crescer.[3] Os italianos montaram suas pequenas manufaturas e o progresso chegou depressa. Em 1886, o bairro tinha 6 mil habitantes e, em sete anos, esse número quintuplicou. Vale o destaque que o Brás era uma “pequena Itália” perdida em São Paulo.[3] O desenvolvimento, devido ao tamanho que o bairro estava tomando, era inevitável e a construção do Metrô na década de 1970 modificou a paisagem do lugar.[6] Mais de 900 imóveis tiveram que ser demolidos e, posteriormente, prédios foram erguidos perto do Metrô. O segmento de confecção despontou na região nos anos 70 e, nos dias de hoje, o Brás já nem se parece com o que existia no século XVIII. Uma das poucas tradições da região que ainda permanece viva é a festa de São Vito, comemorada nas ruas do bairro desde sua criação em 1919.[2] Moinho Matarazzo, bombardeado na Revolta Paulista de 1924, pertencente as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM). Samba do Arnesto de Adoniran Barbosa: "O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás..." GRES Colorado do Brás Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios.[8] Durante o governo de Getúlio Vargas em 1943, o Brás, teve o ponta pé inicial do ensino técnico do Brasil. No dia 02 de agosto, de 1943, foi inaugurada a primeira escola SENAI, conhecida como SENAI "Roberto Simonsen"[9]. Cultura geral O Brás também está ligado à história do futebol no Brasil. O bairro foi cenário do primeiro jogo oficial de futebol no país, organizado por Charles Miller, considerado o “pai” do futebol brasileiro. Esse evento simbólico representa a importância do Brás não apenas como um espaço de trabalho e moradia, mas também como um marco cultural para São Paulo e o país.[10] O bairro é também um ícone na música e na literatura brasileiras. O famoso compositor Adoniran Barbosa eternizou o Brás em suas canções, como "Samba do Arnesto", que capturam o espírito vibrante e a vida cotidiana da região.[11] Além disso, o bairro frequentemente aparece em obras literárias e artísticas que buscam retratar a diversidade e a complexidade de São Paulo.[12] Outro fato curioso relacionado ao bairro é a origem da expressão “terminou em pizza”, que surgiu nos anos 1960 após uma reunião na Pizzaria Castelões, onde dirigentes do Palmeiras resolveram desentendimentos de maneira amistosa. A frase virou uma gíria nacional, referindo-se à resolução de conflitos de forma pacífica.[2] A Colorado do Brás é uma tradicional escola de samba do bairro, conhecida por sua participação ativa no Carnaval de São Paulo. Fundada em 1975, a escola tem desempenhado um papel importante na promoção da cultura local e na celebração da diversidade do bairro. Seus desfiles são conhecidos por exibir temas que refletem a história e as tradições do Brás, atraindo espectadores de toda a cidade.[12] Distrito de compras populares O grande impulso para o crescimento do Brás veio com a chegada das ferrovias no final do século XIX. A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil e da São Paulo Railway transformou o bairro em um importante ponto de conexão para o transporte de mercadorias e pessoas. Isso atraiu trabalhadores e comerciantes, estimulando a urbanização e o desenvolvimento econômico da região.[11] Estação Brás do Metrô. Largo da Concórdia Vendedores ambulantes, Largo da Concórdia Monumento ao Migrante Nordestino, Largo da Concórdia Durante o início do século XX, o Brás tornou-se um dos principais pontos de chegada para imigrantes italianos que fugiam da pobreza na Europa. Esses imigrantes desempenharam um papel crucial na moldagem do caráter do bairro, trazendo suas tradições, gastronomia e cultura, que ainda são evidentes nas ruas e estabelecimentos locais. Posteriormente, outras ondas de imigração, incluindo portugueses, espanhóis, sírios, libaneses, japoneses e, mais recentemente, bolivianos, contribuíram para a rica tapeçaria cultural do Brás.[13][10] A partir da segunda metade do século XX, o Brás consolidou-se como um dos principais centros comerciais de São Paulo, especialmente conhecido por sua grande quantidade de lojas de atacado e varejo de roupas. Originalmente, o bairro era uma área predominantemente industrial, com grandes galpões e fábricas que impulsionaram o desenvolvimento econômico da região.[11] Essas construções antigas ainda são visíveis e servem como lembranças de um passado industrial que moldou o caráter do bairro.[3] A região conta com uma infinidade de ruas e galerias comerciais que atraem compradores de todo o Brasil, especialmente durante as temporadas de moda.[10] O desenvolvimento do Brás como um centro de comércio começou no final do século XIX e início do século XX, com a chegada de imigrantes italianos que estabeleceram pequenas fábricas e lojas na região.[11] A proximidade com a ferrovia facilitou o transporte de mercadorias, contribuindo para o crescimento do comércio local. Com o tempo, o Brás se consolidou como um importante polo de confecção e atacado, especialmente de vestuário.[14] As principais ruas de compras do Brás incluem a Rua Oriente, Largo da Concórdia, Rua Maria Marcolina, e Rua Silva Teles, entre outras.[14] Essas vias são conhecidas por suas inúmeras lojas de roupas, calçados e acessórios, que oferecem produtos tanto no varejo quanto no atacado. A Feirinha da Madrugada é um dos eventos mais famosos da região, onde comerciantes e consumidores se reúnem nas primeiras horas do dia para negociar produtos a preços competitivos.[15][6] Um dos destaques do Largo da Concórdia é o Monumento ao Migrante, que foi erigido para homenagear os muitos migrantes que contribuíram para o desenvolvimento de São Paulo.[15] Este monumento simboliza a importância dos migrantes na formação da identidade cultural e econômica da cidade, especialmente em bairros como o Brás, que historicamente acolheram diversas ondas de imigração.[16] Hoje, o Largo da Concórdia continua a ser um espaço vital para a comunidade local. Além de ser um ponto de passagem para aqueles que utilizam o transporte público, a praça é utilizada para eventos comunitários e atividades culturais. Sua localização estratégica no coração do Brás faz dela um local ideal para o comércio e a interação social.[17][12] Atualidade Museu da Imigração do Estado de São Paulo O bairro é atendido por 4 linhas da CPTM. O Brás é também um centro cultural e educacional significativo. O Museu da Imigração do Estado de São Paulo, localizado na antiga Hospedaria dos Imigrantes, é um dos principais equipamentos culturais do bairro. Ele preserva e conta a história dos milhões de imigrantes que chegaram ao Brasil e passaram por São Paulo, oferecendo exposições permanentes e temporárias, além de atividades educativas.[11] O Centro de Memória do Brás busca preservar a história e a memória do bairro, oferecendo uma coleção de documentos, fotografias e relatos orais.[18] Além disso, o bairro abriga várias escolas e centros educacionais que não apenas oferecem educação formal, mas também promovem atividades culturais e artísticas, refletindo a diversidade do bairro.[15] Com o crescimento urbano, o Brás continua se reinventando, mesclando suas raízes históricas com a modernização. Novos empreendimentos habitacionais surgem no bairro, atraindo moradores que buscam uma localização central e bem-servida por transporte e comércio.[18] Além disso, o bairro é um mosaico de culturas, com forte presença de comunidades bolivianas e asiáticas que contribuem para a diversidade de comércios e serviços na região. O bairro é o líder no número de microempreendedores de São Paulo, somando mais de 8 mil pessoas.[16] Apresenta mais de dez shoppings em funcionamento, do total de MEIs ativos na capital, 42.777 atuam no setor de comércio varejista de roupas e acessórios, totalizando cerca de 6%. Nos últimos cinco anos, 66 mil pessoas iniciaram um empreendimento neste ramo.[19] No dia 27 de setembro de 2015, aconteceu um incêndio de grande proporção em um Shopping no Brás.[20][15][12] Bairro religioso Assembléia de Deus Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus Templo de Salomão Culto na Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus Sede Administrativa da Congregação Cristã no Brasil O movimento neopentecostal no Brasil começou a ganhar força nas décadas de 1970 e 1980, caracterizado por uma abordagem mais moderna e midiática do cristianismo, com ênfase em temas como prosperidade financeira e cura divina.[8] Este movimento se destacou por sua capacidade de atrair grandes multidões e por sua presença marcante em áreas urbanas, como o bairro do Brás em São Paulo. O bairro do Brás tem visto um aumento significativo no número de templos evangélicos, duplicando desde 2009. Apesar desse crescimento, o Brás ainda é o bairro mais católico entre os dez distritos da região central de São Paulo, com 62% dos habitantes se identificando como católicos, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha de 2008. Em poucos metros percorridos, é possível encontrar igrejas pentecostais, neopentecostais e tradicionais, variando de pequenas congregações a grandes sedes que reúnem milhares de fiéis.[8] A Avenida Celso Garcia é notável pelo crescente número de igrejas evangélicas. Em seis quarteirões, é possível encontrar oito igrejas, conforme reportagem da revista Veja. O crescimento de novos ministérios é frequentemente resultado de divisões em denominações maiores, como explica o sociólogo Gedeon Freire de Alencar: “Atualmente, existe uma absoluta fragmentação religiosa.[18] O pastor faz parte de uma facção. Se começa a não gostar do modelo, sai e monta outro.” Uma das mais proeminentes denominações neopentecostais é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada por Edir Macedo em 1977. A IURD rapidamente se expandiu, estabelecendo milhares de templos em todo o Brasil e no exterior. A igreja é conhecida por sua forte presença midiática, incluindo a propriedade da TV Record, e por suas práticas de arrecadação de fundos, que muitas vezes são alvo de críticas.[21] [22] O Templo de Salomão, é um dos marcos mais significativos da presença neopentecostal em São Paulo. Inaugurado em 31 de julho de 2014, o templo é uma réplica moderna do antigo Templo de Salomão descrito na Bíblia, e foi construído a um custo de aproximadamente 680 milhões de reais, financiado por doações dos fiéis. Com capacidade para 10.000 pessoas, o templo não é apenas um local de culto, mas também um símbolo de poder e influência da IURD.[21] O projeto do arquiteto Rogério Silva de Araújo possui uma área construída de 100 mil m², sendo quatro vezes maior que o Santuário Nacional de Aparecida, transformando a área em um ponto de interesse turístico e religioso.[8] A Assembleia de Deus é uma das maiores denominações evangélicas do Brasil, com uma presença significativa no bairro do Brás. A unidade do bairro, também conhecida como Ministério de Madureira, é uma das principais congregações da denominação na região. Localizada na Avenida Celso Garcia, a igreja é um ponto de referência para a comunidade evangélica local, oferecendo uma variedade de serviços religiosos e sociais. Conhecida por seu envolvimento ativo na comunidade, promovendo eventos e atividades que visam o bem-estar espiritual e social dos seus membros possui um tempo de capacidade para 5.000 pessoas.[8] Quase em frente, encontra-seno Cenáculo do Espírito Santo da Igreja Universal do Reino de Deus e o Templo de Salomão.[21] A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, possui uma presença marcante no bairro do Brás, em São Paulo.[22] A sede da igreja está situada nesta região central, que é um ponto estratégico para a congregação devido à sua acessibilidade e visibilidade. O templo foi inaugurado em 2014 e é uma das maiores estruturas religiosas da área. Com mais de 46 mil metros quadrados de área construída, o templo tem capacidade para acomodar cerca de 20 mil pessoas.[21] Esta grande capacidade permite que a igreja realize cultos e eventos que atraem milhares de fiéis, consolidando sua presença no cenário religioso. O prédio, que anteriormente abrigava uma fábrica de embalagens metálicas da família Matarazzo, está sob risco de interdição pela prefeitura.[8] A Renascer em Cristo, por sua vez, após o desabamento trágico do teto de sua sede no Cambuci, mais de dois anos atrás, inaugurou em outubro do ano passado o Renascer Hall, um galpão na Rua Doutor Almeida Lima que é a sede temporária do grupo e conta com design digno de uma casa de shows.[8] Igreja de Bom Jesus do Brás Mesquita do Brás O bairro também é um local de grande diversidade religiosa, refletindo a rica tapeçaria cultural da cidade. Além das igrejas neopentecostais, o Brás abriga uma variedade de outras instituições religiosas que atendem a diferentes comunidades de fé.[21] Igrejas Católicas: O Brás é historicamente um bairro com forte presença católica. A Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho, uma das mais antigas da região, é um marco importante para a comunidade católica local.[8] Comunidade Judaica: Embora a presença judaica no Brás não seja tão grande quanto em outros bairros de São Paulo, a comunidade judaica tem uma presença histórica na cidade, com sinagogas e centros comunitários próximos.[22] Mesquitas: A Mesquita do Brás, oficialmente conhecida como Mesquita Mohammad Mensageiro de Deus, é um importante centro para a comunidade muçulmana em São Paulo, servindo como um local de culto e encontro para muçulmanos de diversas origens.[21] Além dessas, o Brás também abriga centros de outras tradições religiosas, como centros espíritas e templos de religiões afro-brasileiras, exemplificando a convivência pacífica entre diferentes comunidades de fé. Zona Cerealista Zona Cerealista Mercado Municipal de São Paulo e a Zona Cerealista. A Zona Cerealista de São Paulo está localizada no bairro, próxima ao Parque Dom Pedro II e ao Mercado Municipal de São Paulo. Ela se estende principalmente ao longo da Rua Santa Rosa e da Avenida Mercúrio. Esta área é conhecida por seus diversos empórios e lojas que oferecem uma ampla variedade de produtos naturais, grãos, e alimentos a granel, tornando-se um destino popular para quem busca uma alimentação saudável.[23] A região começou a se desenvolver como um polo comercial devido à sua proximidade com o centro da cidade e as facilidades de transporte, que incluíam linhas ferroviárias e rodoviárias.[13] Isso permitiu que comerciantes se estabelecessem ali para distribuir produtos alimentícios para toda a cidade e outras regiões do Brasil. Com o passar dos anos, a Zona Cerealista se especializou na venda de produtos a granel, como grãos, cereais, especiarias, e produtos naturais. Essa especialização atraiu tanto consumidores finais quanto pequenos comerciantes que buscavam produtos de qualidade a preços competitivos. Hoje, a Zona Cerealista é conhecida como um "paraíso das compras gastronômicas" em São Paulo, oferecendo uma vasta gama de produtos que vão desde itens básicos até produtos gourmet e importados.[13] A área continua a ser um ponto de referência para quem busca alimentos naturais e orgânicos, com várias lojas e empórios que atendem tanto o público local quanto turistas.[16][24] Imigrantes do século XXI O Brás é um dos bairros mais conhecidos por abrigar uma grande diversidade de imigrantes, incluindo uma significativa população africana (Angola e Nigéria). Este bairro é um importante centro comercial e oferece diversas oportunidades de trabalho, especialmente no setor de confecções, o que atrai muitos imigrantes em busca de emprego.[25] Atrai muitos imigrantes bolivianos que trabalham no setor têxtil, especialmente em confecções e costura. A presença boliviana é visível nas ruas, com lojas e restaurantes que oferecem produtos e culinária típicos da Bolívia.[26] Os haitianos, que começaram a chegar em maior número após o Sismo do Haiti de 2010, também se estabeleceram no bairro devido acesso a empregos no setor de serviços e na construção civil, além de possuírem uma infraestrutura que facilita a integração dos imigrantes, como igrejas e organizações comunitárias que prestam assistência social e jurídica.[27] ReferênciasBrás é um bairro situado na Zona Central de São Paulo, no distrito homônimo e administrado pela Subprefeitura da Mooca. Se localiza próximo ao centro histórico da capital paulista. O bairro foi oficialmente fundado por Carlos Augusto Bresser, vereador paulistano. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Mooca. É um bairro comercial muito movimentado, que gera o interesse da população, a urbanização é a consequência da movimentação comercial e financeira do lugar. Possui duas estações de metrô, as estações Bresser-Mooca e Brás da Linha 3–Vermelha, estação integrada com a Estação Brás do Trem Metropolitano, das linhas 7–Rubi, 10–Turquesa (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), 11–Coral e 12–Safira (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil).[1] O Brás encapsula a essência de São Paulo: uma cidade de contrastes e diversidade, onde o tradicional e o moderno coexistem lado a lado. Com sua rica história, diversidade cultural e importância econômica, o bairro continua a ser uma parte vital da dinâmica urbana da cidade, refletindo as mudanças e desafios de uma metrópole em constante evolução.[2][1] História O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, é um verdadeiro caldeirão de histórias e culturas.[3] Originalmente conhecido por suas chácaras, o Brás começou a se desenvolver como um bairro urbano no final do século XIX, especialmente com a chegada dos imigrantes italianos, que se estabeleceram ali para trabalhar nas fábricas e indústrias paulistanas.[2] Esses primeiros habitantes construíram igrejas, negócios e residências, moldando o caráter do bairro e transformando-o em uma extensão da cultura italiana dentro de São Paulo.[4] O bairro foi batizado em homenagem ao português José Brás, um dos proprietários de chácaras na época de sua fundação e responsável pela construção da Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho.[5] Benedito Calixto - Igreja do Brás em 1860. Mapa do bairro em 1929, na época grafado como Braz Imigrantes europeus posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. Nos registros oficiais, o nome Brás aparece quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus do Matosinho, em uma chácara de José Braz, escrito dessa forma, com “z”. Esse personagem, aliás, possui referências em atas da Câmara dos Vereadores do ano de 1769, quando várias petições foram despachadas em seu nome.[6] A chácara, que ficava à margem de uma estrada, era conhecida como “Caminhos do José Braz”. No dia 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Braz tornou-se a sua matriz: nascia o bairro do Brás.[1][4] Anos mais tarde, essa região seria conhecida como a Rua do Braz e, hoje, carrega o nome de Avenida Rangel Pestana. Nessa época, a cidade de São Paulo não possuía mais do que 30 ruas e, por ser uma cidade muito pacata e tranquila, foi escolhida em 11 de agosto de 1827, junto com a cidade de Olinda (Pernambuco), para sediar uma grande Academia de Direito.[6] Além disso, nas imediações do Brás existiam várias chácaras de famílias ricas da época, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, que pertencera à Marquesa de Santos.[4][7][6] Foi no Brás que surgiu a famosa Hospedaria dos Imigrantes (atual Museu da Imigração do Estado de São Paulo), que servia de abrigo aos estrangeiros que desembarcavam em Santos e eram encaminhados, de trem, para o abrigo de onde partiam para as lavouras de café no interior do Estado.[7] Entretanto, muitos imigrantes preferiram ficar na capital, o que transformou o bairro em um local onde a influência italiana[7] se fez sentir de maneira mais aguda.[3] Vale o destaque que, em 1903, uma nova e maior igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi inaugurada. A antiga, construída por José Braz e reformada em 1803 por José Corrêa de Morais, acabou demolida no ano seguinte.[4] A partir de então, as fábricas se juntaram ao café e o bairro começou a crescer.[3] Os italianos montaram suas pequenas manufaturas e o progresso chegou depressa. Em 1886, o bairro tinha 6 mil habitantes e, em sete anos, esse número quintuplicou. Vale o destaque que o Brás era uma “pequena Itália” perdida em São Paulo.[3] O desenvolvimento, devido ao tamanho que o bairro estava tomando, era inevitável e a construção do Metrô na década de 1970 modificou a paisagem do lugar.[6] Mais de 900 imóveis tiveram que ser demolidos e, posteriormente, prédios foram erguidos perto do Metrô. O segmento de confecção despontou na região nos anos 70 e, nos dias de hoje, o Brás já nem se parece com o que existia no século XVIII. Uma das poucas tradições da região que ainda permanece viva é a festa de São Vito, comemorada nas ruas do bairro desde sua criação em 1919.[2] Moinho Matarazzo, bombardeado na Revolta Paulista de 1924, pertencente as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM). Samba do Arnesto de Adoniran Barbosa: "O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás..." GRES Colorado do Brás Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios.[8] Durante o governo de Getúlio Vargas em 1943, o Brás, teve o ponta pé inicial do ensino técnico do Brasil. No dia 02 de agosto, de 1943, foi inaugurada a primeira escola SENAI, conhecida como SENAI "Roberto Simonsen"[9]. Cultura geral O Brás também está ligado à história do futebol no Brasil. O bairro foi cenário do primeiro jogo oficial de futebol no país, organizado por Charles Miller, considerado o “pai” do futebol brasileiro. Esse evento simbólico representa a importância do Brás não apenas como um espaço de trabalho e moradia, mas também como um marco cultural para São Paulo e o país.[10] O bairro é também um ícone na música e na literatura brasileiras. O famoso compositor Adoniran Barbosa eternizou o Brás em suas canções, como "Samba do Arnesto", que capturam o espírito vibrante e a vida cotidiana da região.[11] Além disso, o bairro frequentemente aparece em obras literárias e artísticas que buscam retratar a diversidade e a complexidade de São Paulo.[12] Outro fato curioso relacionado ao bairro é a origem da expressão “terminou em pizza”, que surgiu nos anos 1960 após uma reunião na Pizzaria Castelões, onde dirigentes do Palmeiras resolveram desentendimentos de maneira amistosa. A frase virou uma gíria nacional, referindo-se à resolução de conflitos de forma pacífica.[2] A Colorado do Brás é uma tradicional escola de samba do bairro, conhecida por sua participação ativa no Carnaval de São Paulo. Fundada em 1975, a escola tem desempenhado um papel importante na promoção da cultura local e na celebração da diversidade do bairro. Seus desfiles são conhecidos por exibir temas que refletem a história e as tradições do Brás, atraindo espectadores de toda a cidade.[12] Distrito de compras populares O grande impulso para o crescimento do Brás veio com a chegada das ferrovias no final do século XIX. A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil e da São Paulo Railway transformou o bairro em um importante ponto de conexão para o transporte de mercadorias e pessoas. Isso atraiu trabalhadores e comerciantes, estimulando a urbanização e o desenvolvimento econômico da região.[11] Estação Brás do Metrô. Largo da Concórdia Vendedores ambulantes, Largo da Concórdia Monumento ao Migrante Nordestino, Largo da Concórdia Durante o início do século XX, o Brás tornou-se um dos principais pontos de chegada para imigrantes italianos que fugiam da pobreza na Europa. Esses imigrantes desempenharam um papel crucial na moldagem do caráter do bairro, trazendo suas tradições, gastronomia e cultura, que ainda são evidentes nas ruas e estabelecimentos locais. Posteriormente, outras ondas de imigração, incluindo portugueses, espanhóis, sírios, libaneses, japoneses e, mais recentemente, bolivianos, contribuíram para a rica tapeçaria culturSão Paulo - SPApresentamos este encantador apartamento localizado no bairro do Brás, região central de São Paulo. Com 40 m² de área total e 32 m² de área útil, este imóvel oferece uma excelente opção para quem busca conforto e praticidade. Com 2 quartos e 1 sala, o apartamento é ideal para um casal ou uma pequena família. A unidade conta com acabamentos de qualidade e uma planta funcional, distribuindo os espaços de forma eficiente. A cozinha é compacta, mas bem equipada, permitindo a preparação de refeições com facilidade. O banheiro é completo e bem cuidado. O apartamento está disponível para venda por R$ 320.000,00, um ótimo investimento considerando a privilegiada localização no Brás. Não perca a oportunidade de conhecer pessoalmente este encantador imóvel. Agende sua visita e conheça de perto todas as qualidades deste apartamento que pode se tornar seu novo lar. Brás é um bairro situado na Zona Central de São Paulo, no distrito homônimo e administrado pela Subprefeitura da Mooca. Se localiza próximo ao centro histórico da capital paulista. O bairro foi oficialmente fundado por Carlos Augusto Bresser, vereador paulistano. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Mooca. É um bairro comercial muito movimentado, que gera o interesse da população, a urbanização é a consequência da movimentação comercial e financeira do lugar. Possui duas estações de metrô, as estações Bresser-Mooca e Brás da Linha 3–Vermelha, estação integrada com a Estação Brás do Trem Metropolitano, das linhas 7–Rubi, 10–Turquesa (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), 11–Coral e 12–Safira (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil).[1] O Brás encapsula a essência de São Paulo: uma cidade de contrastes e diversidade, onde o tradicional e o moderno coexistem lado a lado. Com sua rica história, diversidade cultural e importância econômica, o bairro continua a ser uma parte vital da dinâmica urbana da cidade, refletindo as mudanças e desafios de uma metrópole em constante evolução.[2][1] História O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, é um verdadeiro caldeirão de histórias e culturas.[3] Originalmente conhecido por suas chácaras, o Brás começou a se desenvolver como um bairro urbano no final do século XIX, especialmente com a chegada dos imigrantes italianos, que se estabeleceram ali para trabalhar nas fábricas e indústrias paulistanas.[2] Esses primeiros habitantes construíram igrejas, negócios e residências, moldando o caráter do bairro e transformando-o em uma extensão da cultura italiana dentro de São Paulo.[4] O bairro foi batizado em homenagem ao português José Brás, um dos proprietários de chácaras na época de sua fundação e responsável pela construção da Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho.[5] Benedito Calixto - Igreja do Brás em 1860. Mapa do bairro em 1929, na época grafado como Braz Imigrantes europeus posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. Nos registros oficiais, o nome Brás aparece quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus do Matosinho, em uma chácara de José Braz, escrito dessa forma, com “z”. Esse personagem, aliás, possui referências em atas da Câmara dos Vereadores do ano de 1769, quando várias petições foram despachadas em seu nome.[6] A chácara, que ficava à margem de uma estrada, era conhecida como “Caminhos do José Braz”. No dia 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Braz tornou-se a sua matriz: nascia o bairro do Brás.[1][4] Anos mais tarde, essa região seria conhecida como a Rua do Braz e, hoje, carrega o nome de Avenida Rangel Pestana. Nessa época, a cidade de São Paulo não possuía mais do que 30 ruas e, por ser uma cidade muito pacata e tranquila, foi escolhida em 11 de agosto de 1827, junto com a cidade de Olinda (Pernambuco), para sediar uma grande Academia de Direito.[6] Além disso, nas imediações do Brás existiam várias chácaras de famílias ricas da época, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, que pertencera à Marquesa de Santos.[4][7][6] Foi no Brás que surgiu a famosa Hospedaria dos Imigrantes (atual Museu da Imigração do Estado de São Paulo), que servia de abrigo aos estrangeiros que desembarcavam em Santos e eram encaminhados, de trem, para o abrigo de onde partiam para as lavouras de café no interior do Estado.[7] Entretanto, muitos imigrantes preferiram ficar na capital, o que transformou o bairro em um local onde a influência italiana[7] se fez sentir de maneira mais aguda.[3] Vale o destaque que, em 1903, uma nova e maior igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi inaugurada. A antiga, construída por José Braz e reformada em 1803 por José Corrêa de Morais, acabou demolida no ano seguinte.[4] A partir de então, as fábricas se juntaram ao café e o bairro começou a crescer.[3] Os italianos montaram suas pequenas manufaturas e o progresso chegou depressa. Em 1886, o bairro tinha 6 mil habitantes e, em sete anos, esse número quintuplicou. Vale o destaque que o Brás era uma “pequena Itália” perdida em São Paulo.[3] O desenvolvimento, devido ao tamanho que o bairro estava tomando, era inevitável e a construção do Metrô na década de 1970 modificou a paisagem do lugar.[6] Mais de 900 imóveis tiveram que ser demolidos e, posteriormente, prédios foram erguidos perto do Metrô. O segmento de confecção despontou na região nos anos 70 e, nos dias de hoje, o Brás já nem se parece com o que existia no século XVIII. Uma das poucas tradições da região que ainda permanece viva é a festa de São Vito, comemorada nas ruas do bairro desde sua criação em 1919.[2] Moinho Matarazzo, bombardeado na Revolta Paulista de 1924, pertencente as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM). Samba do Arnesto de Adoniran Barbosa: "O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás..." GRES Colorado do Brás Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios.[8] Durante o governo de Getúlio Vargas em 1943, o Brás, teve o ponta pé inicial do ensino técnico do Brasil. No dia 02 de agosto, de 1943, foi inaugurada a primeira escola SENAI, conhecida como SENAI "Roberto Simonsen"[9]. Cultura geral O Brás também está ligado à história do futebol no Brasil. O bairro foi cenário do primeiro jogo oficial de futebol no país, organizado por Charles Miller, considerado o “pai” do futebol brasileiro. Esse evento simbólico representa a importância do Brás não apenas como um espaço de trabalho e moradia, mas também como um marco cultural para São Paulo e o país.[10] O bairro é também um ícone na música e na literatura brasileiras. O famoso compositor Adoniran Barbosa eternizou o Brás em suas canções, como "Samba do Arnesto", que capturam o espírito vibrante e a vida cotidiana da região.[11] Além disso, o bairro frequentemente aparece em obras literárias e artísticas que buscam retratar a diversidade e a complexidade de São Paulo.[12] Outro fato curioso relacionado ao bairro é a origem da expressão “terminou em pizza”, que surgiu nos anos 1960 após uma reunião na Pizzaria Castelões, onde dirigentes do Palmeiras resolveram desentendimentos de maneira amistosa. A frase virou uma gíria nacional, referindo-se à resolução de conflitos de forma pacífica.[2] A Colorado do Brás é uma tradicional escola de samba do bairro, conhecida por sua participação ativa no Carnaval de São Paulo. Fundada em 1975, a escola tem desempenhado um papel importante na promoção da cultura local e na celebração da diversidade do bairro. Seus desfiles são conhecidos por exibir temas que refletem a história e as tradições do Brás, atraindo espectadores de toda a cidade.[12] Distrito de compras populares O grande impulso para o crescimento do Brás veio com a chegada das ferrovias no final do século XIX. A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil e da São Paulo Railway transformou o bairro em um importante ponto de conexão para o transporte de mercadorias e pessoas. Isso atraiu trabalhadores e comerciantes, estimulando a urbanização e o desenvolvimento econômico da região.[11] Estação Brás do Metrô. Largo da Concórdia Vendedores ambulantes, Largo da Concórdia Monumento ao Migrante Nordestino, Largo da Concórdia Durante o início do século XX, o Brás tornou-se um dos principais pontos de chegada para imigrantes italianos que fugiam da pobreza na Europa. Esses imigrantes desempenharam um papel crucial na moldagem do caráter do bairro, trazendo suas tradições, gastronomia e cultura, que ainda são evidentes nas ruas e estabelecimentos locais. Posteriormente, outras ondas de imigração, incluindo portugueses, espanhóis, sírios, libaneses, japoneses e, mais recentemente, bolivianos, contribuíram para a rica tapeçaria cultural do Brás.[13][10] A partir da segunda metade do século XX, o Brás consolidou-se como um dos principais centros comerciais de São Paulo, especialmente conhecido por sua grande quantidade de lojas de atacado e varejo de roupas. Originalmente, o bairro era uma área predominantemente industrial, com grandes galpões e fábricas que impulsionaram o desenvolvimento econômico da região.[11] Essas construções antigas ainda são visíveis e servem como lembranças de um passado industrial que moldou o caráter do bairro.[3] A região conta com uma infinidade de ruas e galerias comerciais que atraem compradores de todo o Brasil, especialmente durante as temporadas de moda.[10] O desenvolvimento do Brás como um centro de comércio começou no final do século XIX e início do século XX, com a chegada de imigrantes italianos que estabeleceram pequenas fábricas e lojas na região.[11] A proximidade com a ferrovia facilitou o transporte de mercadorias, contribuindo para o crescimento do comércio local. Com o tempo, o Brás se consolidou como um importante polo de confecção e atacado, especialmente de vestuário.[14] As principais ruas de compras do Brás incluem a Rua Oriente, Largo da Concórdia, Rua Maria Marcolina, e Rua Silva Teles, entre outras.[14] Essas vias são conhecidas por suas inúmeras lojas de roupas, calçados e acessórios, que oferecem produtos tanto no varejo quanto no atacado. A Feirinha da Madrugada é um dos eventos mais famosos da região, onde comerciantes e consumidores se reúnem nas primeiras horas do dia para negociar produtos a preços competitivos.[15][6] Um dos destaques do Largo da Concórdia é o Monumento ao Migrante, que foi erigido para homenagear os muitos migrantes que contribuíram para o desenvolvimento de São Paulo.[15] Este monumento simboliza a importância dos migrantes na formação da identidade cultural e econômica da cidade, especialmente em bairros como o Brás, que historicamente acolheram diversas ondas de imigração.[16] Hoje, o Largo da Concórdia continua a ser um espaço vital para a comunidade local. Além de ser um ponto de passagem para aqueles que utilizam o transporte público, a praça é utilizada para eventos comunitários e atividades culturais. Sua localização estratégica no coração do Brás faz dela um local ideal para o comércio e a interação social.[17][12] Atualidade Museu da Imigração do Estado de São Paulo O bairro é atendido por 4 linhas da CPTM. O Brás é também um centro cultural e educacional significativo. O Museu da Imigração do Estado de São Paulo, localizado na antiga Hospedaria dos Imigrantes, é um dos principais equipamentos culturais do bairro. Ele preserva e conta a história dos milhões de imigrantes que chegaram ao Brasil e passaram por São Paulo, oferecendo exposições permanentes e temporárias, além de atividades educativas.[11] O Centro de Memória do Brás busca preservar a história e a memória do bairro, oferecendo uma coleção de documentos, fotografias e relatos orais.[18] Além disso, o bairro abriga várias escolas e centros educacionais que não apenas oferecem educação formal, mas também promovem atividades culturais e artísticas, refletindo a diversidade do bairro.[15] Com o crescimento urbano, o Brás continua se reinventando, mesclando suas raízes históricas com a modernização. Novos empreendimentos habitacionais surgem no bairro, atraindo moradores que buscam uma localização central e bem-servida por transporte e comércio.[18] Além disso, o bairro é um mosaico de culturas, com forte presença de comunidades bolivianas e asiáticas que contribuem para a diversidade de comércios e serviços na região. O bairro é o líder no número de microempreendedores de São Paulo, somando mais de 8 mil pessoas.[16] Apresenta mais de dez shoppings em funcionamento, do total de MEIs ativos na capital, 42.777 atuam no setor de comércio varejista de roupas e acessórios, totalizando cerca de 6%. Nos últimos cinco anos, 66 mil pessoas iniciaram um empreendimento neste ramo.[19] No dia 27 de setembro de 2015, aconteceu um incêndio de grande proporção em um Shopping no Brás.[20][15][12] Bairro religioso Assembléia de Deus Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus Templo de Salomão Culto na Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus Sede Administrativa da Congregação Cristã no Brasil O movimento neopentecostal no Brasil começou a ganhar força nas décadas de 1970 e 1980, caracterizado por uma abordagem mais moderna e midiática do cristianismo, com ênfase em temas como prosperidade financeira e cura divina.[8] Este movimento se destacou por sua capacidade de atrair grandes multidões e por sua presença marcante em áreas urbanas, como o bairro do Brás em São Paulo. O bairro do Brás tem visto um aumento significativo no número de templos evangélicos, duplicando desde 2009. Apesar desse crescimento, o Brás ainda é o bairro mais católico entre os dez distritos da região central de São Paulo, com 62% dos habitantes se identificando como católicos, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha de 2008. Em poucos metros percorridos, é possível encontrar igrejas pentecostais, neopentecostais e tradicionais, variando de pequenas congregações a grandes sedes que reúnem milhares de fiéis.[8] A Avenida Celso Garcia é notável pelo crescente número de igrejas evangélicas. Em seis quarteirões, é possível encontrar oito igrejas, conforme reportagem da revista Veja. O crescimento de novos ministérios é frequentemente resultado de divisões em denominações maiores, como explica o sociólogo Gedeon Freire de Alencar: “Atualmente, existe uma absoluta fragmentação religiosa.[18] O pastor faz parte de uma facção. Se começa a não gostar do modelo, sai e monta outro.” Uma das mais proeminentes denominações neopentecostais é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada por Edir Macedo em 1977. A IURD rapidamente se expandiu, estabelecendo milhares de templos em todo o Brasil e no exterior. A igreja é conhecida por sua forte presença midiática, incluindo a propriedade da TV Record, e por suas práticas de arrecadação de fundos, que muitas vezes são alvo de críticas.[21] [22] O Templo de Salomão, é um dos marcos mais significativos da presença neopentecostal em São Paulo. Inaugurado em 31 de julho de 2014, o templo é uma réplica moderna do antigo Templo de Salomão descrito na Bíblia, e foi construído a um custo de aproximadamente 680 milhões de reais, financiado por doações dos fiéis. Com capacidade para 10.000 pessoas, o templo não é apenas um local de culto, mas também um símbolo de poder e influência da IURD.[21] O projeto do arquiteto Rogério Silva de Araújo possui uma área construída de 100 mil m², sendo quatro vezes maior que o Santuário Nacional de Aparecida, transformando a área em um ponto de interesse turístico e religioso.[8] A Assembleia de Deus é uma das maiores denominações evangélicas do Brasil, com uma presença significativa no bairro do Brás. A unidade do bairro, também conhecida como Ministério de Madureira, é uma das principais congregações da denominação na região. Localizada na Avenida Celso Garcia, a igreja é um ponto de referência para a comunidade evangélica local, oferecendo uma variedade de serviços religiosos e sociais. Conhecida por seu envolvimento ativo na comunidade, promovendo eventos e atividades que visam o bem-estar espiritual e social dos seus membros possui um tempo de capacidade para 5.000 pessoas.[8] Quase em frente, encontra-seno Cenáculo do Espírito Santo da Igreja Universal do Reino de Deus e o Templo de Salomão.[21] A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, possui uma presença marcante no bairro do Brás, em São Paulo.[22] A sede da igreja está situada nesta região central, que é um ponto estratégico para a congregação devido à sua acessibilidade e visibilidade. O templo foi inaugurado em 2014 e é uma das maiores estruturas religiosas da área. Com mais de 46 mil metros quadrados de área construída, o templo tem capacidade para acomodar cerca de 20 mil pessoas.[21] Esta grande capacidade permite que a igreja realize cultos e eventos que atraem milhares de fiéis, consolidando sua presença no cenário religioso. O prédio, que anteriormente abrigava uma fábrica de embalagens metálicas da família Matarazzo, está sob risco de interdição pela prefeitura.[8] A Renascer em Cristo, por sua vez, após o desabamento trágico do teto de sua sede no Cambuci, mais de dois anos atrás, inaugurou em outubro do ano passado o Renascer Hall, um galpão na Rua Doutor Almeida Lima que é a sede temporária do grupo e conta com design digno de uma casa de shows.[8] Igreja de Bom Jesus do Brás Mesquita do Brás O bairro também é um local de grande diversidade religiosa, refletindo a rica tapeçaria cultural da cidade. Além das igrejas neopentecostais, o Brás abriga uma variedade de outras instituições religiosas que atendem a diferentes comunidades de fé.[21] Igrejas Católicas: O Brás é historicamente um bairro com forte presença católica. A Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho, uma das mais antigas da região, é um marco importante para a comunidade católica local.[8] Comunidade Judaica: Embora a presença judaica no Brás não seja tão grande quanto em outros bairros de São Paulo, a comunidade judaica tem uma presença histórica na cidade, com sinagogas e centros comunitários próximos.[22] Mesquitas: A Mesquita do Brás, oficialmente conhecida como Mesquita Mohammad Mensageiro de Deus, é um importante centro para a comunidade muçulmana em São Paulo, servindo como um local de culto e encontro para muçulmanos de diversas origens.[21] Além dessas, o Brás também abriga centros de outras tradições religiosas, como centros espíritas e templos de religiões afro-brasileiras, exemplificando a convivência pacífica entre diferentes comunidades de fé. Zona Cerealista Zona Cerealista Mercado Municipal de São Paulo e a Zona Cerealista. A Zona Cerealista de São Paulo está localizada no bairro, próxima ao Parque Dom Pedro II e ao Mercado Municipal de São Paulo. Ela se estende principalmente ao longo da Rua Santa Rosa e da Avenida Mercúrio. Esta área é conhecida por seus diversos empórios e lojas que oferecem uma ampla variedade de produtos naturais, grãos, e alimentos a granel, tornando-se um destino popular para quem busca uma alimentação saudável.[23] A região começou a se desenvolver como um polo comercial devido à sua proximidade com o centro da cidade e as facilidades de transporte, que incluíam linhas ferroviárias e rodoviárias.[13] Isso permitiu que comerciantes se estabelecessem ali para distribuir produtos alimentícios para toda a cidade e outras regiões do Brasil. Com o passar dos anos, a Zona Cerealista se especializou na venda de produtos a granel, como grãos, cereais, especiarias, e produtos naturais. Essa especialização atraiu tanto consumidores finais quanto pequenos comerciantes que buscavam produtos de qualidade a preços competitivos. Hoje, a Zona Cerealista é conhecida como um "paraíso das compras gastronômicas" em São Paulo, oferecendo uma vasta gama de produtos que vão desde itens básicos até produtos gourmet e importados.[13] A área continua a ser um ponto de referência para quem busca alimentos naturais e orgânicos, com várias lojas e empórios que atendem tanto o público local quanto turistas.[16][24] Imigrantes do século XXI O Brás é um dos bairros mais conhecidos por abrigar uma grande diversidade de imigrantes, incluindo uma significativa população africana (Angola e Nigéria). Este bairro é um importante centro comercial e oferece diversas oportunidades de trabalho, especialmente no setor de confecções, o que atrai muitos imigrantes em busca de emprego.[25] Atrai muitos imigrantes bolivianos que trabalham no setor têxtil, especialmente em confecções e costura. A presença boliviana é visível nas ruas, com lojas e restaurantes que oferecem produtos e culinária típicos da Bolívia.[26] Os haitianos, que começaram a chegar em maior número após o Sismo do Haiti de 2010, também se estabeleceram no bairro devido acesso a empregos no setor de serviços e na construção civil, além de possuírem uma infraestrutura que facilita a integração dos imigrantes, como igrejas e organizações comunitárias que prestam assistência social e jurídica.[27] ReferênciasBrás é um bairro situado na Zona Central de São Paulo, no distrito homônimo e administrado pela Subprefeitura da Mooca. Se localiza próximo ao centro histórico da capital paulista. O bairro foi oficialmente fundado por Carlos Augusto Bresser, vereador paulistano. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Mooca. É um bairro comercial muito movimentado, que gera o interesse da população, a urbanização é a consequência da movimentação comercial e financeira do lugar. Possui duas estações de metrô, as estações Bresser-Mooca e Brás da Linha 3–Vermelha, estação integrada com a Estação Brás do Trem Metropolitano, das linhas 7–Rubi, 10–Turquesa (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), 11–Coral e 12–Safira (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil).[1] O Brás encapsula a essência de São Paulo: uma cidade de contrastes e diversidade, onde o tradicional e o moderno coexistem lado a lado. Com sua rica história, diversidade cultural e importância econômica, o bairro continua a ser uma parte vital da dinâmica urbana da cidade, refletindo as mudanças e desafios de uma metrópole em constante evolução.[2][1] História O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, é um verdadeiro caldeirão de histórias e culturas.[3] Originalmente conhecido por suas chácaras, o Brás começou a se desenvolver como um bairro urbano no final do século XIX, especialmente com a chegada dos imigrantes italianos, que se estabeleceram ali para trabalhar nas fábricas e indústrias paulistanas.[2] Esses primeiros habitantes construíram igrejas, negócios e residências, moldando o caráter do bairro e transformando-o em uma extensão da cultura italiana dentro de São Paulo.[4] O bairro foi batizado em homenagem ao português José Brás, um dos proprietários de chácaras na época de sua fundação e responsável pela construção da Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho.[5] Benedito Calixto - Igreja do Brás em 1860. Mapa do bairro em 1929, na época grafado como Braz Imigrantes europeus posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. Nos registros oficiais, o nome Brás aparece quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus do Matosinho, em uma chácara de José Braz, escrito dessa forma, com “z”. Esse personagem, aliás, possui referências em atas da Câmara dos Vereadores do ano de 1769, quando várias petições foram despachadas em seu nome.[6] A chácara, que ficava à margem de uma estrada, era conhecida como “Caminhos do José Braz”. No dia 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Braz tornou-se a sua matriz: nascia o bairro do Brás.[1][4] Anos mais tarde, essa região seria conhecida como a Rua do Braz e, hoje, carrega o nome de Avenida Rangel Pestana. Nessa época, a cidade de São Paulo não possuía mais do que 30 ruas e, por ser uma cidade muito pacata e tranquila, foi escolhida em 11 de agosto de 1827, junto com a cidade de Olinda (Pernambuco), para sediar uma grande Academia de Direito.[6] Além disso, nas imediações do Brás existiam várias chácaras de famílias ricas da época, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, que pertencera à Marquesa de Santos.[4][7][6] Foi no Brás que surgiu a famosa Hospedaria dos Imigrantes (atual Museu da Imigração do Estado de São Paulo), que servia de abrigo aos estrangeiros que desembarcavam em Santos e eram encaminhados, de trem, para o abrigo de onde partiam para as lavouras de café no interior do Estado.[7] Entretanto, muitos imigrantes preferiram ficar na capital, o que transformou o bairro em um local onde a influência italiana[7] se fez sentir de maneira mais aguda.[3] Vale o destaque que, em 1903, uma nova e maior igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi inaugurada. A antiga, construída por José Braz e reformada em 1803 por José Corrêa de Morais, acabou demolida no ano seguinte.[4] A partir de então, as fábricas se juntaram ao café e o bairro começou a crescer.[3] Os italianos montaram suas pequenas manufaturas e o progresso chegou depressa. Em 1886, o bairro tinha 6 mil habitantes e, em sete anos, esse número quintuplicou. Vale o destaque que o Brás era uma “pequena Itália” perdida em São Paulo.[3] O desenvolvimento, devido ao tamanho que o bairro estava tomando, era inevitável e a construção do Metrô na década de 1970 modificou a paisagem do lugar.[6] Mais de 900 imóveis tiveram que ser demolidos e, posteriormente, prédios foram erguidos perto do Metrô. O segmento de confecção despontou na região nos anos 70 e, nos dias de hoje, o Brás já nem se parece com o que existia no século XVIII. Uma das poucas tradições da região que ainda permanece viva é a festa de São Vito, comemorada nas ruas do bairro desde sua criação em 1919.[2] Moinho Matarazzo, bombardeado na Revolta Paulista de 1924, pertencente as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM). Samba do Arnesto de Adoniran Barbosa: "O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás..." GRES Colorado do Brás Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios.[8] Durante o governo de Getúlio Vargas em 1943, o Brás, teve o ponta pé inicial do ensino técnico do Brasil. No dia 02 de agosto, de 1943, foi inaugurada a primeira escola SENAI, conhecida como SENAI "Roberto Simonsen"[9]. Cultura geral O Brás também está ligado à história do futebol no Brasil. O bairro foi cenário do primeiro jogo oficial de futebol no país, organizado por Charles Miller, considerado o “pai” do futebol brasileiro. Esse evento simbólico representa a importância do Brás não apenas como um espaço de trabalho e moradia, mas também como um marco cultural para São Paulo e o país.[10] O bairro é também um ícone na música e na literatura brasileiras. O famoso compositor Adoniran Barbosa eternizou o Brás em suas canções, como "Samba do Arnesto", que capturam o espírito vibrante e a vida cotidiana da região.[11] Além disso, o bairro frequentemente aparece em obras literárias e artísticas que buscam retratar a diversidade e a complexidade de São Paulo.[12] Outro fato curioso relacionado ao bairro é a origem da expressão “terminou em pizza”, que surgiu nos anos 1960 após uma reunião na Pizzaria Castelões, onde dirigentes do Palmeiras resolveram desentendimentos de maneira amistosa. A frase virou uma gíria nacional, referindo-se à resolução de conflitos de forma pacífica.[2] A Colorado do Brás é uma tradicional escola de samba do bairro, conhecida por sua participação ativa no Carnaval de São Paulo. Fundada em 1975, a escola tem desempenhado um papel importante na promoção da cultura local e na celebração da diversidade do bairro. Seus desfiles são conhecidos por exibir temas que refletem a história e as tradições do Brás, atraindo espectadores de toda a cidade.[12] Distrito de compras populares O grande impulso para o crescimento do Brás veio com a chegada das ferrovias no final do século XIX. A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil e da São Paulo Railway transformou o bairro em um importante ponto de conexão para o transporte de mercadorias e pessoas. Isso atraiu trabalhadores e comerciantes, estimulando a urbanização e o desenvolvimento econômico da região.[11] Estação Brás do Metrô. Largo da Concórdia Vendedores ambulantes, Largo da Concórdia Monumento ao Migrante Nordestino, Largo da Concórdia Durante o início do século XX, o Brás tornou-se um dos principais pontos de chegada para imigrantes italianos que fugiam da pobreza na Europa. Esses imigrantes desempenharam um papel crucial na moldagem do caráter do bairro, trazendo suas tradições, gastronomia e cultura, que ainda são evidentes nas ruas e estabelecimentos locais. Posteriormente, outras ondas de imigração, incluindo portugueses, espanhóis, sírios, libaneses, japoneses e, mais recentemente, bolivianos, contribuíram para a rica tapeçaria cultural do Brás.[13][10] A partir da segunda metade do século XX, o Brás consolidou-se como um dos principais centros comerciais de São Paulo, especialmente conhecido por sua grande quantidade de lojas de atacado e varejo de roupas. Originalmente, o bairro era uma área predominantemente industrial, com grandes galpões e fábricas que impulsionaram o desenvolvimento econômico da região.[11] Essas construções antigas ainda são visíveis e servem como lembranças de um passado industrial que moldou o caráter do bairro.[3] A região conta com uma infinidade de ruas e galerias comerciais que atraem compradores de todo o Brasil, especialmente durante as temporadas de moda.[10] O desenvolvimento do Brás como um centro de comércio começou no final do século XIX e início do século XX, com a chegada de imigrantes italianos que estabeleceram pequenas fábricas e lojas na região.[11] A proximidade com a ferrovia facilitou o transporte de mercadorias, contribuindo para o crescimento do comércio local. Com o tempo, o Brás se consolidou como um importante polo de confecção e atacado, especialmente de vestuário.[14] As principais ruas de compras do Brás incluem a Rua Oriente, Largo da Concórdia, Rua Maria Marcolina, e Rua Silva Teles, entre outras.[14] Essas vias são conhecidas por suas inúmeras lojas de roupas, calçados e acessórios, que oferecem produtos tanto no varejo quanto no atacado. A Feirinha da Madrugada é um dos eventos mais famosos da região, onde comerciantes e consumidores se reúnem nas primeiras horas do dia para negociar produtos a preços competitivos.[15][6] Um dos destaques do Largo da Concórdia é o Monumento ao Migrante, que foi erigido para homenagear os muitos migrantes que contribuíram para o desenvolvimento de São Paulo.[15] Este monumento simboliza a importância dos migrantes na formação da identidade cultural e econômica da cidade, especialmente em bairros como o Brás, que historicamente acolheram diversas ondas de imigração.[16] Hoje, o Largo da Concórdia continua a ser um espaço vital para a comunidade local. Além de ser um ponto de passagem para aqueles que utilizam o transporte público, a praça é utilizada para eventos comunitários e atividades culturais. Sua localização estratégica no coração do Brás faz dela um local ideal para o comércio e a interação social.[17][12] Atualidade Museu da Imigração do Estado de São Paulo O bairro é atendido por 4 linhas da CPTM. O Brás é também um centro cultural e educacional significativo. O Museu da Imigração do Estado de São Paulo, localizado na antiga Hospedaria dos Imigrantes, é um dos principais equipamentos culturais do bairro. Ele preserva e conta a história dos milhões de imigrantes que chegaram ao Brasil e passaram por São Paulo, oferecendo exposições permanentes e temporárias, além de atividades educativas.[11] O Centro de Memória do Brás busca preservar a história e a memória do bairro, oferecendo uma coleção de documentos, fotografias e relatos orais.[18] Além disso, o bairro abriga várias escolas e centros educacionais que não apenas oferecem educação formal, mas também promovem atividades culturais e artísticas, refletindo a diversidade do bairro.[15] Com o crescimento urbano, o Brás continua se reinventando, mesclando suas raízes históricas com a modernização. Novos empreendimentos habitacionais surgem no bairro, atraindo moradores que buscam uma localização central e bem-servida por transporte e comércio.[18] Além disso, o bairro é um mosaico de culturas, com forte presença de comunidades bolivianas e asiáticas que contribuem para a diversidade de comércios e serviços na região. O bairro é o líder no número de microempreendedores de São Paulo, somando mais de 8 mil pessoas.[16] Apresenta mais de dez shoppings em funcionamento, do total de MEIs ativos na capital, 42.777 atuam no setor de comércio varejista de roupas e acessórios, totalizando cerca de 6%. Nos últimos cinco anos, 66 mil pessoas iniciaram um empreendimento neste ramo.[19] No dia 27 de setembro de 2015, aconteceu um incêndio de grande proporção em um Shopping no Brás.[20][15][12] Bairro religioso Assembléia de Deus Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus Templo de Salomão Culto na Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus Sede Administrativa da Congregação Cristã no Brasil O movimento neopentecostal no Brasil começou a ganhar força nas décadas de 1970 e 1980, caracterizado por uma abordagem mais moderna e midiática do cristianismo, com ênfase em temas como prosperidade financeira e cura divina.[8] Este movimento se destacou por sua capacidade de atrair grandes multidões e por sua presença marcante em áreas urbanas, como o bairro do Brás em São Paulo. O bairro do Brás tem visto um aumento significativo no número de templos evangélicos, duplicando desde 2009. Apesar desse crescimento, o Brás ainda é o bairro mais católico entre os dez distritos da região central de São Paulo, com 62% dos habitantes se identificando como católicos, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha de 2008. Em poucos metros percorridos, é possível encontrar igrejas pentecostais, neopentecostais e tradicionais, variando de pequenas congregações a grandes sedes que reúnem milhares de fiéis.[8] A Avenida Celso Garcia é notável pelo crescente número de igrejas evangélicas. Em seis quarteirões, é possível encontrar oito igrejas, conforme reportagem da revista Veja. O crescimento de novos ministérios é frequentemente resultado de divisões em denominações maiores, como explica o sociólogo Gedeon Freire de Alencar: “Atualmente, existe uma absoluta fragmentação religiosa.[18] O pastor faz parte de uma facção. Se começa a não gostar do modelo, sai e monta outro.” Uma das mais proeminentes denominações neopentecostais é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada por Edir Macedo em 1977. A IURD rapidamente se expandiu, estabelecendo milhares de templos em todo o Brasil e no exterior. A igreja é conhecida por sua forte presença midiática, incluindo a propriedade da TV Record, e por suas práticas de arrecadação de fundos, que muitas vezes são alvo de críticas.[21] [22] O Templo de Salomão, é um dos marcos mais significativos da presença neopentecostal em São Paulo. Inaugurado em 31 de julho de 2014, o templo é uma réplica moderna do antigo Templo de Salomão descrito na Bíblia, e foi construído a um custo de aproximadamente 680 milhões de reais, financiado por doações dos fiéis. Com capacidade para 10.000 pessoas, o templo não é apenas um local de culto, mas também um símbolo de poder e influência da IURD.[21] O projeto do arquiteto Rogério Silva de Araújo possui uma área construída de 100 mil m², sendo quatro vezes maior que o Santuário Nacional de Aparecida, transformando a área em um ponto de interesse turístico e religioso.[8] A Assembleia de Deus é uma das maiores denominações evangélicas do Brasil, com uma presença significativa no bairro do Brás. A unidade do bairro, também conhecida como Ministério de Madureira, é uma das principais congregações da denominação na região. Localizada na Avenida Celso Garcia, a igreja é um ponto de referência para a comunidade evangélica local, oferecendo uma variedade de serviços religiosos e sociais. Conhecida por seu envolvimento ativo na comunidade, promovendo eventos e atividades que visam o bem-estar espiritual e social dos seus membros possui um tempo de capacidade para 5.000 pessoas.[8] Quase em frente, encontra-seno Cenáculo do Espírito Santo da Igreja Universal do Reino de Deus e o Templo de Salomão.[21] A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, possui uma presença marcante no bairro do Brás, em São Paulo.[22] A sede da igreja está situada nesta região central, que é um ponto estratégico para a congregação devido à sua acessibilidade e visibilidade. O templo foi inaugurado em 2014 e é uma das maiores estruturas religiosas da área. Com mais de 46 mil metros quadrados de área construída, o templo tem capacidade para acomodar cerca de 20 mil pessoas.[21] Esta grande capacidade permite que a igreja realize cultos e eventos que atraem milhares de fiéis, consolidando sua presença no cenário religioso. O prédio, que anteriormente abrigava uma fábrica de embalagens metálicas da família Matarazzo, está sob risco de interdição pela prefeitura.[8] A Renascer em Cristo, por sua vez, após o desabamento trágico do teto de sua sede no Cambuci, mais de dois anos atrás, inaugurou em outubro do ano passado o Renascer Hall, um galpão na Rua Doutor Almeida Lima que é a sede temporária do grupo e conta com design digno de uma casa de shows.[8] Igreja de Bom Jesus do Brás Mesquita do Brás O bairro também é um local de grande diversidade religiosa, refletindo a rica tapeçaria cultural da cidade. Além das igrejas neopentecostais, o Brás abriga uma variedade de outras instituições religiosas que atendem a diferentes comunidades de fé.[21] Igrejas Católicas: O Brás é historicamente um bairro com forte presença católica. A Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho, uma das mais antigas da região, é um marco importante para a comunidade católica local.[8] Comunidade Judaica: Embora a presença judaica no Brás não seja tão grande quanto em outros bairros de São Paulo, a comunidade judaica tem uma presença histórica na cidade, com sinagogas e centros comunitários próximos.[22] Mesquitas: A Mesquita do Brás, oficialmente conhecida como Mesquita Mohammad Mensageiro de Deus, é um importante centro para a comunidade muçulmana em São Paulo, servindo como um local de culto e encontro para muçulmanos de diversas origens.[21] Além dessas, o Brás também abriga centros de outras tradições religiosas, como centros espíritas e templos de religiões afro-brasileiras, exemplificando a convivência pacífica entre diferentes comunidades de fé. Zona Cerealista Zona Cerealista Mercado Municipal de São Paulo e a Zona Cerealista. A Zona Cerealista de São Paulo está localizada no bairro, próxima ao Parque Dom Pedro II e ao Mercado Municipal de São Paulo. Ela se estende principalmente ao longo da Rua Santa Rosa e da Avenida Mercúrio. Esta área é conhecida por seus diversos empórios e lojas que oferecem uma ampla variedade de produtos naturais, grãos, e alimentos a granel, tornando-se um destino popular para quem busca uma alimentação saudável.[23] A região começou a se desenvolver como um polo comercial devido à sua proximidade com o centro da cidade e as facilidades de transporte, que incluíam linhas ferroviárias e rodoviárias.[13] Isso permitiu que comerciantes se estabelecessem ali para distribuir produtos alimentícios para toda a cidade e outras regiões do Brasil. Com o passar dos anos, a Zona Cerealista se especializou na venda de produtos a granel, como grãos, cereais, especiarias, e produtos naturais. Essa especialização atraiu tanto consumidores finais quanto pequenos comerciantes que buscavam produtos de qualidade a preços competitivos. Hoje, a Zona Cerealista é conhecida como um "paraíso das compras gastronômicas" em São Paulo, oferecendo uma vasta gama de produtos que vão desde itens básicos até produtos gourmet e importados.[13] A área continua a ser um ponto de referência para quem busca alimentos naturais e orgânicos, com várias lojas e empórios que atendem tanto o público local quanto turistas.[16][24] Imigrantes do século XXI O Brás é um dos bairros mais conhecidos por abrigar uma grande diversidade de imigrantes, incluindo uma significativa população africana (Angola e Nigéria). Este bairro é um importante centro comercial e oferece diversas oportunidades de trabalho, especialmente no setor de confecções, o que atrai muitos imigrantes em busca de emprego.[25] Atrai muitos imigrantes bolivianos que trabalham no setor têxtil, especialmente em confecções e costura. A presença boliviana é visível nas ruas, com lojas e restaurantes que oferecem produtos e culinária típicos da Bolívia.[26] Os haitianos, que começaram a chegar em maior número após o Sismo do Haiti de 2010, também se estabeleceram no bairro devido acesso a empregos no setor de serviços e na construção civil, além de possuírem uma infraestrutura que facilita a integração dos imigrantes, como igrejas e organizações comunitárias que prestam assistência social e jurídica.[27] ReferênciasBrás é um bairro situado na Zona Central de São Paulo, no distrito homônimo e administrado pela Subprefeitura da Mooca. Se localiza próximo ao centro histórico da capital paulista. O bairro foi oficialmente fundado por Carlos Augusto Bresser, vereador paulistano. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Mooca. É um bairro comercial muito movimentado, que gera o interesse da população, a urbanização é a consequência da movimentação comercial e financeira do lugar. Possui duas estações de metrô, as estações Bresser-Mooca e Brás da Linha 3–Vermelha, estação integrada com a Estação Brás do Trem Metropolitano, das linhas 7–Rubi, 10–Turquesa (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), 11–Coral e 12–Safira (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil).[1] O Brás encapsula a essência de São Paulo: uma cidade de contrastes e diversidade, onde o tradicional e o moderno coexistem lado a lado. Com sua rica história, diversidade cultural e importância econômica, o bairro continua a ser uma parte vital da dinâmica urbana da cidade, refletindo as mudanças e desafios de uma metrópole em constante evolução.[2][1] História O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, é um verdadeiro caldeirão de histórias e culturas.[3] Originalmente conhecido por suas chácaras, o Brás começou a se desenvolver como um bairro urbano no final do século XIX, especialmente com a chegada dos imigrantes italianos, que se estabeleceram ali para trabalhar nas fábricas e indústrias paulistanas.[2] Esses primeiros habitantes construíram igrejas, negócios e residências, moldando o caráter do bairro e transformando-o em uma extensão da cultura italiana dentro de São Paulo.[4] O bairro foi batizado em homenagem ao português José Brás, um dos proprietários de chácaras na época de sua fundação e responsável pela construção da Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinho.[5] Benedito Calixto - Igreja do Brás em 1860. Mapa do bairro em 1929, na época grafado como Braz Imigrantes europeus posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. Nos registros oficiais, o nome Brás aparece quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus do Matosinho, em uma chácara de José Braz, escrito dessa forma, com “z”. Esse personagem, aliás, possui referências em atas da Câmara dos Vereadores do ano de 1769, quando várias petições foram despachadas em seu nome.[6] A chácara, que ficava à margem de uma estrada, era conhecida como “Caminhos do José Braz”. No dia 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Braz tornou-se a sua matriz: nascia o bairro do Brás.[1][4] Anos mais tarde, essa região seria conhecida como a Rua do Braz e, hoje, carrega o nome de Avenida Rangel Pestana. Nessa época, a cidade de São Paulo não possuía mais do que 30 ruas e, por ser uma cidade muito pacata e tranquila, foi escolhida em 11 de agosto de 1827, junto com a cidade de Olinda (Pernambuco), para sediar uma grande Academia de Direito.[6] Além disso, nas imediações do Brás existiam várias chácaras de famílias ricas da época, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, que pertencera à Marquesa de Santos.[4][7][6] Foi no Brás que surgiu a famosa Hospedaria dos Imigrantes (atual Museu da Imigração do Estado de São Paulo), que servia de abrigo aos estrangeiros que desembarcavam em Santos e eram encaminhados, de trem, para o abrigo de onde partiam para as lavouras de café no interior do Estado.[7] Entretanto, muitos imigrantes preferiram ficar na capital, o que transformou o bairro em um local onde a influência italiana[7] se fez sentir de maneira mais aguda.[3] Vale o destaque que, em 1903, uma nova e maior igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi inaugurada. A antiga, construída por José Braz e reformada em 1803 por José Corrêa de Morais, acabou demolida no ano seguinte.[4] A partir de então, as fábricas se juntaram ao café e o bairro começou a crescer.[3] Os italianos montaram suas pequenas manufaturas e o progresso chegou depressa. Em 1886, o bairro tinha 6 mil habitantes e, em sete anos, esse número quintuplicou. Vale o destaque que o Brás era uma “pequena Itália” perdida em São Paulo.[3] O desenvolvimento, devido ao tamanho que o bairro estava tomando, era inevitável e a construção do Metrô na década de 1970 modificou a paisagem do lugar.[6] Mais de 900 imóveis tiveram que ser demolidos e, posteriormente, prédios foram erguidos perto do Metrô. O segmento de confecção despontou na região nos anos 70 e, nos dias de hoje, o Brás já nem se parece com o que existia no século XVIII. Uma das poucas tradições da região que ainda permanece viva é a festa de São Vito, comemorada nas ruas do bairro desde sua criação em 1919.[2] Moinho Matarazzo, bombardeado na Revolta Paulista de 1924, pertencente as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM). Samba do Arnesto de Adoniran Barbosa: "O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás..." GRES Colorado do Brás Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios.[8] Durante o governo de Getúlio Vargas em 1943, o Brás, teve o ponta pé inicial do ensino técnico do Brasil. No dia 02 de agosto, de 1943, foi inaugurada a primeira escola SENAI, conhecida como SENAI "Roberto Simonsen"[9]. Cultura geral O Brás também está ligado à história do futebol no Brasil. O bairro foi cenário do primeiro jogo oficial de futebol no país, organizado por Charles Miller, considerado o “pai” do futebol brasileiro. Esse evento simbólico representa a importância do Brás não apenas como um espaço de trabalho e moradia, mas também como um marco cultural para São Paulo e o país.[10] O bairro é também um ícone na música e na literatura brasileiras. O famoso compositor Adoniran Barbosa eternizou o Brás em suas canções, como "Samba do Arnesto", que capturam o espírito vibrante e a vida cotidiana da região.[11] Além disso, o bairro frequentemente aparece em obras literárias e artísticas que buscam retratar a diversidade e a complexidade de São Paulo.[12] Outro fato curioso relacionado ao bairro é a origem da expressão “terminou em pizza”, que surgiu nos anos 1960 após uma reunião na Pizzaria Castelões, onde dirigentes do Palmeiras resolveram desentendimentos de maneira amistosa. A frase virou uma gíria nacional, referindo-se à resolução de conflitos de forma pacífica.[2] A Colorado do Brás é uma tradicional escola de samba do bairro, conhecida por sua participação ativa no Carnaval de São Paulo. Fundada em 1975, a escola tem desempenhado um papel importante na promoção da cultura local e na celebração da diversidade do bairro. Seus desfiles são conhecidos por exibir temas que refletem a história e as tradições do Brás, atraindo espectadores de toda a cidade.[12] Distrito de compras populares O grande impulso para o crescimento do Brás veio com a chegada das ferrovias no final do século XIX. A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil e da São Paulo Railway transformou o bairro em um importante ponto de conexão para o transporte de mercadorias e pessoas. Isso atraiu trabalhadores e comerciantes, estimulando a urbanização e o desenvolvimento econômico da região.[11] Estação Brás do Metrô. Largo da Concórdia Vendedores ambulantes, Largo da Concórdia Monumento ao Migrante Nordestino, Largo da Concórdia Durante o início do século XX, o Brás tornou-se um dos principais pontos de chegada para imigrantes italianos que fugiam da pobreza na Europa. Esses imigrantes desempenharam um papel crucial na moldagem do caráter do bairro, trazendo suas tradições, gastronomia e cultura, que ainda são evidentes nas ruas e estabelecimentos locais. Posteriormente, outras ondas de imigração, incluindo portugueses, espanhóis, sírios, libaneses, japoneses e, mais recentemente, bolivianos, contribuíram para a rica tapeçaria cultur
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Rua Doutor Veiga Filho, 228 - HigienópolisApresentamos este belo apartamento padrão, localizado na região nobre de Higienópolis, em São Paulo. Com 176 m² de área útil, este imóvel possui 3 amplos quartos e 2 salas, proporcionando espaço e conforto para toda a família. O apartamento encontra-se desocupado, permitindo uma rápida e fácil mudança. Com valor de venda de R$ 2.200.000, este é um ótimo investimento em uma região de alto padrão e valorização imobiliária. A planta bem distribuída e ambientes funcionais tornam este imóvel uma excelente opção para quem busca conforto e praticidade no dia a dia. Venha conhecer pessoalmente este apartamento e perceba todos os atributos que ele pode oferecer. Agende sua visita agora mesmo! Higienópolis é um bairro nobre localizado na região central da cidade brasileira de São Paulo. Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Apresenta perfil residencial, caracterizado por uma população de rendas média-alta e alta, sendo também conhecido pela presença de relevantes instituições culturais. A região na qual se constitui é ocupada desde o século XVI, tendo seu desenvolvimento se dado paralelamente àquele da própria cidade. O bairro se destaca pela presença de grande quantidade de exemplares da arquitetura de tendências diversas. Sempre foi endereço de expressivas famílias tradicionais da aristocracia paulista, de maioria de origem portuguesa no início e depois de norte americanos e outras nacionalidades, passando a abrigar, nos dias de hoje, habitantes de variadas origens, migrantes e imigrantes, inclusive judeus de diversas nacionalidades provindos em sua maioria da Europa Central. Tendo ainda se tornado um dos bairros preferidos por artistas em geral, sendo palco de grandes atividades na semana de arte moderna. Limita-se com os bairros de: Cerqueira César, Pacaembu, Santa Cecília e Vila Buarque. História A região onde se situam os atuais bairros de Higienópolis, Pacaembu e Perdizes compreendia a "Sesmaria do Pacaembu", que era dividida em Pacaembu de Cima, do Meio e de Baixo.[1] O bairro de Higienóplis está localizado em parte do que era conhecida como "de Cima". A extensa propriedade rural pertencia à Companhia de Jesus. Seus membros, os jesuítas, receberam-na no século XVI como resultado de uma doação feita pelo donatário Martim Afonso de Sousa. Esses religiosos foram violentamente expulsos do Reino de Portugal e de suas colônias em 1760, através da determinação de Marquês de Pombal e seus bens foram confiscados e vendidos, dentre eles a sesmaria.[2] E ali, com o passar dos anos, integrantes da aristocracia paulistana construíam suas chácaras, propriedades urbano-rurais e autossuficientes em água e subsistência.[2] Já existia na região do Bairro da Vila Buarque a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, inaugurada em 1884, bem como, inaugurou-se em 1892 o viaduto do Chá que trouxeram ao lugar, desenvolvimento e fluxo respectivamente àquele local que era considerado inóspito. Devido ao crescimento da cidade, causado pelo êxodo rural e o Ciclo do café, essas terras foram loteadas.[2] As antigas terras do Barão de Ramalho e do legado do espólio do padre pernambucano Wanderley, que juntas apresentavam 847.473 m², foram compradas em 1893 por Martinho Buchard e Victor Nothmann, capitalistas alemães.[1] Os dois empreendedores trouxeram da França o projeto e os materiais para a construção do segundo loteamento planejado e de alto-padrão da cidade, destinado especificamente para a elite paulistana. Chamado primeiramente de "Boulevard Bouchard", o loteamento fora lançado em 1895. Com os acréscimos posteriormente dos já existentes sítios de Dona Veridiana que mandou construir em 1884 uma "villa" denominada Maria que ladeava a hoje avenida Higienóplis até ao que hoje é a avenida Angélica e Dona Angélica que possuía também um sítio; que se juntaram todas essas terras formando o que hoje é o bairro de Higienópolis (cidade ou lugar de higiene), nome atribuído por conta de um hotel indicado por suas condições de limpeza e climáticas que era administrado pela Cia Higienópolis, acrescente-se a isso que ressaltadas pela altitude do bairro, que impedia o acúmulo de grandes enchentes, que poderia resultar em áreas de fácil contaminação da Malária, Febre Amarela e Tifo e pela publicidade do empreendimento, tais como o fornecimento de água e esgoto que vieram logo depois, que na época eram proporcionados em poucos locais da cidade.[3] Além disso possuiria também iluminação à gás, arborização e seria atendido por linhas de bondes,[2] sendo considerado como o maior loteamento em extensão territorial e em importância social e econômica.[4] Visão da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem suas origens no Mackenzie College, construído em 1874 Na época no bairro de Vila Buarque a região já contava com o Colégio Mackenzie - Gymnasio Americano, que gerou o atual campus paulistano da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Construído em 1874 no terreno de parte da antiga chácara de Dona Maria Antônia da Silva Ramos, e que foi um empreendimento idealizado pelo Reverendo Chamberlain.[5] Além do Hospital Samaritano de São Paulo, edificado em 1892 pela firma Krugg & Filho, através de doações diversas: de José Pereira Achao (por testamento), Victor Nothmann e Burchard, dos presbiterianos do Instituto Mackenzie, família Lee e Dona Maria Paes de Barros. O loteamento foi dividido em duas fases: Higienópolis 1 e Higienópolis 2, possuindo lotes de 700m² a 1000 m² juntamente com os sítios de Dona Veridiana e Dona Angélica. Na primeira etapa, a dos altos de Santa Cecília, vias foram criadas e receberam os nomes de 3 senhoras integrantes da aristocracia local, proprietárias de extensa áreas na região, todas filhas de abastados barões: Maria Angélica de Sousa Queirós, filha do barão de Sousa Queirós (Avenida Angélica), Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina (Rua Maria Antônia) e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape (Rua Dona Veridiana). "A Avenida Higienópolis, com alguns palacetes belíssimos e muitas casas bonitas, ricos jardins e arranjos de terreno que eliminam toda a monotonia da cidade, pode competir vitoriosamente com as mais belas ruas modernas das cidades europeias, com a vantagem que, nos jardins, há uma flora quase tropical, a alegria das corolas multicolores, plantas de folhagens régias e variedade de vivos vegetais de toda espécie. Outras novas e amplas ruas se entrelaçam, contornadas sempre de casinhas de um a dois andares, edificações ocultas entre os ramos e as flores, alegres habitações de luzes e de cores que irradiam uma aura de doçura e de simplicidade". Ernesto Bertarelli, artista italiano e colaborador do jornal O Estado de S. Paulo,[6] em 1913.[7] E logo a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes, anglo-saxões e profissionais liberais; que erguiam seus palacetes, os mais elegantes da cidade.[7] Muitos deles anteriormente moravam nos Campos Elísios, primeiro bairro nobre paulistano.[8][9] Dentre os membros da elite destacam-se:as famílias Sousa Queirós, Prado, Alves Lima, Silva Telles, Toledo Piza, Pacheco e Silva, Paes de Barros, Barros Brotero, Amaral Souza, Lucas Garcia Borges, o conde Antônio Álvares Leite Penteado, o cafeicultor Carlos Leôncio de Magalhães, a família do presidente Rodrigues Alves, o presidente Fernando Henrique Cardoso, o empresário e comendador Franz Müller, o delegado Arthur Rudge da Silva Ramos, o jurista e político Jorge Americano, os ex-prefeitos da cidade: o urbanista e engenheiro Francisco Prestes Maia e o empresário, banqueiro e engenheiro Olavo Egydio Setúbal, o aristocrata e cafeicultor José de Queirós Aranha, a pintora modernista Tarsila do Amaral, a pianista Guiomar Novais, o jornalista Júlio Mesquita, o médico e ex-governador do estado Ademar de Barros, o médico Geraldo Vicente de Azevedo, e, dentre outros, Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.[10] Antiga residência de Francisco Camargo Lima, a partir de 1949; do médico Rubens de Brito, posteriormente transformada em agência bancária. As mansões do bairro reproduziam os modelos franceses,[7] procurava-se recriar o modo de vida das metrópoles europeias mais importantes do século XIX, tanto que a manutenção de um palacete exigia no mínimo de 10 a 15 criados.[7] Os móveis, o material de construção e até a planta das casas eram trazidas da Europa. Possuíam pomares e jardins, algumas delas seriam tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental de São Paulo e, instituições educacionais e consulados se estabeleceriam nas tradicionais moradias.[11] Uma das mais conhecidas da época chamava-se Vila Penteado. Construída em 1902 no estilo art nouveau, era pertencente ao conde Antônio Álvares Leite Penteado, fazendeiro de café e industrial paulista, detentor de grande riqueza. Projetada pelo engenheiro sueco Carlos Ekman[12] foi a lançadora desse estilo na cidade. Decorada com estátuas, mobiliário, vitrais e mármores europeus. Ocupava toda a quadra entre a Avenida Higienópolis, ruas Sabará, Maranhão e Itambé, com grande área verde.[13][14] Outro bom exemplo é a já citada "Villa Maria" de Veridiana da Silva Prado, que recebeu reis e princesas e depois serviu de residência para a própria Dona Veridiana que havia se separado do esposo causando grande comentário à época, imóvel hoje preservado e pertencente ao Iate Clube de Santos, que passou a ocupar o espaço a partir de 2008 É usado ou locado para alguns eventos, tais como, leilões, vernissages, festas de casamento, entre outros, era filha de Antônio da Silva Prado, barão de Iguape. No ano de 1900, deu-se a inauguração da linha de bondes elétricos da Vila Buarque, fato que causou o desenvolvimento do bairro iniciado na região da Rua Maranhão. O "bonde 25", como era chamado, que passava por essa rua, atraía visitantes devido à arquitetura e ao luxo da área.[1][15] Em 1928 foi inaugurada a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, projetada pelo engenheiro italiano Antonio Vincenti, sendo executada a obra pelo arquiteto Fiorello Panelli, com seu interior inacabado. A imagem de Santa Teresinha, trazida da cidade francesa de Lisieux, sendo doação de dona Sofia Neves Torres e o sino, presente do empresário ítalo-brasileiro Conde Matarazzo.[16][17] Crises e verticalização A epidemia de febre amarela, que invadiu a cidade de Campinas (a porta da cafeicultura do planalto), tendo Adolfo Lutz, calculado em três quartos a população que deixou Campinas em direção a outras cidades, fugindo da epidemia, com os fazendeiros transferindo suas residências para a capital, embora a grande maioria conservando suas fazendas e lavouras no interior.[18] A Grande Depressão (a Crise de 1929) e a Revolução de 1930 trouxeram mudanças a muitas famílias, além da perda dos investimentos de diversos cafeicultores.[19] Então inicia-se o processo de verticalização do bairro, sendo um dos primeiros após o Centro Histórico da cidade. Seu primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas (1933), para Abel Drummond, pela construtora Barreto Xandi & Cia, o primeiro da capital do Estado a ter um apartamento por andar, e que causou críticas por ser construído em um bairro apenas de casas e onde residiu o escritor e jornalista católico Plínio Corrêa de Oliveira. O segundo edifício (1935), seguido de outras construções importantes e de luxo, o Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, na Rua Piauí esquina com Avenida Angélica, foi onde residiu a artista Tarsila do Amaral, com vista para o Parque Buenos Aires, com painel no hall de entrada, em alto relevo, do artista John Graz, e foi considerado o edifício elegante da ocasião. O Santo André foi ainda o primeiro edifício a usar estacas tipo Franki em sua fundação.[20] O terceiro foi o Edifício Augusto Barreto, em estilo art déco, pegado, no lado da Avenida Angélica. E foi construído o D.Pedro II, o primeiro da Avenida Higienópolis (1938) com somente 2 andares. E o Edifício Santa Amália (1943), na Rua Piauí, pegado ao Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo Netto, e o Edifício Higienópolis (1943), no terreno da outrora residência da família Alves Lima. Edifício Louveira. Os anos de 1940 surgiram com edificação de novos prédios a preços módicos, como o Edifício Rubayat e o Edifício Teresópolis. Aconteceu o êxodo da elite deixando seus palacetes para locais mais aprazíveis, dando lugar aos edifícios para a classe média. Em 1946 o Edifício Louveira, edifício residencial localizado na praça Vilaboim, foi projetado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, sendo considerado importante representante da arquitetura moderna, tendo sido tombado pelo Condephaat.).[21] O Edifício Prudência (1944), foi um projeto de Rino Levi, com jardins de Burle Marx. E surgiram prédios como o D.João V, construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro),[22] Brasil Colonia, Brasil Império, Brasil República, Lindenberg e aqueles denominados de mansão:Mansão Orlandina Rudge Ramos, Mansão Michelangelo, Mansão Verlaine. E, os edifícios Barão de Antonina, Barão de Jundiaí, Marquês de Três Rios, Solar do Conde, Príncipe de Galles, Professor Vilaboim, Louveira (1946), Paulistania, São Clemente, Lafayette e tantos outros. Edifício Bretagne. O Edifício Bretagne (1959), construção projetada por João Artacho Jurado, na Avenida Higienópolis, tendo ao lado o palacete de Antonieta Cintra Gordinho e o da Cúria Metropolitana de São Paulo, e do mesmo, o Edifício Parque das Hortênsias (1957), o Edifício Piauí (1949) e o Edifício Cinderela (1956).[23] de construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro), na mesma confluência com a Rua Sabará, onde já havia o Domus de 1956, feito na obra de Ermanno Siffredi e Maria Bardelli. E os Edifícios Santa Francisca e Santa Cândida (1963) projetado por Salvador Candia, nas esquinas da Rua Marques de Itú com Rua Aureliano Coutinho, feitos embasados na obra de Ludwig Mies van der Rohe, todos de vidro e lajes nervuradas que dispensam colunas no interior do imóvel, são um ícone da arquitetura moderna da cidade. Aconteceu aquela que seria considerada uma revolução na arquitetura residencial paulistana: o advento da arquitetura modernista em edifícios de apartamentos. Toda a cidade de São Paulo até então se caracterizava pelos traços da arquitetura eclética, de perfil historicista e europeizante da elite local. No entanto, a partir da década de 1950, o bairro começou a assumir o caráter pelo qual se tornou conhecido, recebendo grande quantidade de investimentos imobiliários incentivados pela baronesa do café e herdeira da sesmaria de São Antônio da Posse, Fernanda da Veiga de Mattos, que levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado". Além de proprietária de grande parcela do que hoje é o bairro, adquiriu em seguida o que hoje é o bairro do Jardim Paulista e Cerqueira César (nome dado em homenagem ao primo que trouxe a tecnologia da escada Magirus e a técnica de produção da garrafa PET e também era conhecido pelo seu acrônimo, CêCê. Há quem diga que a necessidade de aquisições compulsivas de lenços (lençomania), levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado", entremeados, com lojas do artefatos objeto de sua fixação. Houve um grande aumento na população, de onde surgiram outros perfis de moradores como: profissionais liberais, funcionários, estudantes, comerciantes, industriais e judeus vindos do bairro do Bom Retiro,[2] estes últimos trazendo colégios e sinagogas. O bairro abriga de 20-40% dos judeus paulistanos,[24] e segundo a Federação Israelita do Estado de São Paulo abriga 12 mil das 60 mil pessoas que formam a comunidade,[25] ocupando prédios especificamente projetados a eles, apresentando os chamados elevadores-shabat, programados para parar em todos os andares e ficarem abertos por alguns segundos para dar tempo de as pessoas entrarem e seguirem até o piso desejado. [25] Porém, na maioria dos prédios do bairro, as construções apresentam elevadores que operam da forma normal e tradicional do país. Vista aérea do bairro. Mesmo após a abertura de outros bairros de perfil elitizado, Higienópolis manteve-se como uma área de grande valor e conseguiu se adiantar na evolução urbanística paulistana. No período entre as décadas de 1970 a 1990, manteve-se exceção frente ao esvaziamento do centro de São Paulo pelas camadas de renda superiores, constituindo-se ainda em um espaço preservado, devido principalmente à sua arquitetura e pelas instituições culturais que abriga, em comparação ao bairro de Campos Elísios no distrito de Santa Cecília. Características Qualidade de vida Localizado na Consolação, distrito que possui o oitavo maior IDH da cidade, Higienópolis apresenta: praças, igrejas, universidades, colégios, consulados, embaixadas, hospitais, hotéis, museus, teatros, restaurantes e lojas. Apresenta um dos metros quadrados mais caros da cidade,[26][27] sendo classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade.[28] parque Buenos Aires Abriga diversas áreas verdes, como o parque Buenos Aires, inaugurado em 1913, onde funciona a Escola Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, e possui o parque dos cães, pensado especialmente para os cachorros, que conta com ampla área cercada onde eles podem correr livres e se socializarem;[29][30] a praça Esther Mesquita com vista para o vale do Pacaembu, a praça Vilaboim, inaugurada em 1877 possuidora de restaurantes, livraria, lojas de roupas e presentes e concorrida banca de jornais e revistas, bastante frequentada por estudantes, intelectuais e por idosos e babás com crianças; a Praça Humberto de Campos, na confluência da Rua Novo Horizonte com a Rua Bahia, famosa por sua escadaria a quem os moradores chamam de escadinha, nas proximidades da casa do jurista Luiz Aranha Júnior que traz na fachada o brasão de sua família. E ainda, a praça Marechal Cordeiro de Farias, no final da avenida Paulista e final da Avenida Angélica, e também da Rua Minas Gerais, e que já mudou de denominação algumas vezes, com relativa vegetação. Visão noturna do Shopping Pátio Higienópolis. Higienópolis, pela sua posição central na metrópole paulistana e pelo perfil histórico de sua população, apresentou a tendência de abrigar no próprio bairro e em seu entorno, instituições religiosas e culturais diversas, como: Curia Metropolitana da Arquidiocese de São Paulo,[31] Casa Pia São Vicente de Paulo,[32] Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus,[33] Igreja do Imaculado Coração de Maria,[34] Faculdade e Colégio Claretiano,[35] Colégio Sion, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Instituto Moreira Salles, Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Colégio Rio Branco, Escola Carlitos, Colégio Ofélia Fonseca,[36][37] Colégio Higienópolis, Istituto Europeo di Design, Escola Panamericana de Arte,[38] Escola Christine Yufon de etiqueta, Aliança Francesa, Sociedade de Cultura Inglesa,[39] Colégio Oswaldo Cruz,[40] Colégio Nuno de Andrade,[41] Sociedade Tradição Família e Propriedade (TFP), Centro Universitário Maria Antônia, Iate Clube de Santos e Clube Piratininga.[42] Colégio Nossa Senhora de Sion. Colégio Rio Branco no Edifíco Rotary. Além do Hospital Samaritano, na Rua Conselheiro Brotero, conta com o Hospital Santa Isabel, na Rua Dona Veridiana, e o Hospital Infantil Sabará, na Avenida Angélica.[43] Conta com a farmácia Drogamérica, do farmacêutico Paulo Queiroz Marques, o mais antigo da cidade, e que conserva decoração e mobília, que lhe dão um ar retrô, contando com acervo dedicado a peças de época, e que fez doação de parte ao Museu da Santa Casa de Misericórdia.[44] Ao final de 1999 foi inaugurado no bairro o Shopping Pátio Higienópolis, empreendimento polêmico que foi muito criticado e sofreu resistências por parte de grupos preocupados com a preservação da qualidade urbanística do bairro, o que acabou gerando modificações do projeto. Apesar da polêmica, o shopping foi ampliado em 2010, com inauguração de nova ala, sofrendo processo por funcionamento irregular.[45] [46] Avenida Angélica na altura da Escola Panamericana de Arte com Rua Pará. O bairro conta com restaurantes das mais variadas especialidades, localizados nas ruas: Pará, Mato Grosso, Itacolomi, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Dona Veridiana, Marques de Itú, Martinico Prado, Barão de Tatuí e na Praça Vilaboim. Possui vários supermercados e, todas as sextas-feiras ocorre na Rua Mato Grosso, atrás do Cemitério da Consolação, a tradicional feira de produtos alimentícios e artigos de uso doméstico. Oferece acomodações nos hotéis: "Transamerica Flat Higienópolis", "Hotel Tryp Higienópolis", "The Park Hall Residence Service" e "Hotel Lev Residencial". A sede do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, provisória, esteve localizada na Avenida Angélica nº 1696, na esquina com a Rua Sergipe, em antiga residência, onde mais tarde, em nova construção, veio a se estabelecer um supermercado.[47] Abriga sede do 7º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano - 7º BPM/M, na Avenida Angélica nº 1647, estabelecida em antigo palacete em estilo eclético, com nítida influência do chalé,[48] entre as ruas Alagoas e Sergipe, tendo ao lado o Edifício São Clemente, seguido do Edifício Oswaldo Aranha e do Edifício São José erguido onde ficava a residência do casal Antonieta e engenheiro Felix Dabus e posteriormente da família Cayres. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (8º Distrito do IPHAN), ocupa, na Avenida Angélica nº 626, na Santa Cecília. O palacete que pertenceu a Dona Sebastiana de Souza Queiroz, de 1910, projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, no antigo pomar da residência de Dona Angélica de Barros e que ainda conserva os portões originais para passagem dos veículos a tração animal.[49] E, em outubro de 2013, moradores de Higienópolis começaram a testar 'botão de pânico', como prevenção de assaltos e outras ocorrências [50] Transporte No bairro circulam inúmeras linhas de ônibus, inclusive de ônibus elétrico (a linha 408A/10 Machado de Assis/Cardoso de Almeida), havendo quatro estações de metrô próximas ao bairro, sendo: Marechal Deodoro, República, Santa Cecília, além da Estação Paulista nos altos da [[Rua da Consolação encontra-se a Estação Higienópolis-Mackenzie, Linha 4-Amarela, anexa à Universidade Mackenzie e ao cruzamento da Rua da Consolação com a Rua Piauí. Terá integração para a também futura Linha 6-Laranja, que está sendo chamada de "Linha das Universidades", por ligar PUC, FAAP, Mackenzie, interligada à Estação São Joaquim da Linha 1-Azul, servindo a FMU. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definiu o local exato onde pretende construir a polêmica estação da Linha 6-Laranja, em Higienópolis. A parada foi batizada de 'Angélica-Pacaembu' e ficará na Rua Sergipe, entre a Rua Ceará e a Rua Bahia. Haverá ainda outras duas saídas: uma na Rua Bahia, para o Pacaembu, e outra para a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Em maio, o Metrô anunciou a mudança e foi criada uma polêmica, pois se levantou a hipótese de que a alteração seria para agradar os moradores. A companhia diz que a decisão foi técnica.[51] Estação Angélica: Metrô opta por acessos discretos, sendo que a nova estação deverá receber 29.090 passageiros por dia, um aumento de 32% na demanda em comparação com a antiga planejada. Além do custo das obras, estações maiores também sairiam mais caras por causa da necessidade de desapropriações em bairros nobres como Higienópolis e Pacaembu. A estimativa é que poucos imóveis precisem ser declarados de utilidade pública para ceder espaço à estação. Na região da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), apenas um estacionamento deverá ser desapropriado. Por outro lado, usuários da futura estação devem encontrar atrações dentro das estações.[52][53] A Avenida Angélica tem horário de estacionamento reduzido a partir de agosto de 2011, além de restrição de conversão à esquerda em determinados dias e horários.[54] Acontecimentos Monumento com escritura em hebraico no bairro. Além dos dias de carnaval, o corso em São Paulo era uma prática comum nos domingos e dias festivos. Acontecia inicialmente na Avenida Higienópolis, tendo passado depois para a Avenida Paulista, que precisava ser irrigada, pois só foi asfaltada no início de 1915 (O Pirralho, 6 jan. 912, p. 16; 6 fev. 1915, p. 7).[55] Semana de Arte Moderna de 1922. O fazendeiro de café e mecenas Paulo Prado e a esposa Marinette Prado, em sua casa da Avenida Higienópolis, constituíram, por muito tempo, importante ponto de encontro de intelectuais e artistas.[56][57] No ano de 1924, ocorreu a Revolta Paulista contra o presidente Artur Bernardes que terminou em conflito entre as tropas rebeldes e as do governo federal nas ruas da capital de São Paulo. A área do centro da cidade, como bairros, dentre eles Higienópolis, foram alvo de tiroteios, balas de canhão e ataques aéreos.[58] Em 1926, a cidade de São Paulo é invadida por uma onda de assaltos. O ladrão escolhe sempre as luxuosas mansões das avenidas Brigadeiro Luiz Antônio, Angélica e Paulista. A polícia se movimenta, mas não consegue nenhuma pista. Certa tarde, no entanto, após denúncias, investigadores vão até a residência do misterioso Senhor Gino, e este, ao perceber a presença dos policiais, corre para os fundos da casa, e como um felino, galga o muro de três metros e desaparece nos telhados. Está descoberto o autor dos assaltos, seu nome é o famoso assaltante Gino Meneghetti, italiano de Pisa.[59] Vindos da Estrada da Boiada (a posterior Avenida Diógenes Ribeiro de Lima)...houve um estouro da boiada e os magotes de bois passaram pela Rua Bahia frente à casa da família Pereira de Queiroz, pela paralela Avenida Angélica e, chegaram na Praça da Sé...o que foi uma grande farra, correr dos bois em plena cidade, nos anos de 1930.[60] 9 de julho de 1932. Na Rua Sergipe, número 37, bairro de Higienópolis, ficava a casa em que os conspiradores montaram seu quartel-general, naquele nervoso sábado, dia 9 de julho de 1932. O endereço, o Q.G. do general Euclides Figueiredo, foi transformado em senha e contrassenha para as comunicações entre eles. Um dizia: “Sergipe”; o outro respondia: “37”. São Paulo, por suas principais lideranças políticas, aliadas a militares dissidentes, declarava-se em insurreição armada contra o regime de Getúlio Vargas, instalado um ano e nove meses antes. Tinha início o episódio conhecido como “Revolução Constitucionalista".[61][62] Em 1933, a pintora modernista Anita Malfatti, muda-se para a Rua Ceará, onde instala seu ateliê e dá aulas, inclusive para Oswald de Andrade Filho, onde permanece até 1952, com a venda da casa.[63] O "Bandido da Luz Vermelha", João Acácio Pereira da Costa, numa noite, entrou em uma casa em Higienópolis (na Rua Bahia, esquina com a Rua Pará), onde a dona, senhora da sociedade paulista e a empregada dormiam. Acácio acordou-as e pediu que abrissem o cofre. Até então, assaltava sem interromper o sono das vítimas. Pegou dinheiro, joias e, na saída, beijou a mão das mulheres. Em 1967 foi preso, sendo que, sempre mascarado e usando uma lanterna vermelha, costumava assaltar mansões em São Paulo depois de desligar as luzes. Foram seis anos de caça ao bandido, acusado de roubar 300 casas e de matar quatro pessoas.[64] Dois sequestros de grande repercussão ocorreram no bairro. No dia 11 de março do ano de 1970, o do cônsul-geral do Japão, Nobuo Okushi, ocorrido no final da tarde, quando, após terminar o trabalho no Consulado e dirigir-se a sua casa, na Rua Piauí (antiga residência de Gustavo Stahl), seu carro foi interceptado na altura da Rua Bahia e teve que parar bruscamente para que não batesse em um carro que se interpôs à frente. Nobuo Okushi foi posto no banco traseiro desse carro e levado para a Avenida Ceci, no bairro de Indianópolis.[65] Em 2001, o publicitário Washington Olivetto foi sequestrado em 11 de dezembro, minutos após deixar a sua agência de publicidade, W/Brasil, na Rua Minas Gerais.[66] Ano de 1980. No Colégio Sion, aconteceu a Fundação do Partido dos Trabalhadores, com a presença de políticos e intelectuais. [1] Em 5 de abril de 1983, por volta das 13:30hs, a guarnição do PTM composta pelo Tenente Roberto Calegari de Lima, pelos Soldados Gerson Leme, Edson Ricardo Lima e Reginaldo Bueno de Andrade e pelo Tenente PM José Marcelino Teodoro Neto, atenderam ocorrência de assalto, na Avenida Angélica n.º 2318, tendo sido recebidos a tiros, resultando na morte do Tenente Calegari (18.2.1961 - 29.1.1979) e na morte do marginal Wagner Roberto da Silva.[67] Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus. Crime passional abalou a sociedade paulista, ocorrido quando Moacir de Toledo Piza (1891-1923), advogado da turma de 1915 da Faculdade de Direito, matou-se, com um tiro, numa noite, dentro de um táxi, após matar Nenê Romano (Lina Machiaverni), na esquina da Avenida Angélica com a Rua Sergipe, na noite de 25 de outubro de 1923, sendo sepultado no Cemitério da Consolação.[68][69] Outro crime famoso aconteceu no interior da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, na Rua Maranhão, no dia 8 de janeiro de 1959, no casamento do empresário Sílvio Marchioni com a professora Sílvia Sampaio, quando o noivo foi assassinado pelo médico Abelardo Paiva, morador da Avenida Angélica.[70] Com a crise econômica de 1929, aconteceu em São Paulo a tragédia do palacete da Rua Piauí no bairro de Higienópolis onde o empresário Abelardo Laudel de Moura de 28 anos, afogado em dívidas, se armou e tentou matar a mulher, Maria Benedita, que conseguiu escapar, mas ele matou o filho de 2 anos e a filha e, em seguida, se suicidou.[71][72][73] Na tarde de 5 de outubro de 1995, por ocasião do sepultamento do Professor Plinio Corrêa de Oliveira, um cortejo numeroso saiu a pé, da sede do Conselho Nacional da TFP na Rua Itacolomi esquina com Rua Maranhão, em direção ao Cemitério da Consolação, na Rua da Consolação, distante cerca de um quilômetro. O longo séquito foi aberto por centenas de jovens cooperadores da TFP com a fanfarra da entidade executando marchas fúnebres e hinos religiosos, sendo o esquife levado aos ombros por seus membros. E no ano de 2001, resignado, o juiz Nicolau dos Santos Neto esteve detido num dos prédios da Polícia Federal em São Paulo, um casarão na Rua Piauí, esquina com a Rua Itacolomi, no bairro de Higienópolis, onde ficava a carceragem, no antigo casarão da família do ex-presidente Rodrigues Alves (1848-1919), quando a propriedade foi parte da Polícia Federal, de 1990 a 2003. Na mesma época também esteve detido no local o senador Luiz Estevão.[74][75] A atriz Ariclê Perez, viúva do diretor teatral Flávio Rangel, no dia 26 de março de 2006, logo após o fim da minissérie JK, onde viveu a mãe de Juscelino (que terminou dia 24 de março de 2006), suicidou-se, pulando da janela de seu apartamento, na Rua Itacolomi, esquina com Rua Maranhão, onde vivia. E, a estilista Clô Orozco, de 60 anos, foi encontrada morta, no dia 28 de março de 2013, após queda do 5º andar de prédio na Rua Rio de Janeiro, onde morava.[76] O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Higienópolis (bairro de São Paulo) Ver também Arquitetura de Higienópolis (bairro de São Paulo) Consolação (distrito de São Paulo) Centro de São Paulo Subprefeitura da Sé História da cidade de São Paulo Linha 4 do Metrô de São Paulo Linha 6 do Metrô de São Paulo Linha 1 do Metrô de São Paulo Notas e referênciasHigienópolis é um bairro nobre localizado na região central da cidade brasileira de São Paulo. Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Apresenta perfil residencial, caracterizado por uma população de rendas média-alta e alta, sendo também conhecido pela presença de relevantes instituições culturais. A região na qual se constitui é ocupada desde o século XVI, tendo seu desenvolvimento se dado paralelamente àquele da própria cidade. O bairro se destaca pela presença de grande quantidade de exemplares da arquitetura de tendências diversas. Sempre foi endereço de expressivas famílias tradicionais da aristocracia paulista, de maioria de origem portuguesa no início e depois de norte americanos e outras nacionalidades, passando a abrigar, nos dias de hoje, habitantes de variadas origens, migrantes e imigrantes, inclusive judeus de diversas nacionalidades provindos em sua maioria da Europa Central. Tendo ainda se tornado um dos bairros preferidos por artistas em geral, sendo palco de grandes atividades na semana de arte moderna. Limita-se com os bairros de: Cerqueira César, Pacaembu, Santa Cecília e Vila Buarque. História A região onde se situam os atuais bairros de Higienópolis, Pacaembu e Perdizes compreendia a "Sesmaria do Pacaembu", que era dividida em Pacaembu de Cima, do Meio e de Baixo.[1] O bairro de Higienóplis está localizado em parte do que era conhecida como "de Cima". A extensa propriedade rural pertencia à Companhia de Jesus. Seus membros, os jesuítas, receberam-na no século XVI como resultado de uma doação feita pelo donatário Martim Afonso de Sousa. Esses religiosos foram violentamente expulsos do Reino de Portugal e de suas colônias em 1760, através da determinação de Marquês de Pombal e seus bens foram confiscados e vendidos, dentre eles a sesmaria.[2] E ali, com o passar dos anos, integrantes da aristocracia paulistana construíam suas chácaras, propriedades urbano-rurais e autossuficientes em água e subsistência.[2] Já existia na região do Bairro da Vila Buarque a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, inaugurada em 1884, bem como, inaugurou-se em 1892 o viaduto do Chá que trouxeram ao lugar, desenvolvimento e fluxo respectivamente àquele local que era considerado inóspito. Devido ao crescimento da cidade, causado pelo êxodo rural e o Ciclo do café, essas terras foram loteadas.[2] As antigas terras do Barão de Ramalho e do legado do espólio do padre pernambucano Wanderley, que juntas apresentavam 847.473 m², foram compradas em 1893 por Martinho Buchard e Victor Nothmann, capitalistas alemães.[1] Os dois empreendedores trouxeram da França o projeto e os materiais para a construção do segundo loteamento planejado e de alto-padrão da cidade, destinado especificamente para a elite paulistana. Chamado primeiramente de "Boulevard Bouchard", o loteamento fora lançado em 1895. Com os acréscimos posteriormente dos já existentes sítios de Dona Veridiana que mandou construir em 1884 uma "villa" denominada Maria que ladeava a hoje avenida Higienóplis até ao que hoje é a avenida Angélica e Dona Angélica que possuía também um sítio; que se juntaram todas essas terras formando o que hoje é o bairro de Higienópolis (cidade ou lugar de higiene), nome atribuído por conta de um hotel indicado por suas condições de limpeza e climáticas que era administrado pela Cia Higienópolis, acrescente-se a isso que ressaltadas pela altitude do bairro, que impedia o acúmulo de grandes enchentes, que poderia resultar em áreas de fácil contaminação da Malária, Febre Amarela e Tifo e pela publicidade do empreendimento, tais como o fornecimento de água e esgoto que vieram logo depois, que na época eram proporcionados em poucos locais da cidade.[3] Além disso possuiria também iluminação à gás, arborização e seria atendido por linhas de bondes,[2] sendo considerado como o maior loteamento em extensão territorial e em importância social e econômica.[4] Visão da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem suas origens no Mackenzie College, construído em 1874 Na época no bairro de Vila Buarque a região já contava com o Colégio Mackenzie - Gymnasio Americano, que gerou o atual campus paulistano da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Construído em 1874 no terreno de parte da antiga chácara de Dona Maria Antônia da Silva Ramos, e que foi um empreendimento idealizado pelo Reverendo Chamberlain.[5] Além do Hospital Samaritano de São Paulo, edificado em 1892 pela firma Krugg & Filho, através de doações diversas: de José Pereira Achao (por testamento), Victor Nothmann e Burchard, dos presbiterianos do Instituto Mackenzie, família Lee e Dona Maria Paes de Barros. O loteamento foi dividido em duas fases: Higienópolis 1 e Higienópolis 2, possuindo lotes de 700m² a 1000 m² juntamente com os sítios de Dona Veridiana e Dona Angélica. Na primeira etapa, a dos altos de Santa Cecília, vias foram criadas e receberam os nomes de 3 senhoras integrantes da aristocracia local, proprietárias de extensa áreas na região, todas filhas de abastados barões: Maria Angélica de Sousa Queirós, filha do barão de Sousa Queirós (Avenida Angélica), Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina (Rua Maria Antônia) e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape (Rua Dona Veridiana). "A Avenida Higienópolis, com alguns palacetes belíssimos e muitas casas bonitas, ricos jardins e arranjos de terreno que eliminam toda a monotonia da cidade, pode competir vitoriosamente com as mais belas ruas modernas das cidades europeias, com a vantagem que, nos jardins, há uma flora quase tropical, a alegria das corolas multicolores, plantas de folhagens régias e variedade de vivos vegetais de toda espécie. Outras novas e amplas ruas se entrelaçam, contornadas sempre de casinhas de um a dois andares, edificações ocultas entre os ramos e as flores, alegres habitações de luzes e de cores que irradiam uma aura de doçura e de simplicidade". Ernesto Bertarelli, artista italiano e colaborador do jornal O Estado de S. Paulo,[6] em 1913.[7] E logo a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes, anglo-saxões e profissionais liberais; que erguiam seus palacetes, os mais elegantes da cidade.[7] Muitos deles anteriormente moravam nos Campos Elísios, primeiro bairro nobre paulistano.[8][9] Dentre os membros da elite destacam-se:as famílias Sousa Queirós, Prado, Alves Lima, Silva Telles, Toledo Piza, Pacheco e Silva, Paes de Barros, Barros Brotero, Amaral Souza, Lucas Garcia Borges, o conde Antônio Álvares Leite Penteado, o cafeicultor Carlos Leôncio de Magalhães, a família do presidente Rodrigues Alves, o presidente Fernando Henrique Cardoso, o empresário e comendador Franz Müller, o delegado Arthur Rudge da Silva Ramos, o jurista e político Jorge Americano, os ex-prefeitos da cidade: o urbanista e engenheiro Francisco Prestes Maia e o empresário, banqueiro e engenheiro Olavo Egydio Setúbal, o aristocrata e cafeicultor José de Queirós Aranha, a pintora modernista Tarsila do Amaral, a pianista Guiomar Novais, o jornalista Júlio Mesquita, o médico e ex-governador do estado Ademar de Barros, o médico Geraldo Vicente de Azevedo, e, dentre outros, Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.[10] Antiga residência de Francisco Camargo Lima, a partir de 1949; do médico Rubens de Brito, posteriormente transformada em agência bancária. As mansões do bairro reproduziam os modelos franceses,[7] procurava-se recriar o modo de vida das metrópoles europeias mais importantes do século XIX, tanto que a manutenção de um palacete exigia no mínimo de 10 a 15 criados.[7] Os móveis, o material de construção e até a planta das casas eram trazidas da Europa. Possuíam pomares e jardins, algumas delas seriam tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental de São Paulo e, instituições educacionais e consulados se estabeleceriam nas tradicionais moradias.[11] Uma das mais conhecidas da época chamava-se Vila Penteado. Construída em 1902 no estilo art nouveau, era pertencente ao conde Antônio Álvares Leite Penteado, fazendeiro de café e industrial paulista, detentor de grande riqueza. Projetada pelo engenheiro sueco Carlos Ekman[12] foi a lançadora desse estilo na cidade. Decorada com estátuas, mobiliário, vitrais e mármores europeus. Ocupava toda a quadra entre a Avenida Higienópolis, ruas Sabará, Maranhão e Itambé, com grande área verde.[13][14] Outro bom exemplo é a já citada "Villa Maria" de Veridiana da Silva Prado, que recebeu reis e princesas e depois serviu de residência para a própria Dona Veridiana que havia se separado do esposo causando grande comentário à época, imóvel hoje preservado e pertencente ao Iate Clube de Santos, que passou a ocupar o espaço a partir de 2008 É usado ou locado para alguns eventos, tais como, leilões, vernissages, festas de casamento, entre outros, era filha de Antônio da Silva Prado, barão de Iguape. No ano de 1900, deu-se a inauguração da linha de bondes elétricos da Vila Buarque, fato que causou o desenvolvimento do bairro iniciado na região da Rua Maranhão. O "bonde 25", como era chamado, que passava por essa rua, atraía visitantes devido à arquitetura e ao luxo da área.[1][15] Em 1928 foi inaugurada a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, projetada pelo engenheiro italiano Antonio Vincenti, sendo executada a obra pelo arquiteto Fiorello Panelli, com seu interior inacabado. A imagem de Santa Teresinha, trazida da cidade francesa de Lisieux, sendo doação de dona Sofia Neves Torres e o sino, presente do empresário ítalo-brasileiro Conde Matarazzo.[16][17] Crises e verticalização A epidemia de febre amarela, que invadiu a cidade de Campinas (a porta da cafeicultura do planalto), tendo Adolfo Lutz, calculado em três quartos a população que deixou Campinas em direção a outras cidades, fugindo da epidemia, com os fazendeiros transferindo suas residências para a capital, embora a grande maioria conservando suas fazendas e lavouras no interior.[18] A Grande Depressão (a Crise de 1929) e a Revolução de 1930 trouxeram mudanças a muitas famílias, além da perda dos investimentos de diversos cafeicultores.[19] Então inicia-se o processo de verticalização do bairro, sendo um dos primeiros após o Centro Histórico da cidade. Seu primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas (1933), para Abel Drummond, pela construtora Barreto Xandi & Cia, o primeiro da capital do Estado a ter um apartamento por andar, e que causou críticas por ser construído em um bairro apenas de casas e onde residiu o escritor e jornalista católico Plínio Corrêa de Oliveira. O segundo edifício (1935), seguido de outras construções importantes e de luxo, o Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, na Rua Piauí esquina com Avenida Angélica, foi onde residiu a artista Tarsila do Amaral, com vista para o Parque Buenos Aires, com painel no hall de entrada, em alto relevo, do artista John Graz, e foi considerado o edifício elegante da ocasião. O Santo André foi ainda o primeiro edifício a usar estacas tipo Franki em sua fundação.[20] O terceiro foi o Edifício Augusto Barreto, em estilo art déco, pegado, no lado da Avenida Angélica. E foi construído o D.Pedro II, o primeiro da Avenida Higienópolis (1938) com somente 2 andares. E o Edifício Santa Amália (1943), na Rua Piauí, pegado ao Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo Netto, e o Edifício Higienópolis (1943), no terreno da outrora residência da família Alves Lima. Edifício Louveira. Os anos de 1940 surgiram com edificação de novos prédios a preços módicos, como o Edifício Rubayat e o Edifício Teresópolis. Aconteceu o êxodo da elite deixando seus palacetes para locais mais aprazíveis, dando lugar aos edifícios para a classe média. Em 1946 o Edifício Louveira, edifício residencial localizado na praça Vilaboim, foi projetado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, sendo considerado importante representante da arquitetura moderna, tendo sido tombado pelo Condephaat.).[21] O Edifício Prudência (1944), foi um projeto de Rino Levi, com jardins de Burle Marx. E surgiram prédios como o D.João V, construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro),[22] Brasil Colonia, Brasil Império, Brasil República, Lindenberg e aqueles denominados de mansão:Mansão Orlandina Rudge Ramos, Mansão Michelangelo, Mansão Verlaine. E, os edifícios Barão de Antonina, Barão de Jundiaí, Marquês de Três Rios, Solar do Conde, Príncipe de Galles, Professor Vilaboim, Louveira (1946), Paulistania, São Clemente, Lafayette e tantos outros. Edifício Bretagne. O Edifício Bretagne (1959), construção projetada por João Artacho Jurado, na Avenida Higienópolis, tendo ao lado o palacete de Antonieta Cintra Gordinho e o da Cúria Metropolitana de São Paulo, e do mesmo, o Edifício Parque das Hortênsias (1957), o Edifício Piauí (1949) e o Edifício Cinderela (1956).[23] de construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro), na mesma confluência com a Rua Sabará, onde já havia o Domus de 1956, feito na obra de Ermanno Siffredi e Maria Bardelli. E os Edifícios Santa Francisca e Santa Cândida (1963) projetado por Salvador Candia, nas esquinas da Rua Marques de Itú com Rua Aureliano Coutinho, feitos embasados na obra de Ludwig Mies van der Rohe, todos de vidro e lajes nervuradas que dispensam colunas no interior do imóvel, são um ícone da arquitetura moderna da cidade. Aconteceu aquela que seria considerada uma revolução na arquitetura residencial paulistana: o advento da arquitetura modernista em edifícios de apartamentos. Toda a cidade de São Paulo até então se caracterizava pelos traços da arquitetura eclética, de perfil historicista e europeizante da elite local. No entanto, a partir da década de 1950, o bairro começou a assumir o caráter pelo qual se tornou conhecido, recebendo grande quantidade de investimentos imobiliários incentivados pela baronesa do café e herdeira da sesmaria de São Antônio da Posse, Fernanda da Veiga de Mattos, que levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado". Além de proprietária de grande parcela do que hoje é o bairro, adquiriu em seguida o que hoje é o bairro do Jardim Paulista e Cerqueira César (nome dado em homenagem ao primo que trouxe a tecnologia da escada Magirus e a técnica de produção da garrafa PET e também era conhecido pelo seu acrônimo, CêCê. Há quem diga que a necessidade de aquisições compulsivas de lenços (lençomania), levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado", entremeados, com lojas do artefatos objeto de sua fixação. Houve um grande aumento na população, de onde surgiram outros perfis de moradores como: profissionais liberais, funcionários, estudantes, comerciantes, industriais e judeus vindos do bairro do Bom Retiro,[2] estes últimos trazendo colégios e sinagogas. O bairro abriga de 20-40% dos judeus paulistanos,[24] e segundo a Federação Israelita do Estado de São Paulo abriga 12 mil das 60 mil pessoas que formam a comunidade,[25] ocupando prédios especificamente projetados a eles, apresentando os chamados elevadores-shabat, programados para parar em todos os andares e ficarem abertos por alguns segundos para dar tempo de as pessoas entrarem e seguirem até o piso desejado. [25] Porém, na maioria dos prédios do bairro, as construções apresentam elevadores que operam da forma normal e tradicional do país. Vista aérea do bairro. Mesmo após a abertura de outros bairros de perfil elitizado, Higienópolis manteve-se como uma área de grande valor e conseguiu se adiantar na evolução urbanística paulistana. No período entre as décadas de 1970 a 1990, manteve-se exceção frente ao esvaziamento do centro de São Paulo pelas camadas de renda superiores, constituindo-se ainda em um espaço preservado, devido principalmente à sua arquitetura e pelas instituições culturais que abriga, em comparação ao bairro de Campos Elísios no distrito de Santa Cecília. Características Qualidade de vida Localizado na Consolação, distrito que possui o oitavo maior IDH da cidade, Higienópolis apresenta: praças, igrejas, universidades, colégios, consulados, embaixadas, hospitais, hotéis, museus, teatros, restaurantes e lojas. Apresenta um dos metros quadrados mais caros da cidade,[26][27] sendo classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade.[28] parque Buenos Aires Abriga diversas áreas verdes, como o parque Buenos Aires, inaugurado em 1913, onde funciona a Escola Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, e possui o parque dos cães, pensado especialmente para os cachorros, que conta com ampla área cercada onde eles podem correr livres e se socializarem;[29][30] a praça Esther Mesquita com vista para o vale do Pacaembu, a praça Vilaboim, inaugurada em 1877 possuidora de restaurantes, livraria, lojas de roupas e presentes e concorrida banca de jornais e revistas, bastante frequentada por estudantes, intelectuais e por idosos e babás com crianças; a Praça Humberto de Campos, na confluência da Rua Novo Horizonte com a Rua Bahia, famosa por sua escadaria a quem os moradores chamam de esSão Paulo - SPApresentamos este belo apartamento padrão, localizado na região nobre de Higienópolis, em São Paulo. Com 176 m² de área útil, este imóvel possui 3 amplos quartos e 2 salas, proporcionando espaço e conforto para toda a família. O apartamento encontra-se desocupado, permitindo uma rápida e fácil mudança. Com valor de venda de R$ 2.200.000, este é um ótimo investimento em uma região de alto padrão e valorização imobiliária. A planta bem distribuída e ambientes funcionais tornam este imóvel uma excelente opção para quem busca conforto e praticidade no dia a dia. Venha conhecer pessoalmente este apartamento e perceba todos os atributos que ele pode oferecer. Agende sua visita agora mesmo! Higienópolis é um bairro nobre localizado na região central da cidade brasileira de São Paulo. Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Apresenta perfil residencial, caracterizado por uma população de rendas média-alta e alta, sendo também conhecido pela presença de relevantes instituições culturais. A região na qual se constitui é ocupada desde o século XVI, tendo seu desenvolvimento se dado paralelamente àquele da própria cidade. O bairro se destaca pela presença de grande quantidade de exemplares da arquitetura de tendências diversas. Sempre foi endereço de expressivas famílias tradicionais da aristocracia paulista, de maioria de origem portuguesa no início e depois de norte americanos e outras nacionalidades, passando a abrigar, nos dias de hoje, habitantes de variadas origens, migrantes e imigrantes, inclusive judeus de diversas nacionalidades provindos em sua maioria da Europa Central. Tendo ainda se tornado um dos bairros preferidos por artistas em geral, sendo palco de grandes atividades na semana de arte moderna. Limita-se com os bairros de: Cerqueira César, Pacaembu, Santa Cecília e Vila Buarque. História A região onde se situam os atuais bairros de Higienópolis, Pacaembu e Perdizes compreendia a "Sesmaria do Pacaembu", que era dividida em Pacaembu de Cima, do Meio e de Baixo.[1] O bairro de Higienóplis está localizado em parte do que era conhecida como "de Cima". A extensa propriedade rural pertencia à Companhia de Jesus. Seus membros, os jesuítas, receberam-na no século XVI como resultado de uma doação feita pelo donatário Martim Afonso de Sousa. Esses religiosos foram violentamente expulsos do Reino de Portugal e de suas colônias em 1760, através da determinação de Marquês de Pombal e seus bens foram confiscados e vendidos, dentre eles a sesmaria.[2] E ali, com o passar dos anos, integrantes da aristocracia paulistana construíam suas chácaras, propriedades urbano-rurais e autossuficientes em água e subsistência.[2] Já existia na região do Bairro da Vila Buarque a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, inaugurada em 1884, bem como, inaugurou-se em 1892 o viaduto do Chá que trouxeram ao lugar, desenvolvimento e fluxo respectivamente àquele local que era considerado inóspito. Devido ao crescimento da cidade, causado pelo êxodo rural e o Ciclo do café, essas terras foram loteadas.[2] As antigas terras do Barão de Ramalho e do legado do espólio do padre pernambucano Wanderley, que juntas apresentavam 847.473 m², foram compradas em 1893 por Martinho Buchard e Victor Nothmann, capitalistas alemães.[1] Os dois empreendedores trouxeram da França o projeto e os materiais para a construção do segundo loteamento planejado e de alto-padrão da cidade, destinado especificamente para a elite paulistana. Chamado primeiramente de "Boulevard Bouchard", o loteamento fora lançado em 1895. Com os acréscimos posteriormente dos já existentes sítios de Dona Veridiana que mandou construir em 1884 uma "villa" denominada Maria que ladeava a hoje avenida Higienóplis até ao que hoje é a avenida Angélica e Dona Angélica que possuía também um sítio; que se juntaram todas essas terras formando o que hoje é o bairro de Higienópolis (cidade ou lugar de higiene), nome atribuído por conta de um hotel indicado por suas condições de limpeza e climáticas que era administrado pela Cia Higienópolis, acrescente-se a isso que ressaltadas pela altitude do bairro, que impedia o acúmulo de grandes enchentes, que poderia resultar em áreas de fácil contaminação da Malária, Febre Amarela e Tifo e pela publicidade do empreendimento, tais como o fornecimento de água e esgoto que vieram logo depois, que na época eram proporcionados em poucos locais da cidade.[3] Além disso possuiria também iluminação à gás, arborização e seria atendido por linhas de bondes,[2] sendo considerado como o maior loteamento em extensão territorial e em importância social e econômica.[4] Visão da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem suas origens no Mackenzie College, construído em 1874 Na época no bairro de Vila Buarque a região já contava com o Colégio Mackenzie - Gymnasio Americano, que gerou o atual campus paulistano da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Construído em 1874 no terreno de parte da antiga chácara de Dona Maria Antônia da Silva Ramos, e que foi um empreendimento idealizado pelo Reverendo Chamberlain.[5] Além do Hospital Samaritano de São Paulo, edificado em 1892 pela firma Krugg & Filho, através de doações diversas: de José Pereira Achao (por testamento), Victor Nothmann e Burchard, dos presbiterianos do Instituto Mackenzie, família Lee e Dona Maria Paes de Barros. O loteamento foi dividido em duas fases: Higienópolis 1 e Higienópolis 2, possuindo lotes de 700m² a 1000 m² juntamente com os sítios de Dona Veridiana e Dona Angélica. Na primeira etapa, a dos altos de Santa Cecília, vias foram criadas e receberam os nomes de 3 senhoras integrantes da aristocracia local, proprietárias de extensa áreas na região, todas filhas de abastados barões: Maria Angélica de Sousa Queirós, filha do barão de Sousa Queirós (Avenida Angélica), Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina (Rua Maria Antônia) e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape (Rua Dona Veridiana). "A Avenida Higienópolis, com alguns palacetes belíssimos e muitas casas bonitas, ricos jardins e arranjos de terreno que eliminam toda a monotonia da cidade, pode competir vitoriosamente com as mais belas ruas modernas das cidades europeias, com a vantagem que, nos jardins, há uma flora quase tropical, a alegria das corolas multicolores, plantas de folhagens régias e variedade de vivos vegetais de toda espécie. Outras novas e amplas ruas se entrelaçam, contornadas sempre de casinhas de um a dois andares, edificações ocultas entre os ramos e as flores, alegres habitações de luzes e de cores que irradiam uma aura de doçura e de simplicidade". Ernesto Bertarelli, artista italiano e colaborador do jornal O Estado de S. Paulo,[6] em 1913.[7] E logo a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes, anglo-saxões e profissionais liberais; que erguiam seus palacetes, os mais elegantes da cidade.[7] Muitos deles anteriormente moravam nos Campos Elísios, primeiro bairro nobre paulistano.[8][9] Dentre os membros da elite destacam-se:as famílias Sousa Queirós, Prado, Alves Lima, Silva Telles, Toledo Piza, Pacheco e Silva, Paes de Barros, Barros Brotero, Amaral Souza, Lucas Garcia Borges, o conde Antônio Álvares Leite Penteado, o cafeicultor Carlos Leôncio de Magalhães, a família do presidente Rodrigues Alves, o presidente Fernando Henrique Cardoso, o empresário e comendador Franz Müller, o delegado Arthur Rudge da Silva Ramos, o jurista e político Jorge Americano, os ex-prefeitos da cidade: o urbanista e engenheiro Francisco Prestes Maia e o empresário, banqueiro e engenheiro Olavo Egydio Setúbal, o aristocrata e cafeicultor José de Queirós Aranha, a pintora modernista Tarsila do Amaral, a pianista Guiomar Novais, o jornalista Júlio Mesquita, o médico e ex-governador do estado Ademar de Barros, o médico Geraldo Vicente de Azevedo, e, dentre outros, Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.[10] Antiga residência de Francisco Camargo Lima, a partir de 1949; do médico Rubens de Brito, posteriormente transformada em agência bancária. As mansões do bairro reproduziam os modelos franceses,[7] procurava-se recriar o modo de vida das metrópoles europeias mais importantes do século XIX, tanto que a manutenção de um palacete exigia no mínimo de 10 a 15 criados.[7] Os móveis, o material de construção e até a planta das casas eram trazidas da Europa. Possuíam pomares e jardins, algumas delas seriam tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental de São Paulo e, instituições educacionais e consulados se estabeleceriam nas tradicionais moradias.[11] Uma das mais conhecidas da época chamava-se Vila Penteado. Construída em 1902 no estilo art nouveau, era pertencente ao conde Antônio Álvares Leite Penteado, fazendeiro de café e industrial paulista, detentor de grande riqueza. Projetada pelo engenheiro sueco Carlos Ekman[12] foi a lançadora desse estilo na cidade. Decorada com estátuas, mobiliário, vitrais e mármores europeus. Ocupava toda a quadra entre a Avenida Higienópolis, ruas Sabará, Maranhão e Itambé, com grande área verde.[13][14] Outro bom exemplo é a já citada "Villa Maria" de Veridiana da Silva Prado, que recebeu reis e princesas e depois serviu de residência para a própria Dona Veridiana que havia se separado do esposo causando grande comentário à época, imóvel hoje preservado e pertencente ao Iate Clube de Santos, que passou a ocupar o espaço a partir de 2008 É usado ou locado para alguns eventos, tais como, leilões, vernissages, festas de casamento, entre outros, era filha de Antônio da Silva Prado, barão de Iguape. No ano de 1900, deu-se a inauguração da linha de bondes elétricos da Vila Buarque, fato que causou o desenvolvimento do bairro iniciado na região da Rua Maranhão. O "bonde 25", como era chamado, que passava por essa rua, atraía visitantes devido à arquitetura e ao luxo da área.[1][15] Em 1928 foi inaugurada a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, projetada pelo engenheiro italiano Antonio Vincenti, sendo executada a obra pelo arquiteto Fiorello Panelli, com seu interior inacabado. A imagem de Santa Teresinha, trazida da cidade francesa de Lisieux, sendo doação de dona Sofia Neves Torres e o sino, presente do empresário ítalo-brasileiro Conde Matarazzo.[16][17] Crises e verticalização A epidemia de febre amarela, que invadiu a cidade de Campinas (a porta da cafeicultura do planalto), tendo Adolfo Lutz, calculado em três quartos a população que deixou Campinas em direção a outras cidades, fugindo da epidemia, com os fazendeiros transferindo suas residências para a capital, embora a grande maioria conservando suas fazendas e lavouras no interior.[18] A Grande Depressão (a Crise de 1929) e a Revolução de 1930 trouxeram mudanças a muitas famílias, além da perda dos investimentos de diversos cafeicultores.[19] Então inicia-se o processo de verticalização do bairro, sendo um dos primeiros após o Centro Histórico da cidade. Seu primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas (1933), para Abel Drummond, pela construtora Barreto Xandi & Cia, o primeiro da capital do Estado a ter um apartamento por andar, e que causou críticas por ser construído em um bairro apenas de casas e onde residiu o escritor e jornalista católico Plínio Corrêa de Oliveira. O segundo edifício (1935), seguido de outras construções importantes e de luxo, o Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, na Rua Piauí esquina com Avenida Angélica, foi onde residiu a artista Tarsila do Amaral, com vista para o Parque Buenos Aires, com painel no hall de entrada, em alto relevo, do artista John Graz, e foi considerado o edifício elegante da ocasião. O Santo André foi ainda o primeiro edifício a usar estacas tipo Franki em sua fundação.[20] O terceiro foi o Edifício Augusto Barreto, em estilo art déco, pegado, no lado da Avenida Angélica. E foi construído o D.Pedro II, o primeiro da Avenida Higienópolis (1938) com somente 2 andares. E o Edifício Santa Amália (1943), na Rua Piauí, pegado ao Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo Netto, e o Edifício Higienópolis (1943), no terreno da outrora residência da família Alves Lima. Edifício Louveira. Os anos de 1940 surgiram com edificação de novos prédios a preços módicos, como o Edifício Rubayat e o Edifício Teresópolis. Aconteceu o êxodo da elite deixando seus palacetes para locais mais aprazíveis, dando lugar aos edifícios para a classe média. Em 1946 o Edifício Louveira, edifício residencial localizado na praça Vilaboim, foi projetado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, sendo considerado importante representante da arquitetura moderna, tendo sido tombado pelo Condephaat.).[21] O Edifício Prudência (1944), foi um projeto de Rino Levi, com jardins de Burle Marx. E surgiram prédios como o D.João V, construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro),[22] Brasil Colonia, Brasil Império, Brasil República, Lindenberg e aqueles denominados de mansão:Mansão Orlandina Rudge Ramos, Mansão Michelangelo, Mansão Verlaine. E, os edifícios Barão de Antonina, Barão de Jundiaí, Marquês de Três Rios, Solar do Conde, Príncipe de Galles, Professor Vilaboim, Louveira (1946), Paulistania, São Clemente, Lafayette e tantos outros. Edifício Bretagne. O Edifício Bretagne (1959), construção projetada por João Artacho Jurado, na Avenida Higienópolis, tendo ao lado o palacete de Antonieta Cintra Gordinho e o da Cúria Metropolitana de São Paulo, e do mesmo, o Edifício Parque das Hortênsias (1957), o Edifício Piauí (1949) e o Edifício Cinderela (1956).[23] de construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro), na mesma confluência com a Rua Sabará, onde já havia o Domus de 1956, feito na obra de Ermanno Siffredi e Maria Bardelli. E os Edifícios Santa Francisca e Santa Cândida (1963) projetado por Salvador Candia, nas esquinas da Rua Marques de Itú com Rua Aureliano Coutinho, feitos embasados na obra de Ludwig Mies van der Rohe, todos de vidro e lajes nervuradas que dispensam colunas no interior do imóvel, são um ícone da arquitetura moderna da cidade. Aconteceu aquela que seria considerada uma revolução na arquitetura residencial paulistana: o advento da arquitetura modernista em edifícios de apartamentos. Toda a cidade de São Paulo até então se caracterizava pelos traços da arquitetura eclética, de perfil historicista e europeizante da elite local. No entanto, a partir da década de 1950, o bairro começou a assumir o caráter pelo qual se tornou conhecido, recebendo grande quantidade de investimentos imobiliários incentivados pela baronesa do café e herdeira da sesmaria de São Antônio da Posse, Fernanda da Veiga de Mattos, que levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado". Além de proprietária de grande parcela do que hoje é o bairro, adquiriu em seguida o que hoje é o bairro do Jardim Paulista e Cerqueira César (nome dado em homenagem ao primo que trouxe a tecnologia da escada Magirus e a técnica de produção da garrafa PET e também era conhecido pelo seu acrônimo, CêCê. Há quem diga que a necessidade de aquisições compulsivas de lenços (lençomania), levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado", entremeados, com lojas do artefatos objeto de sua fixação. Houve um grande aumento na população, de onde surgiram outros perfis de moradores como: profissionais liberais, funcionários, estudantes, comerciantes, industriais e judeus vindos do bairro do Bom Retiro,[2] estes últimos trazendo colégios e sinagogas. O bairro abriga de 20-40% dos judeus paulistanos,[24] e segundo a Federação Israelita do Estado de São Paulo abriga 12 mil das 60 mil pessoas que formam a comunidade,[25] ocupando prédios especificamente projetados a eles, apresentando os chamados elevadores-shabat, programados para parar em todos os andares e ficarem abertos por alguns segundos para dar tempo de as pessoas entrarem e seguirem até o piso desejado. [25] Porém, na maioria dos prédios do bairro, as construções apresentam elevadores que operam da forma normal e tradicional do país. Vista aérea do bairro. Mesmo após a abertura de outros bairros de perfil elitizado, Higienópolis manteve-se como uma área de grande valor e conseguiu se adiantar na evolução urbanística paulistana. No período entre as décadas de 1970 a 1990, manteve-se exceção frente ao esvaziamento do centro de São Paulo pelas camadas de renda superiores, constituindo-se ainda em um espaço preservado, devido principalmente à sua arquitetura e pelas instituições culturais que abriga, em comparação ao bairro de Campos Elísios no distrito de Santa Cecília. Características Qualidade de vida Localizado na Consolação, distrito que possui o oitavo maior IDH da cidade, Higienópolis apresenta: praças, igrejas, universidades, colégios, consulados, embaixadas, hospitais, hotéis, museus, teatros, restaurantes e lojas. Apresenta um dos metros quadrados mais caros da cidade,[26][27] sendo classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade.[28] parque Buenos Aires Abriga diversas áreas verdes, como o parque Buenos Aires, inaugurado em 1913, onde funciona a Escola Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, e possui o parque dos cães, pensado especialmente para os cachorros, que conta com ampla área cercada onde eles podem correr livres e se socializarem;[29][30] a praça Esther Mesquita com vista para o vale do Pacaembu, a praça Vilaboim, inaugurada em 1877 possuidora de restaurantes, livraria, lojas de roupas e presentes e concorrida banca de jornais e revistas, bastante frequentada por estudantes, intelectuais e por idosos e babás com crianças; a Praça Humberto de Campos, na confluência da Rua Novo Horizonte com a Rua Bahia, famosa por sua escadaria a quem os moradores chamam de escadinha, nas proximidades da casa do jurista Luiz Aranha Júnior que traz na fachada o brasão de sua família. E ainda, a praça Marechal Cordeiro de Farias, no final da avenida Paulista e final da Avenida Angélica, e também da Rua Minas Gerais, e que já mudou de denominação algumas vezes, com relativa vegetação. Visão noturna do Shopping Pátio Higienópolis. Higienópolis, pela sua posição central na metrópole paulistana e pelo perfil histórico de sua população, apresentou a tendência de abrigar no próprio bairro e em seu entorno, instituições religiosas e culturais diversas, como: Curia Metropolitana da Arquidiocese de São Paulo,[31] Casa Pia São Vicente de Paulo,[32] Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus,[33] Igreja do Imaculado Coração de Maria,[34] Faculdade e Colégio Claretiano,[35] Colégio Sion, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Instituto Moreira Salles, Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Colégio Rio Branco, Escola Carlitos, Colégio Ofélia Fonseca,[36][37] Colégio Higienópolis, Istituto Europeo di Design, Escola Panamericana de Arte,[38] Escola Christine Yufon de etiqueta, Aliança Francesa, Sociedade de Cultura Inglesa,[39] Colégio Oswaldo Cruz,[40] Colégio Nuno de Andrade,[41] Sociedade Tradição Família e Propriedade (TFP), Centro Universitário Maria Antônia, Iate Clube de Santos e Clube Piratininga.[42] Colégio Nossa Senhora de Sion. Colégio Rio Branco no Edifíco Rotary. Além do Hospital Samaritano, na Rua Conselheiro Brotero, conta com o Hospital Santa Isabel, na Rua Dona Veridiana, e o Hospital Infantil Sabará, na Avenida Angélica.[43] Conta com a farmácia Drogamérica, do farmacêutico Paulo Queiroz Marques, o mais antigo da cidade, e que conserva decoração e mobília, que lhe dão um ar retrô, contando com acervo dedicado a peças de época, e que fez doação de parte ao Museu da Santa Casa de Misericórdia.[44] Ao final de 1999 foi inaugurado no bairro o Shopping Pátio Higienópolis, empreendimento polêmico que foi muito criticado e sofreu resistências por parte de grupos preocupados com a preservação da qualidade urbanística do bairro, o que acabou gerando modificações do projeto. Apesar da polêmica, o shopping foi ampliado em 2010, com inauguração de nova ala, sofrendo processo por funcionamento irregular.[45] [46] Avenida Angélica na altura da Escola Panamericana de Arte com Rua Pará. O bairro conta com restaurantes das mais variadas especialidades, localizados nas ruas: Pará, Mato Grosso, Itacolomi, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Dona Veridiana, Marques de Itú, Martinico Prado, Barão de Tatuí e na Praça Vilaboim. Possui vários supermercados e, todas as sextas-feiras ocorre na Rua Mato Grosso, atrás do Cemitério da Consolação, a tradicional feira de produtos alimentícios e artigos de uso doméstico. Oferece acomodações nos hotéis: "Transamerica Flat Higienópolis", "Hotel Tryp Higienópolis", "The Park Hall Residence Service" e "Hotel Lev Residencial". A sede do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, provisória, esteve localizada na Avenida Angélica nº 1696, na esquina com a Rua Sergipe, em antiga residência, onde mais tarde, em nova construção, veio a se estabelecer um supermercado.[47] Abriga sede do 7º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano - 7º BPM/M, na Avenida Angélica nº 1647, estabelecida em antigo palacete em estilo eclético, com nítida influência do chalé,[48] entre as ruas Alagoas e Sergipe, tendo ao lado o Edifício São Clemente, seguido do Edifício Oswaldo Aranha e do Edifício São José erguido onde ficava a residência do casal Antonieta e engenheiro Felix Dabus e posteriormente da família Cayres. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (8º Distrito do IPHAN), ocupa, na Avenida Angélica nº 626, na Santa Cecília. O palacete que pertenceu a Dona Sebastiana de Souza Queiroz, de 1910, projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, no antigo pomar da residência de Dona Angélica de Barros e que ainda conserva os portões originais para passagem dos veículos a tração animal.[49] E, em outubro de 2013, moradores de Higienópolis começaram a testar 'botão de pânico', como prevenção de assaltos e outras ocorrências [50] Transporte No bairro circulam inúmeras linhas de ônibus, inclusive de ônibus elétrico (a linha 408A/10 Machado de Assis/Cardoso de Almeida), havendo quatro estações de metrô próximas ao bairro, sendo: Marechal Deodoro, República, Santa Cecília, além da Estação Paulista nos altos da [[Rua da Consolação encontra-se a Estação Higienópolis-Mackenzie, Linha 4-Amarela, anexa à Universidade Mackenzie e ao cruzamento da Rua da Consolação com a Rua Piauí. Terá integração para a também futura Linha 6-Laranja, que está sendo chamada de "Linha das Universidades", por ligar PUC, FAAP, Mackenzie, interligada à Estação São Joaquim da Linha 1-Azul, servindo a FMU. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definiu o local exato onde pretende construir a polêmica estação da Linha 6-Laranja, em Higienópolis. A parada foi batizada de 'Angélica-Pacaembu' e ficará na Rua Sergipe, entre a Rua Ceará e a Rua Bahia. Haverá ainda outras duas saídas: uma na Rua Bahia, para o Pacaembu, e outra para a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Em maio, o Metrô anunciou a mudança e foi criada uma polêmica, pois se levantou a hipótese de que a alteração seria para agradar os moradores. A companhia diz que a decisão foi técnica.[51] Estação Angélica: Metrô opta por acessos discretos, sendo que a nova estação deverá receber 29.090 passageiros por dia, um aumento de 32% na demanda em comparação com a antiga planejada. Além do custo das obras, estações maiores também sairiam mais caras por causa da necessidade de desapropriações em bairros nobres como Higienópolis e Pacaembu. A estimativa é que poucos imóveis precisem ser declarados de utilidade pública para ceder espaço à estação. Na região da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), apenas um estacionamento deverá ser desapropriado. Por outro lado, usuários da futura estação devem encontrar atrações dentro das estações.[52][53] A Avenida Angélica tem horário de estacionamento reduzido a partir de agosto de 2011, além de restrição de conversão à esquerda em determinados dias e horários.[54] Acontecimentos Monumento com escritura em hebraico no bairro. Além dos dias de carnaval, o corso em São Paulo era uma prática comum nos domingos e dias festivos. Acontecia inicialmente na Avenida Higienópolis, tendo passado depois para a Avenida Paulista, que precisava ser irrigada, pois só foi asfaltada no início de 1915 (O Pirralho, 6 jan. 912, p. 16; 6 fev. 1915, p. 7).[55] Semana de Arte Moderna de 1922. O fazendeiro de café e mecenas Paulo Prado e a esposa Marinette Prado, em sua casa da Avenida Higienópolis, constituíram, por muito tempo, importante ponto de encontro de intelectuais e artistas.[56][57] No ano de 1924, ocorreu a Revolta Paulista contra o presidente Artur Bernardes que terminou em conflito entre as tropas rebeldes e as do governo federal nas ruas da capital de São Paulo. A área do centro da cidade, como bairros, dentre eles Higienópolis, foram alvo de tiroteios, balas de canhão e ataques aéreos.[58] Em 1926, a cidade de São Paulo é invadida por uma onda de assaltos. O ladrão escolhe sempre as luxuosas mansões das avenidas Brigadeiro Luiz Antônio, Angélica e Paulista. A polícia se movimenta, mas não consegue nenhuma pista. Certa tarde, no entanto, após denúncias, investigadores vão até a residência do misterioso Senhor Gino, e este, ao perceber a presença dos policiais, corre para os fundos da casa, e como um felino, galga o muro de três metros e desaparece nos telhados. Está descoberto o autor dos assaltos, seu nome é o famoso assaltante Gino Meneghetti, italiano de Pisa.[59] Vindos da Estrada da Boiada (a posterior Avenida Diógenes Ribeiro de Lima)...houve um estouro da boiada e os magotes de bois passaram pela Rua Bahia frente à casa da família Pereira de Queiroz, pela paralela Avenida Angélica e, chegaram na Praça da Sé...o que foi uma grande farra, correr dos bois em plena cidade, nos anos de 1930.[60] 9 de julho de 1932. Na Rua Sergipe, número 37, bairro de Higienópolis, ficava a casa em que os conspiradores montaram seu quartel-general, naquele nervoso sábado, dia 9 de julho de 1932. O endereço, o Q.G. do general Euclides Figueiredo, foi transformado em senha e contrassenha para as comunicações entre eles. Um dizia: “Sergipe”; o outro respondia: “37”. São Paulo, por suas principais lideranças políticas, aliadas a militares dissidentes, declarava-se em insurreição armada contra o regime de Getúlio Vargas, instalado um ano e nove meses antes. Tinha início o episódio conhecido como “Revolução Constitucionalista".[61][62] Em 1933, a pintora modernista Anita Malfatti, muda-se para a Rua Ceará, onde instala seu ateliê e dá aulas, inclusive para Oswald de Andrade Filho, onde permanece até 1952, com a venda da casa.[63] O "Bandido da Luz Vermelha", João Acácio Pereira da Costa, numa noite, entrou em uma casa em Higienópolis (na Rua Bahia, esquina com a Rua Pará), onde a dona, senhora da sociedade paulista e a empregada dormiam. Acácio acordou-as e pediu que abrissem o cofre. Até então, assaltava sem interromper o sono das vítimas. Pegou dinheiro, joias e, na saída, beijou a mão das mulheres. Em 1967 foi preso, sendo que, sempre mascarado e usando uma lanterna vermelha, costumava assaltar mansões em São Paulo depois de desligar as luzes. Foram seis anos de caça ao bandido, acusado de roubar 300 casas e de matar quatro pessoas.[64] Dois sequestros de grande repercussão ocorreram no bairro. No dia 11 de março do ano de 1970, o do cônsul-geral do Japão, Nobuo Okushi, ocorrido no final da tarde, quando, após terminar o trabalho no Consulado e dirigir-se a sua casa, na Rua Piauí (antiga residência de Gustavo Stahl), seu carro foi interceptado na altura da Rua Bahia e teve que parar bruscamente para que não batesse em um carro que se interpôs à frente. Nobuo Okushi foi posto no banco traseiro desse carro e levado para a Avenida Ceci, no bairro de Indianópolis.[65] Em 2001, o publicitário Washington Olivetto foi sequestrado em 11 de dezembro, minutos após deixar a sua agência de publicidade, W/Brasil, na Rua Minas Gerais.[66] Ano de 1980. No Colégio Sion, aconteceu a Fundação do Partido dos Trabalhadores, com a presença de políticos e intelectuais. [1] Em 5 de abril de 1983, por volta das 13:30hs, a guarnição do PTM composta pelo Tenente Roberto Calegari de Lima, pelos Soldados Gerson Leme, Edson Ricardo Lima e Reginaldo Bueno de Andrade e pelo Tenente PM José Marcelino Teodoro Neto, atenderam ocorrência de assalto, na Avenida Angélica n.º 2318, tendo sido recebidos a tiros, resultando na morte do Tenente Calegari (18.2.1961 - 29.1.1979) e na morte do marginal Wagner Roberto da Silva.[67] Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus. Crime passional abalou a sociedade paulista, ocorrido quando Moacir de Toledo Piza (1891-1923), advogado da turma de 1915 da Faculdade de Direito, matou-se, com um tiro, numa noite, dentro de um táxi, após matar Nenê Romano (Lina Machiaverni), na esquina da Avenida Angélica com a Rua Sergipe, na noite de 25 de outubro de 1923, sendo sepultado no Cemitério da Consolação.[68][69] Outro crime famoso aconteceu no interior da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, na Rua Maranhão, no dia 8 de janeiro de 1959, no casamento do empresário Sílvio Marchioni com a professora Sílvia Sampaio, quando o noivo foi assassinado pelo médico Abelardo Paiva, morador da Avenida Angélica.[70] Com a crise econômica de 1929, aconteceu em São Paulo a tragédia do palacete da Rua Piauí no bairro de Higienópolis onde o empresário Abelardo Laudel de Moura de 28 anos, afogado em dívidas, se armou e tentou matar a mulher, Maria Benedita, que conseguiu escapar, mas ele matou o filho de 2 anos e a filha e, em seguida, se suicidou.[71][72][73] Na tarde de 5 de outubro de 1995, por ocasião do sepultamento do Professor Plinio Corrêa de Oliveira, um cortejo numeroso saiu a pé, da sede do Conselho Nacional da TFP na Rua Itacolomi esquina com Rua Maranhão, em direção ao Cemitério da Consolação, na Rua da Consolação, distante cerca de um quilômetro. O longo séquito foi aberto por centenas de jovens cooperadores da TFP com a fanfarra da entidade executando marchas fúnebres e hinos religiosos, sendo o esquife levado aos ombros por seus membros. E no ano de 2001, resignado, o juiz Nicolau dos Santos Neto esteve detido num dos prédios da Polícia Federal em São Paulo, um casarão na Rua Piauí, esquina com a Rua Itacolomi, no bairro de Higienópolis, onde ficava a carceragem, no antigo casarão da família do ex-presidente Rodrigues Alves (1848-1919), quando a propriedade foi parte da Polícia Federal, de 1990 a 2003. Na mesma época também esteve detido no local o senador Luiz Estevão.[74][75] A atriz Ariclê Perez, viúva do diretor teatral Flávio Rangel, no dia 26 de março de 2006, logo após o fim da minissérie JK, onde viveu a mãe de Juscelino (que terminou dia 24 de março de 2006), suicidou-se, pulando da janela de seu apartamento, na Rua Itacolomi, esquina com Rua Maranhão, onde vivia. E, a estilista Clô Orozco, de 60 anos, foi encontrada morta, no dia 28 de março de 2013, após queda do 5º andar de prédio na Rua Rio de Janeiro, onde morava.[76] O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Higienópolis (bairro de São Paulo) Ver também Arquitetura de Higienópolis (bairro de São Paulo) Consolação (distrito de São Paulo) Centro de São Paulo Subprefeitura da Sé História da cidade de São Paulo Linha 4 do Metrô de São Paulo Linha 6 do Metrô de São Paulo Linha 1 do Metrô de São Paulo Notas e referênciasHigienópolis é um bairro nobre localizado na região central da cidade brasileira de São Paulo. Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Apresenta perfil residencial, caracterizado por uma população de rendas média-alta e alta, sendo também conhecido pela presença de relevantes instituições culturais. A região na qual se constitui é ocupada desde o século XVI, tendo seu desenvolvimento se dado paralelamente àquele da própria cidade. O bairro se destaca pela presença de grande quantidade de exemplares da arquitetura de tendências diversas. Sempre foi endereço de expressivas famílias tradicionais da aristocracia paulista, de maioria de origem portuguesa no início e depois de norte americanos e outras nacionalidades, passando a abrigar, nos dias de hoje, habitantes de variadas origens, migrantes e imigrantes, inclusive judeus de diversas nacionalidades provindos em sua maioria da Europa Central. Tendo ainda se tornado um dos bairros preferidos por artistas em geral, sendo palco de grandes atividades na semana de arte moderna. Limita-se com os bairros de: Cerqueira César, Pacaembu, Santa Cecília e Vila Buarque. História A região onde se situam os atuais bairros de Higienópolis, Pacaembu e Perdizes compreendia a "Sesmaria do Pacaembu", que era dividida em Pacaembu de Cima, do Meio e de Baixo.[1] O bairro de Higienóplis está localizado em parte do que era conhecida como "de Cima". A extensa propriedade rural pertencia à Companhia de Jesus. Seus membros, os jesuítas, receberam-na no século XVI como resultado de uma doação feita pelo donatário Martim Afonso de Sousa. Esses religiosos foram violentamente expulsos do Reino de Portugal e de suas colônias em 1760, através da determinação de Marquês de Pombal e seus bens foram confiscados e vendidos, dentre eles a sesmaria.[2] E ali, com o passar dos anos, integrantes da aristocracia paulistana construíam suas chácaras, propriedades urbano-rurais e autossuficientes em água e subsistência.[2] Já existia na região do Bairro da Vila Buarque a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, inaugurada em 1884, bem como, inaugurou-se em 1892 o viaduto do Chá que trouxeram ao lugar, desenvolvimento e fluxo respectivamente àquele local que era considerado inóspito. Devido ao crescimento da cidade, causado pelo êxodo rural e o Ciclo do café, essas terras foram loteadas.[2] As antigas terras do Barão de Ramalho e do legado do espólio do padre pernambucano Wanderley, que juntas apresentavam 847.473 m², foram compradas em 1893 por Martinho Buchard e Victor Nothmann, capitalistas alemães.[1] Os dois empreendedores trouxeram da França o projeto e os materiais para a construção do segundo loteamento planejado e de alto-padrão da cidade, destinado especificamente para a elite paulistana. Chamado primeiramente de "Boulevard Bouchard", o loteamento fora lançado em 1895. Com os acréscimos posteriormente dos já existentes sítios de Dona Veridiana que mandou construir em 1884 uma "villa" denominada Maria que ladeava a hoje avenida Higienóplis até ao que hoje é a avenida Angélica e Dona Angélica que possuía também um sítio; que se juntaram todas essas terras formando o que hoje é o bairro de Higienópolis (cidade ou lugar de higiene), nome atribuído por conta de um hotel indicado por suas condições de limpeza e climáticas que era administrado pela Cia Higienópolis, acrescente-se a isso que ressaltadas pela altitude do bairro, que impedia o acúmulo de grandes enchentes, que poderia resultar em áreas de fácil contaminação da Malária, Febre Amarela e Tifo e pela publicidade do empreendimento, tais como o fornecimento de água e esgoto que vieram logo depois, que na época eram proporcionados em poucos locais da cidade.[3] Além disso possuiria também iluminação à gás, arborização e seria atendido por linhas de bondes,[2] sendo considerado como o maior loteamento em extensão territorial e em importância social e econômica.[4] Visão da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem suas origens no Mackenzie College, construído em 1874 Na época no bairro de Vila Buarque a região já contava com o Colégio Mackenzie - Gymnasio Americano, que gerou o atual campus paulistano da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Construído em 1874 no terreno de parte da antiga chácara de Dona Maria Antônia da Silva Ramos, e que foi um empreendimento idealizado pelo Reverendo Chamberlain.[5] Além do Hospital Samaritano de São Paulo, edificado em 1892 pela firma Krugg & Filho, através de doações diversas: de José Pereira Achao (por testamento), Victor Nothmann e Burchard, dos presbiterianos do Instituto Mackenzie, família Lee e Dona Maria Paes de Barros. O loteamento foi dividido em duas fases: Higienópolis 1 e Higienópolis 2, possuindo lotes de 700m² a 1000 m² juntamente com os sítios de Dona Veridiana e Dona Angélica. Na primeira etapa, a dos altos de Santa Cecília, vias foram criadas e receberam os nomes de 3 senhoras integrantes da aristocracia local, proprietárias de extensa áreas na região, todas filhas de abastados barões: Maria Angélica de Sousa Queirós, filha do barão de Sousa Queirós (Avenida Angélica), Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina (Rua Maria Antônia) e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape (Rua Dona Veridiana). "A Avenida Higienópolis, com alguns palacetes belíssimos e muitas casas bonitas, ricos jardins e arranjos de terreno que eliminam toda a monotonia da cidade, pode competir vitoriosamente com as mais belas ruas modernas das cidades europeias, com a vantagem que, nos jardins, há uma flora quase tropical, a alegria das corolas multicolores, plantas de folhagens régias e variedade de vivos vegetais de toda espécie. Outras novas e amplas ruas se entrelaçam, contornadas sempre de casinhas de um a dois andares, edificações ocultas entre os ramos e as flores, alegres habitações de luzes e de cores que irradiam uma aura de doçura e de simplicidade". Ernesto Bertarelli, artista italiano e colaborador do jornal O Estado de S. Paulo,[6] em 1913.[7] E logo a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes, anglo-saxões e profissionais liberais; que erguiam seus palacetes, os mais elegantes da cidade.[7] Muitos deles anteriormente moravam nos Campos Elísios, primeiro bairro nobre paulistano.[8][9] Dentre os membros da elite destacam-se:as famílias Sousa Queirós, Prado, Alves Lima, Silva Telles, Toledo Piza, Pacheco e Silva, Paes de Barros, Barros Brotero, Amaral Souza, Lucas Garcia Borges, o conde Antônio Álvares Leite Penteado, o cafeicultor Carlos Leôncio de Magalhães, a família do presidente Rodrigues Alves, o presidente Fernando Henrique Cardoso, o empresário e comendador Franz Müller, o delegado Arthur Rudge da Silva Ramos, o jurista e político Jorge Americano, os ex-prefeitos da cidade: o urbanista e engenheiro Francisco Prestes Maia e o empresário, banqueiro e engenheiro Olavo Egydio Setúbal, o aristocrata e cafeicultor José de Queirós Aranha, a pintora modernista Tarsila do Amaral, a pianista Guiomar Novais, o jornalista Júlio Mesquita, o médico e ex-governador do estado Ademar de Barros, o médico Geraldo Vicente de Azevedo, e, dentre outros, Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.[10] Antiga residência de Francisco Camargo Lima, a partir de 1949; do médico Rubens de Brito, posteriormente transformada em agência bancária. As mansões do bairro reproduziam os modelos franceses,[7] procurava-se recriar o modo de vida das metrópoles europeias mais importantes do século XIX, tanto que a manutenção de um palacete exigia no mínimo de 10 a 15 criados.[7] Os móveis, o material de construção e até a planta das casas eram trazidas da Europa. Possuíam pomares e jardins, algumas delas seriam tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental de São Paulo e, instituições educacionais e consulados se estabeleceriam nas tradicionais moradias.[11] Uma das mais conhecidas da época chamava-se Vila Penteado. Construída em 1902 no estilo art nouveau, era pertencente ao conde Antônio Álvares Leite Penteado, fazendeiro de café e industrial paulista, detentor de grande riqueza. Projetada pelo engenheiro sueco Carlos Ekman[12] foi a lançadora desse estilo na cidade. Decorada com estátuas, mobiliário, vitrais e mármores europeus. Ocupava toda a quadra entre a Avenida Higienópolis, ruas Sabará, Maranhão e Itambé, com grande área verde.[13][14] Outro bom exemplo é a já citada "Villa Maria" de Veridiana da Silva Prado, que recebeu reis e princesas e depois serviu de residência para a própria Dona Veridiana que havia se separado do esposo causando grande comentário à época, imóvel hoje preservado e pertencente ao Iate Clube de Santos, que passou a ocupar o espaço a partir de 2008 É usado ou locado para alguns eventos, tais como, leilões, vernissages, festas de casamento, entre outros, era filha de Antônio da Silva Prado, barão de Iguape. No ano de 1900, deu-se a inauguração da linha de bondes elétricos da Vila Buarque, fato que causou o desenvolvimento do bairro iniciado na região da Rua Maranhão. O "bonde 25", como era chamado, que passava por essa rua, atraía visitantes devido à arquitetura e ao luxo da área.[1][15] Em 1928 foi inaugurada a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, projetada pelo engenheiro italiano Antonio Vincenti, sendo executada a obra pelo arquiteto Fiorello Panelli, com seu interior inacabado. A imagem de Santa Teresinha, trazida da cidade francesa de Lisieux, sendo doação de dona Sofia Neves Torres e o sino, presente do empresário ítalo-brasileiro Conde Matarazzo.[16][17] Crises e verticalização A epidemia de febre amarela, que invadiu a cidade de Campinas (a porta da cafeicultura do planalto), tendo Adolfo Lutz, calculado em três quartos a população que deixou Campinas em direção a outras cidades, fugindo da epidemia, com os fazendeiros transferindo suas residências para a capital, embora a grande maioria conservando suas fazendas e lavouras no interior.[18] A Grande Depressão (a Crise de 1929) e a Revolução de 1930 trouxeram mudanças a muitas famílias, além da perda dos investimentos de diversos cafeicultores.[19] Então inicia-se o processo de verticalização do bairro, sendo um dos primeiros após o Centro Histórico da cidade. Seu primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas (1933), para Abel Drummond, pela construtora Barreto Xandi & Cia, o primeiro da capital do Estado a ter um apartamento por andar, e que causou críticas por ser construído em um bairro apenas de casas e onde residiu o escritor e jornalista católico Plínio Corrêa de Oliveira. O segundo edifício (1935), seguido de outras construções importantes e de luxo, o Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, na Rua Piauí esquina com Avenida Angélica, foi onde residiu a artista Tarsila do Amaral, com vista para o Parque Buenos Aires, com painel no hall de entrada, em alto relevo, do artista John Graz, e foi considerado o edifício elegante da ocasião. O Santo André foi ainda o primeiro edifício a usar estacas tipo Franki em sua fundação.[20] O terceiro foi o Edifício Augusto Barreto, em estilo art déco, pegado, no lado da Avenida Angélica. E foi construído o D.Pedro II, o primeiro da Avenida Higienópolis (1938) com somente 2 andares. E o Edifício Santa Amália (1943), na Rua Piauí, pegado ao Edifício Santo André, obra de Francisco Matarazzo Netto, e o Edifício Higienópolis (1943), no terreno da outrora residência da família Alves Lima. Edifício Louveira. Os anos de 1940 surgiram com edificação de novos prédios a preços módicos, como o Edifício Rubayat e o Edifício Teresópolis. Aconteceu o êxodo da elite deixando seus palacetes para locais mais aprazíveis, dando lugar aos edifícios para a classe média. Em 1946 o Edifício Louveira, edifício residencial localizado na praça Vilaboim, foi projetado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, sendo considerado importante representante da arquitetura moderna, tendo sido tombado pelo Condephaat.).[21] O Edifício Prudência (1944), foi um projeto de Rino Levi, com jardins de Burle Marx. E surgiram prédios como o D.João V, construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro),[22] Brasil Colonia, Brasil Império, Brasil República, Lindenberg e aqueles denominados de mansão:Mansão Orlandina Rudge Ramos, Mansão Michelangelo, Mansão Verlaine. E, os edifícios Barão de Antonina, Barão de Jundiaí, Marquês de Três Rios, Solar do Conde, Príncipe de Galles, Professor Vilaboim, Louveira (1946), Paulistania, São Clemente, Lafayette e tantos outros. Edifício Bretagne. O Edifício Bretagne (1959), construção projetada por João Artacho Jurado, na Avenida Higienópolis, tendo ao lado o palacete de Antonieta Cintra Gordinho e o da Cúria Metropolitana de São Paulo, e do mesmo, o Edifício Parque das Hortênsias (1957), o Edifício Piauí (1949) e o Edifício Cinderela (1956).[23] de construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro), na mesma confluência com a Rua Sabará, onde já havia o Domus de 1956, feito na obra de Ermanno Siffredi e Maria Bardelli. E os Edifícios Santa Francisca e Santa Cândida (1963) projetado por Salvador Candia, nas esquinas da Rua Marques de Itú com Rua Aureliano Coutinho, feitos embasados na obra de Ludwig Mies van der Rohe, todos de vidro e lajes nervuradas que dispensam colunas no interior do imóvel, são um ícone da arquitetura moderna da cidade. Aconteceu aquela que seria considerada uma revolução na arquitetura residencial paulistana: o advento da arquitetura modernista em edifícios de apartamentos. Toda a cidade de São Paulo até então se caracterizava pelos traços da arquitetura eclética, de perfil historicista e europeizante da elite local. No entanto, a partir da década de 1950, o bairro começou a assumir o caráter pelo qual se tornou conhecido, recebendo grande quantidade de investimentos imobiliários incentivados pela baronesa do café e herdeira da sesmaria de São Antônio da Posse, Fernanda da Veiga de Mattos, que levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado". Além de proprietária de grande parcela do que hoje é o bairro, adquiriu em seguida o que hoje é o bairro do Jardim Paulista e Cerqueira César (nome dado em homenagem ao primo que trouxe a tecnologia da escada Magirus e a técnica de produção da garrafa PET e também era conhecido pelo seu acrônimo, CêCê. Há quem diga que a necessidade de aquisições compulsivas de lenços (lençomania), levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado", entremeados, com lojas do artefatos objeto de sua fixação. Houve um grande aumento na população, de onde surgiram outros perfis de moradores como: profissionais liberais, funcionários, estudantes, comerciantes, industriais e judeus vindos do bairro do Bom Retiro,[2] estes últimos trazendo colégios e sinagogas. O bairro abriga de 20-40% dos judeus paulistanos,[24] e segundo a Federação Israelita do Estado de São Paulo abriga 12 mil das 60 mil pessoas que formam a comunidade,[25] ocupando prédios especificamente projetados a eles, apresentando os chamados elevadores-shabat, programados para parar em todos os andares e ficarem abertos por alguns segundos para dar tempo de as pessoas entrarem e seguirem até o piso desejado. [25] Porém, na maioria dos prédios do bairro, as construções apresentam elevadores que operam da forma normal e tradicional do país. Vista aérea do bairro. Mesmo após a abertura de outros bairros de perfil elitizado, Higienópolis manteve-se como uma área de grande valor e conseguiu se adiantar na evolução urbanística paulistana. No período entre as décadas de 1970 a 1990, manteve-se exceção frente ao esvaziamento do centro de São Paulo pelas camadas de renda superiores, constituindo-se ainda em um espaço preservado, devido principalmente à sua arquitetura e pelas instituições culturais que abriga, em comparação ao bairro de Campos Elísios no distrito de Santa Cecília. Características Qualidade de vida Localizado na Consolação, distrito que possui o oitavo maior IDH da cidade, Higienópolis apresenta: praças, igrejas, universidades, colégios, consulados, embaixadas, hospitais, hotéis, museus, teatros, restaurantes e lojas. Apresenta um dos metros quadrados mais caros da cidade,[26][27] sendo classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade.[28] parque Buenos Aires Abriga diversas áreas verdes, como o parque Buenos Aires, inaugurado em 1913, onde funciona a Escola Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, e possui o parque dos cães, pensado especialmente para os cachorros, que conta com ampla área cercada onde eles podem correr livres e se socializarem;[29][30] a praça Esther Mesquita com vista para o vale do Pacaembu, a praça Vilaboim, inaugurada em 1877 possuidora de restaurantes, livraria, lojas de roupas e presentes e concorrida banca de jornais e revistas, bastante frequentada por estudantes, intelectuais e por idosos e babás com crianças; a Praça Humberto de Campos, na confluência da Rua Novo Horizonte com a Rua Bahia, famosa por sua escadaria a quem os moradores chamam de es