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Avenida Rebouças, 1354 - PinheirosApartamento em Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Brasil e Faria Lima. Perto do metrô Oscar Freire. Vista eterna para o Jardim Paulista. Mobiliado. São 3 quartos, sendo 1suíte com closet. 2 banheiros sociais e 1 vaga de garagem. Cozinha americana com copa. Sala de jantar , sala de visitas e TV. 170m². Condomínio com academia, salão de festas e jogos. Portão eletrônico e portaria 24h.São Paulo - SPApartamento em Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Brasil e Faria Lima. Perto do metrô Oscar Freire. Vista eterna para o Jardim Paulista. Mobiliado. São 3 quartos, sendo 1suíte com closet. 2 banheiros sociais e 1 vaga de garagem. Cozinha americana com copa. Sala de jantar , sala de visitas e TV. 170m². Condomínio com academia, salão de festas e jogos. Portão eletrônico e portaria 24h.
Rua João Moura, 690 - PinheirosPróximo ao metrô Oscar Freire. Próximo a escolas, hospitais, supermercados, restaurantes , e outras atrações de Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 suítes, lavabo, varanda, sala de jantar e sala de visitas. Cozinha americana. 5 banheiros e 3 vagas de garagem. 131m² Recém reformado, com janelas anti-ruido. Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, forno de pizza, espaço gourmet,salão de festas, brinquedoteca, quadra poliesportiva, portão eletrônico e portaria 24h.São Paulo - SPPróximo ao metrô Oscar Freire. Próximo a escolas, hospitais, supermercados, restaurantes , e outras atrações de Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 suítes, lavabo, varanda, sala de jantar e sala de visitas. Cozinha americana. 5 banheiros e 3 vagas de garagem. 131m² Recém reformado, com janelas anti-ruido. Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, forno de pizza, espaço gourmet,salão de festas, brinquedoteca, quadra poliesportiva, portão eletrônico e portaria 24h.
Alameda Ministro Rocha Azevedo, 508 - Cerqueira César367,26 m2 de área privativa 4 suítes com closet, armários, piso em madeira Suíte master com varanda privativa, banheiro senhor e senhora Amplo living com terraço incorporado Sala de Jantar incorporada ao living Sala de almoço Cozinha com armários planejados 2 dormitórios de empregada com uma sala de apoio Banheiros atualizados e equipados Ar condicionado em todos os ambientes Apartamento ensolarado, bastante iluminação natural em todos os ambientes 6 vagas de garagem Depósito Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. 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O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista.São Paulo - SP367,26 m2 de área privativa 4 suítes com closet, armários, piso em madeira Suíte master com varanda privativa, banheiro senhor e senhora Amplo living com terraço incorporado Sala de Jantar incorporada ao living Sala de almoço Cozinha com armários planejados 2 dormitórios de empregada com uma sala de apoio Banheiros atualizados e equipados Ar condicionado em todos os ambientes Apartamento ensolarado, bastante iluminação natural em todos os ambientes 6 vagas de garagem Depósito Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista.
Alameda Tietê, 301 - Cerqueira CésarÓtima Localização no Jardins, próximo ao Restaurante Paris 6 entre outros 01 Lavabo Sala de Estar e Jantar 02 Dormitórios 01 Banheiro Social 02 Pequenas Sacadas 01 Cozinha 01 Area de Serviço 01 Quarto de Empregada 01 Banheiro de Empregada 01 Vaga de Garagem Demarcada Gerador Área de 100 m2 Área Total 135 m2 Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos. Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras , onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma. Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista. Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano. O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano. Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César e Associação Paulista Viva. O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero. Possui movimentada vida noturna, responsável por grande parte da vida cultural da cidade, é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior. Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos. Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras , onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma. Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista. Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano. O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano. Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César e Associação Paulista Viva. O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero. Possui movimentada vida noturna, responsável por grande parte da vida cultural da cidade, é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior. Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos. Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras , onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma. Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista. Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano. O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano. Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César e Associação Paulista Viva. O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero. Possui movimentada vida noturna, responsável por grande parte da vida cultural da cidade, é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior. Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina.São Paulo - SPÓtima Localização no Jardins, próximo ao Restaurante Paris 6 entre outros 01 Lavabo Sala de Estar e Jantar 02 Dormitórios 01 Banheiro Social 02 Pequenas Sacadas 01 Cozinha 01 Area de Serviço 01 Quarto de Empregada 01 Banheiro de Empregada 01 Vaga de Garagem Demarcada Gerador Área de 100 m2 Área Total 135 m2 Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos. Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras , onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma. Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista. Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano. O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano. Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César e Associação Paulista Viva. O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero. Possui movimentada vida noturna, responsável por grande parte da vida cultural da cidade, é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior. Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos. Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras , onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma. Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista. Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano. O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano. Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César e Associação Paulista Viva. O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero. Possui movimentada vida noturna, responsável por grande parte da vida cultural da cidade, é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior. Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos. Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras , onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma. Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista. Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano. O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano. Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César e Associação Paulista Viva. O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero. Possui movimentada vida noturna, responsável por grande parte da vida cultural da cidade, é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior. Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina.
Alameda Tietê, 223 - Cerqueira CésarAPARTAMENTO DOIS DORMITORIOS, SENDO DUAS SUITES, WC SOCIAL SALA DOIS AMBIENTES, COZINHA, UMA VAGA DE GARAGEM. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos.[1] Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos.[1] Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos.[1] Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos.[1] Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos.[1] Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar.São Paulo - SPAPARTAMENTO DOIS DORMITORIOS, SENDO DUAS SUITES, WC SOCIAL SALA DOIS AMBIENTES, COZINHA, UMA VAGA DE GARAGEM. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. 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Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos.[1] Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. 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Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. 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Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. 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Rua Oscar Freire, 1513 - PinheirosApartamento em Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Rebouças e Brasil . Perto do metrô Oscar Freire, próximo ao MASP, FIESP, Japan House, SESC PAULISTA e ao Parque Trianon. Próximo ao Shopping Cidade de São Paulo. São 2 dormitórios, 2 banheiros, cozinha americana, sala com 2ambientes. 1 vaga de garagem. 104m². Portão eletrônico e portaria 24h.São Paulo - SPApartamento em Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Rebouças e Brasil . Perto do metrô Oscar Freire, próximo ao MASP, FIESP, Japan House, SESC PAULISTA e ao Parque Trianon. Próximo ao Shopping Cidade de São Paulo. São 2 dormitórios, 2 banheiros, cozinha americana, sala com 2ambientes. 1 vaga de garagem. 104m². Portão eletrônico e portaria 24h.
Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 77 - Jardim AméricaApartamento no Jardim América. 25o andar. Penthouse. Localização privilegiada. Recém reformado e mobiliado. Próximo ao metrô Oscar Freire. Próximo à Praça Benedito Calixto, Clube Paulistano e clube Harmonia. Fácil acesso à avenida Rebouças, Brasil, Faria Lima, Paulista e a rua Oscar Freire. Próximo a escolas, hospitais, supermercados, farmácias e restaurantes renomados. 1 suíte, 2 banheiros e 1vaga de garagem. 70m². Sala de jantar e jantar ampliadas, cozinha americana integrada, varanda envidraçada, lavabo. Condomínio com piscina, salão de festas, espaço gourmet, churrasqueira, bicicletário, academia, salão de jogos e solarium. Portão eletrônico e portaria 24h. Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino, consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo. Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas. As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização. Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo. Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização. Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol. O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água. Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano, e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo. Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas. As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização. Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol. O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera. Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos. No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora. Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana. Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). 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Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano, e a Sociedade Harmonia de Tênis, clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora. Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana. Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio.São Paulo - SPApartamento no Jardim América. 25o andar. Penthouse. Localização privilegiada. Recém reformado e mobiliado. Próximo ao metrô Oscar Freire. Próximo à Praça Benedito Calixto, Clube Paulistano e clube Harmonia. Fácil acesso à avenida Rebouças, Brasil, Faria Lima, Paulista e a rua Oscar Freire. Próximo a escolas, hospitais, supermercados, farmácias e restaurantes renomados. 1 suíte, 2 banheiros e 1vaga de garagem. 70m². Sala de jantar e jantar ampliadas, cozinha americana integrada, varanda envidraçada, lavabo. Condomínio com piscina, salão de festas, espaço gourmet, churrasqueira, bicicletário, academia, salão de jogos e solarium. Portão eletrônico e portaria 24h. Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino, consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo. Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas. As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização. Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo. Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização. Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol. O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água. Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano, e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo. Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas. As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização. Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol. O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera. Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos. No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora. Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana. Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água. Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano, e a Sociedade Harmonia de Tênis, clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora. Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana. Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio.
Rua Alves Guimarães, 150 - PinheirosApartamento Duplex, perto da avenida Rebouças, Brasil e Faria Lima. Perto do metrô Oscar Freire. Próximo praça Benedito Calixto. Tudo o que Pinheiros oferece, com restaurantes, bares, farmácias e supermercados . É um Duplex com suíte, closet e espaço para escritório. No andar inferior, cozinha, sala, lavabo, lavanderia e sacada. 1 vaga de garagem, portaria 24h. Condomínio tem na cobertura, churrasqueira e piscina. No mezanino, academia e sauna. No térreo, salão de jogos, salão de festas e quadra. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. 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Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.
Rua Haddock Lobo, 1285 - Cerqueira CésarMetragem: 169m2 A.U Quartos: 3 quartos sendo 1 suite (com grande Walk-in closet) e 2 quartos grandes dividindo 1 banheiro Vagas: 1 vaga fixa (livre, sem carros na frente ou atras) Informações relevantes sobre o apartamento: Apto 100% reformado, trocado toda a hidráulica, elétrica, acabamentos, louças, metais, revestimentos, troca de esquadria, infra de ar condicionado em todos os ambientes e etc – basicamente é um apartamento novo. O apto é muito amplo, iluminado e possui cozinha gourmet (integrada a sala), que pode ser facilmente revertida em cozinha fechada. Possui lavabo, dormitório e banheiro de serviço. Este apto é emparedado na lateral, porém, foi executado uma parede verde permanente, ou seja, vista muito agradável! Informações relevantes sobre o prédio: O prédio é muito bem conservado com hall social e elevador reformado (modernizado). No momento não ha nenhum tipo de lazer. O mesmo está localizado na parte plana do jardim América e fica a 1 quarteirão da rua Oscar Freire)! Além disso, sua localização permite fazer tudo a pé já que está num quadrilátero extremamente valorizado e repleto de restaurantes, lojas, farmácias, supermercados, sorveterias, etc. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaioSão Paulo - SPMetragem: 169m2 A.U Quartos: 3 quartos sendo 1 suite (com grande Walk-in closet) e 2 quartos grandes dividindo 1 banheiro Vagas: 1 vaga fixa (livre, sem carros na frente ou atras) Informações relevantes sobre o apartamento: Apto 100% reformado, trocado toda a hidráulica, elétrica, acabamentos, louças, metais, revestimentos, troca de esquadria, infra de ar condicionado em todos os ambientes e etc – basicamente é um apartamento novo. O apto é muito amplo, iluminado e possui cozinha gourmet (integrada a sala), que pode ser facilmente revertida em cozinha fechada. Possui lavabo, dormitório e banheiro de serviço. Este apto é emparedado na lateral, porém, foi executado uma parede verde permanente, ou seja, vista muito agradável! Informações relevantes sobre o prédio: O prédio é muito bem conservado com hall social e elevador reformado (modernizado). No momento não ha nenhum tipo de lazer. O mesmo está localizado na parte plana do jardim América e fica a 1 quarteirão da rua Oscar Freire)! Além disso, sua localização permite fazer tudo a pé já que está num quadrilátero extremamente valorizado e repleto de restaurantes, lojas, farmácias, supermercados, sorveterias, etc. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio