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Conselheiro Nebias, 664 - Campos ElíseosLindo apartamento, com armários no dormitório, cozinha americana, banheiro e área de serviçoSão Paulo - SPLindo apartamento, com armários no dormitório, cozinha americana, banheiro e área de serviço
Rua Jaguaribe, 463 - Consolação São Paulo - SP
Rua Adalberto Kemeny, 82 - Parque Industrial Tomas Edson1 Dormitório com armário; Banheiro com box blindex; Living em 2 ambientes; Cozinha com armários planejados, integrada a sala, com fogão Cooktop dividindo a sala da cozinha; Terraço integrado ao dormitório e living; 1 Vaga de garagem Barra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os p1 Dormitório com armário; Banheiro com box blindex; Living em 2 ambientes; Cozinha com armários planejados, integrada a sala, com fogãoSão Paulo - SP1 Dormitório com armário; Banheiro com box blindex; Living em 2 ambientes; Cozinha com armários planejados, integrada a sala, com fogão Cooktop dividindo a sala da cozinha; Terraço integrado ao dormitório e living; 1 Vaga de garagem Barra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os p1 Dormitório com armário; Banheiro com box blindex; Living em 2 ambientes; Cozinha com armários planejados, integrada a sala, com fogão
Rua Adalberto Kemeny, 82 - Barra Funda1 Dormitório com armário; Banheiro com box blindex; Living em 2 ambientes; Cozinha com armários planejados, integrada a sala, com fogão Cooktop dividindo a sala da cozinha; Terraço integrado ao dormitório e living; 1 Vaga de garagem Barra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os pSão Paulo - SP1 Dormitório com armário; Banheiro com box blindex; Living em 2 ambientes; Cozinha com armários planejados, integrada a sala, com fogão Cooktop dividindo a sala da cozinha; Terraço integrado ao dormitório e living; 1 Vaga de garagem Barra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os primeiros negros, presença que se intensificou nas décadas seguintes.[10] O sistema de transportes da região foi contemplado, em 1902, com o primeiro bonde elétrico de São Paulo, que ligava a Barra Funda ao Largo São Bento.[4] Acompanhando o trajeto do bonde, ruas como Barra Funda, Brigadeiro Galvão e Anhanguera, onde se localizava o ponto final, aglutinaram atividades comerciais e de serviços. O desenvolvimento deste polo comercial, assim como sua proximidade dos bairros Higienópolis e Campos Elíseos, atraiu alguns representantes da classe média cafeeira e industriais que nesta região passaram a residir, enquanto estabeleciam suas indústrias do outro lado do bairro, a Barra Funda de baixo.[11][6] Theatro São Pedro de 1917. E.E. Conselheiro Antônio Prado em 1929. Antonio Ferrigno - Estação Barra Funda. A divisão do bairro data da construção das linhas de trem que separaram a região localizada entre a linha de trem e a Marginal Tietê (Barra Funda de baixo) e a localizada entre a linha de trem e os Campos Elíseos (Barra Funda de cima). Por muito tempo, foram ligadas por duas porteiras, uma na rua Anhanguera e outra na rua Assis.[4] A parte de cima até hoje goza de maior infraestrutura e poder aquisitivo.[12] Diante da infraestrutura que o bairro possuía e da concentração de mão-de-obra, as primeiras décadas do século XX assistiram a uma ocupação industrial impressionante.[7] Além das indústrias instaladas na própria Barra Funda, na Água Branca, um grande parque industrial foi erguido na década de 1920: as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.[10] Com uma área de 100 mil metros quadrados, reuniam diversas atividades industriais e empregavam um grande número de moradores do bairro. Até uma estação de trem da São Paulo Railway foi construída nas mediações do parque industrial para o escoamento do que ali era produzido.[10] No entanto, o desenvolvimento econômico da região seria abalado pela Grande Depressão. Os casarões da antiga classe média cafeeira foram abandonados e, com o tempo, se transformaram em cortiços. Indústrias fecharam ou transferiram suas atividades. Ao bairro restaram as oficinas mecânicas, serrarias, marcenarias e indústrias alimentícias ou têxteis de pequeno porte.[4] No plano cultural, este período marcaria a história da música nacional.[13] A região é considerada um dos berços do samba paulista. O Largo da Banana era o ponto de encontro para os sambas de rodas, rodas de tiririca (capoeira) e serestas.[13] Conhecido assim pela venda de cachos de banana, o largo é louvado em sambas conhecidos, como nas letras de Geraldo Filme. Lá foi fundado por Dionísio Barbosa o primeiro cordão carnavalesco paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda.[4] Formado por membros da população negra que se sentiam excluídos da Festa do Momo, o grupo teve que paralisar suas atividades nos anos 40 por problemas políticos.[9] Reorganizado como Camisa Verde por Inocêncio Tobias, foi perseguido pela polícia política de Vargas, confundido como simpatizante do Partido Integralista, até a alteração do nome para Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile do grupo data de 1954, na comemoração do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.[13][14] Terminal Intermodal Barra Funda de 1989. Playcenter inaugurado em 1973. Os anos 1970 marcam a chegada dos migrantes nordestinos ao bairro. O polo industrial ali localizado nas primeiras décadas do século sofreu um processo crescente de refluxo com o fechamento, transferência ou falências das unidades produtoras, o que propiciou uma maior ocupação residencial do bairro com a chegada dos novos habitantes.[15] No início dos anos 1980, o setor industrial se apresentava quase reduzido a zero na região.[14] Porém, a partir de 1989, as coisas começaram a mudar. Foi inaugurado o Terminal Intermodal Barra Funda, que reúne todas as modalidades do transporte coletivo (metrô, trens de passageiros das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí sob a administração da CPTM, transporte rodoviário, ônibus municipais e intermunicipais).[7] No mesmo ano, no antigo Largo da Banana, foi inaugurado o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. Estas transformações trouxeram nova vida ao bairro. Muitas casas deram lugar a estabelecimentos comerciais, prédios de negócios se instalaram e imóveis antigos foram revitalizados.[12] Em 1995, a Rede Record ali se estabeleceu e, em suas proximidades, o Parque Industrial Thomas Edison e o Centro Empresarial Água Branca foram inaugurados em 2001.[11] No campo cultural e de entretenimento, além do Memorial da América Latina, o bairro possui um galpão de exposições onde funciona regularmente o Mercado Mundo Mix, que reúne confecções e artigos de decoração de novos designers, o Theatro São Pedro, datado de 1917, e o Parque de Diversões Playcenter. Nos arredores se localizam também o Shopping West Plaza, o Parque Antártica, o Galpão Fábrica, o Parque da Água Branca e o Sesc Pompéia.[15] Atualidade Memorial e edifícios localizados nas adjacências do Terminal. Rede Record de Televisão. Edifícios residenciais modernos do bairro. Nos últimos anos, o bairro da Barra Funda tem passado por significativas transformações que refletem tanto a evolução urbana quanto as mudanças sociais e econômicas da cidade de São Paulo. Um dos marcos dessa transformação foi a desativação do Playcenter, um famoso parque de diversões que operou por décadas na região. O fechamento do Playcenter em 2012 marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para novos empreendimentos e iniciativas que visam revitalizar a área.[15] Um dos projetos mais notáveis que surgiram após a desativação do parque é o Jardim das Perdizes, um empreendimento que visa transformar a antiga área do Playcenter em um espaço residencial e comercial moderno. Este projeto é parte de uma tendência maior de revitalização urbana que busca integrar áreas anteriormente subutilizadas à dinâmica da cidade, promovendo um ambiente mais sustentável e acessível.[16][17] Além disso, a construção do Terminal Intermodal Barra Funda consolidou a região como um importante hub de transporte, facilitando o acesso a diferentes modalidades de transporte público, como metrô, trens e ônibus. Essa infraestrutura não apenas melhora a mobilidade dos moradores, mas também torna o bairro mais atrativo para empresas e novos empreendimentos.[18] A Barra Funda continua a ser um centro cultural vibrante. O Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer, permanece como um dos principais pontos de atração do bairro, promovendo eventos culturais, exposições e atividades que celebram a diversidade latino-americana. O bairro também abriga o Theatro São Pedro, que, datado de 1917, é um importante espaço para a cena teatral paulistana.[18] Nos últimos anos, a Barra Funda tem visto um aumento na oferta de espaços de lazer e entretenimento, com a revitalização de áreas públicas e a criação de novos centros comerciais. O Shopping West Plaza e o Parque da Água Branca são exemplos de locais que oferecem opções de compras e lazer para os moradores e visitantes.[11][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor C", assim como outros bairros da capital como Santana e Tatuapé.[19] Apesar das melhorias, a Barra Funda enfrenta desafios, como a gentrificação, que pode levar ao aumento dos preços dos imóveis e à deslocação de moradores de longa data. A chegada de novos empreendimentos e a valorização da área podem criar tensões entre os antigos e novos moradores, exigindo um planejamento urbano cuidadoso para garantir que o desenvolvimento beneficie a todos.[9] BibliografiaBarra Funda é um bairro situado em parte na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito da Barra Funda,[2][3] e em parte ao distrito de Santa Cecília, na zona central da cidade. É famoso por ser o bairro das escolas de samba Mancha Verde e Camisa Verde e Branco, e o local onde também se situa a sede da rede de televisão RecordTV, bem como o Memorial da América Latina, os centros de treinamento dos times de futebol Palmeiras e São Paulo. É atendido pela linha 3 do Metrô e pelas linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano. História e formação O bairro da Barra Funda está inserido na área central de São Paulo, cuja origem é bastante interessante e remonta à fundação do Colégio pelos Jesuítas, em 1554. A posição geográfica privilegiada da cidade propiciou que se estabelecesse como centro de intenso intercâmbio econômico entre o planalto paulista e o litoral, além de ser um ponto central do sistema de comunicações, onde todos os caminhos, tanto terrestres quanto fluviais, se articulavam.[4] O processo de ocupação da área central da cidade, assim como as profundas transformações verificadas nos séculos XIX e XX, refletem as diversas fases da evolução urbana de São Paulo. Em meados do século XIX, a cidade era ainda bastante modesta, com a parte compacta restrita à extremidade do esporão que corresponde à confluência Tamanduateí-Anhangabaú, a parte antiga do atual centro paulistano. A cidade era circundada por chácaras que formavam um cinturão de características suburbanas, com funções residenciais e agrícolas.[5] Avenida Francisco Matarazzo na década de 1920. Central Telefônica Palmeiras em 1928. Antiga residência do escritor Mário de Andrade. O crescimento e desenvolvimento de São Paulo nas últimas décadas do século XIX propiciaram a ocupação das várzeas dos rios na cidade e o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas e a construção de estações de trem trouxeram novas atividades econômicas para estas regiões.[5] O bairro da Barra Funda é um bom exemplo deste processo. Lá se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó.[4] Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.[6] A ocupação do bairro está estreitamente ligada à construção de estradas de ferro para escoamento da produção do café na cidade.[7] Em 1875, a estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada, integrando o primeiro trecho da linha.[7] A estação permaneceu como depósito e armazém de produtos transportados entre o porto e o interior até os anos 20, quando passou a transportar passageiros. Já a estação da São Paulo Railway, inaugurada em 1892, bem próxima à estação da Sorocabana, atendeu desde o início à crescente população do bairro, atraída pela demanda de trabalho gerada nos armazéns das ferrovias e de particulares.[6] Os primeiros habitantes da Barra Funda, após o loteamento da chácara, foram imigrantes italianos. Além dos trabalhos relacionados à ferrovia, estabeleceram em suas casas serrarias e oficinas mecânicas que atendiam à população abastada dos Campos Elíseos.[4] Porém, o que mais marca sua presença na Barra Funda é a construção civil. Até hoje, a maior parte das casas do bairro possui uma arquitetura simples com algumas características em comum: construções geminadas que possuem uma entrada lateral, uma fileira de cômodos, uma cozinha, um quintal e um porão. Esta arquitetura é conhecida como "ponta de chuva", por serem as casas traçadas pelos capomastri (mestres de obras) italianos com a ponta de um guarda-chuva na terra no início da construção.[8][9] No início do século XX, as características do bairro começaram a mudar. A população, que era predominantemente branca, passou a receber os p
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Compreende parte do bairro de Vila Buarque, onde está sediada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e o Centro Universitário Maria Antônia; parte do bairro de Cerqueira César, onde está o Colégio São Luís. Também estão dentro do distrito os bairros nobres de Higienópolis e do Pacaembu, tradicionais redutos intelectuais e de famílias descendentes dos grandes cafeicultores do início do século XX onde estão situadas a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Fundação Armando Álvares Penteado O distrito é atendido pela linhas 2-Verde (Estação Consolação) do Metrô de São Paulo e 4-Amarela (Estações Paulista e Higienópolis-Mackenzie) da ViaQuatro. Futuramente também será atendido pela Linha 6-Laranja, com a construção da Estação Higienópolis–Mackenzie e Estação Angélica-Pacaembu. Formação Um dos distritos da cidade de São Paulo, é composto pelos bairros da Consolação, Higienópolis, Vila Buarque e Pacaembu. Seu desenvolvimento se deu a partir do Caminho de Pinheiros ou Caminho de Sorocaba, a atual Rua da Consolação, principal via do bairro. Região distante da cidade, havia na época plantações de hortaliças e frutas e foi só por volta de 1779 que um pequeno povoado começou a habitar a região. Eram os devotos de Nossa Senhora da Consolação, que construíram em taipa de pilão uma capela para a santa. A igreja transformou-se na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, fundada em 1798.[2][3] Foi a construção da igreja que trouxe mais moradores para o logradouro que, graças à sua recém-adquirida importância, ganhou atenção do governo da cidade, que construiu ali vias e ruas, possibilitando e facilitando o acesso. Como estava à margem do Caminho de Pinheiros, utilizado pelos condutores de tropas que iam do Largo da Memória a Pinheiros para fechar acordos com negociantes de cidades como Itu e Sorocaba, tem significado histórico para a construção do bairro e da cidade. Após a construção da igreja, foi criada em 1855 a Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e São João Batista, ano em que uma epidemia de cólera atingiu a região. Com o objetivo de “amparar os morféticos que em grande número vagavam pela Província”,[4] a instituição garantiu à igreja um novo significado. Havia, também, cuidado com outras doenças. A ação da Irmandade presenteou-lhe com uma doação da Santa Casa de Misericórdia: um prédio e a prerrogativa de tratar os doentes acometidos pelo mal de Hansen. O aumento de doentes e a iniciativa de tratamento da Irmandade garantiu o crescimento populacional e consequente urbanização da região Foi o surto de cólera que fez surgir o Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858, pois fez-se necessário enterrar as vítimas fatais. A Câmara Municipal escolheu o endereço por estar afastado da população também foi fundamental para a consolidação do bairro.[2] É lá que estão enterrados nomes como Ramos de Azevedo, Oswald de Andrade, Monteiro Lobato e o próprio Caetano de Campos.[5] Em 1870, com uma população aproximada de 3,5 mil habitantes, a Igreja da Consolação foi elevada a sede da paróquia. Em 23 de março do mesmo ano, o bairro passou a ser denominado distrito. Nas redondezas, instalaram-se famílias abastadas da cidade, que construíram grandes chácaras e surgiram bairros como Higienópolis e Santa Cecília. O surgimento da Avenida Paulista em 1891 também conferiu à Consolação importância, dada a proximidade das duas áreas. A partir de então, o bairro popularizou-se entre os moradores da cidade e ganhou destaque na vida noturna, social e cultural de São PauloFoi o surto de cólera que fez surgir o Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858, pois fez-se necessário enterrar as vítimas fatais. 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Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 323 - Bela VistaLocalizado no bairro da Bela Vista, em São Paulo, este apartamento em excelente localização está disponível para locação. Com uma área total de 60m² e área útil de 58m², o imóvel conta com 1 quarto e 1 sala, oferecendo espaço e conforto para o inquilino. O valor da locação é de R$ 4.500 mensais, e o apartamento encontra-se desocupado, não sendo mobiliado. A planta bem distribuída do imóvel proporciona ótima aproveitamento dos espaços, garantindo funcionalidade e praticidade no dia a dia. A localização privilegiada na Bela Vista oferece acesso rápido a diversos estabelecimentos comerciais, serviços e opções de lazer, tornando este apartamento uma excelente opção para quem busca morar em uma região central e bem estruturada da cidade. Agende uma visita e conheça de perto este apartamento disponível para locação. É uma oportunidade única de morar em uma região valorizada e com grande potencial de valorização. Não perca a chance de conhecer este imóvel e garantir o seu novo lar. Jardins é uma região na zona oeste do município brasileiro de São Paulo. Compreende as ruas de quatro bairros nobres, todos pertencentes à Subprefeitura de Pinheiros: Jardim Paulista e Jardim América no distrito de Jardim Paulista; e Jardim Europa e Jardim Paulistano no distrito de Pinheiros além de certos trechos de Cerqueira César, localizados na área sul à Avenida Paulista, que também são considerados como parte integrante da região. Popularmente[1] e em algumas reportagens[2][3] a região é erroneamente considerada como pertencente à Zona Sul de São Paulo porém é administrada pela Subprefeitura de Pinheiros, sendo oficialmente integrada à Zona Oeste.[4][5][6] A região riscada por 28 ruas é uma das mais nobres regiões do município,[7] se destacando pela excelente qualidade e quantidade de serviços e comércios que são encontrados por ali. São inúmeros restaurantes bem cotados em guias gastronômicos e bares que dão vida do bairro, tanto no período diurno quanto noturno. Há também uma forte tradição de lojas de rua na região, com destaque para a famosa Rua Oscar Freire, internacionalmente reconhecida, e o seu comércio de luxo. Tem como limites a Avenida Paulista, a Rua Estados Unidos e a Avenida 9 de Julho ou, para muitos, a Brigadeiro Luís Antônio e a Rebouças.[7] História O Jardim América (jardim mais velho de todos)[8] foi criado a partir de um loteamento feito pela Companhia City of S. Paulo Improvements and Freehold Land Co. Ltda. (do qual Horácio Sabino, dono das terras da Paulista em direção ao Rio Pinheiros na época, era um dos fundadores)[9] e projeto urbanístico do inglês Barry Parker que também planejou o primeiro bairro-jardim de Londres.[10] O projeto baseava-se no conceito de cidade-jardim e pretendia concentrar residências de alto padrão.[11] A empresa impôs em contrato que os fechamentos dos terrenos para a rua deveriam ser baixos, afastados uns dos outros para que não pudessem impedir a visão dos imóveis.[12] As obras foram iniciadas em 1913 e finalizadas em 1929. Industriais, políticos, famílias tradicionais da elite e profissionais liberais bem-sucedidos passaram a procurar lotes para construir suas residências, onde poderiam esbanjar e usufruir de sua riqueza.[11] O Jardim América[8] recebeu este nome pois Horácio Sabino, antes da Companhia City of S. Paulo Improvements and Freehold Land Co. Ltda. assumir o loteamento das terras, batizou com este nome em homenagem à sua esposa, e só depois de muito tempo o nome passou a representar o continente também.[9] O sucesso do Jardim América[8] levou ao lançamento, em 1922, do projeto para o Jardim Europa, seguindo as mesmas diretrizes urbanísticas, na continuação do terreno em direção ao rio Pinheiros. O projeto, neste caso, foi assinado pelo engenheiro-arquiteto carioca Hipólito Gustavo Pujol Júnior. O terreno, originalmente alagadiço, apresentou-se adequado à especulação imobiliária depois da retificação do Pinheiros, na década de 1920. Ainda na década de 20, foi feito o loteamento do Jardim Paulista, em terras pertencentes às famílias Pamplona e Paim, nas terras acima do Jardim América, até a Avenida Paulista. Diferente do bairro vizinho, o Jardim Paulista nasceu com propósito residencial[9] e foi urbanizado com ruas de traçado retilíneo, que se cruzavam apenas em ângulos retos. Além disso, em vez de nomes de países da América ou da Europa, as alamedas deste loteamento receberam nomes de localidades do interior paulista. O bairro foi ocupado por famílias de classe média alta.[13] Na mesma época foram loteados também os terrenos a oeste e noroeste do Jardim Europa, pertencentes às famílias Matarazzo e Melão. Esses lotes deram origem ao Jardim Paulistano. Sem ser assinado por um grande urbanista, o planejamento urbano da região manteve o padrão de grandes áreas verdes e construções de luxo. No ano de 1986, os quatro bairros-jardins,[14] juntamente com a tradicional Sociedade Harmonia de Tênis,[15] foram tombados pelo CONDEPHAAT em virtude de serem a primeira experiência de urbanização pelo modo cidade-jardim no país. O Tombamento dos Jardins incidiu sobre o traçado urbano, a vegetação e as linhas demarcatórias dos lotes. Já o clube em questão recebeu o destaque por sua arquitetura inovadora, que explorou ao máximo o visual dos jardins circundados pelo terreno. Generalidades A Rua Augusta,[16] presente em uma das canções do artista popular Raul Seixas, marcou época nos anos 1960. Onde continuaram a ser instaladas diversas lojas e mais cinemas de categoria, como os cines Paulista, Astor, Bristol, Majestic, Marachá, Regência e outros, frequentados pelas famílias e mais tarde pelos jovens que buscavam distração em meio ao glamour da via.[17] A região foi e é plano de fundo em diversas novelas brasileiras, principalmente do canal da Rede Globo sendo o lugar onde vivem quase todos os personagens de classe alta e média-alta das tramas, são elas: "A Próxima Atração"[18] de Walter Negrão, "Sete Pecados"[19] e "Caras & Bocas"[20] de Walcyr Carrasco, "Anjo Mau"[21] de Maria Adelaide Amaral, "Ciranda de Pedra (1981)"[22] de Teixeira Filho, "Ciranda de Pedra (2008)" de Alcides Nogueira, "Rainha da Sucata"[23] e "Passione"[24] de Sílvio de Abreu, Ti Ti Ti ambas versões de 1985 e 2010 de Cassiano Gabus Mendes e Maria Adelaide Amaral respectivamente; também foi citada na sitcom "Sai de Baixo"[25] e na minissérie "Anarquistas, Graças a Deus"[26] de Walter George Durst.[27][28] Muitos dos crimes mais emblemáticos do país ocorreram nesta localidade, por exemplo os assassinatos de Carlos Marighella, Ubiratan Guimarães, de Henning Albert Boilesen, de Aparício Basílio da Silva, de José Sampaio Moreira, do casal Jorge e Maria Cecília Bouchabki,[29] de Roberto Lee, suicídio de Luiz Carlos Leonardo Tjurs[30] e o sequestro de Celso Daniel. A rua é conhecida também por ser, ou ter sido a residência de alguns dos mais conhecidos políticos brasileiros, como Celso Pitta, Dilson Funaro, Mario Covas,[31] Herbert Levy, Paulo Maluf,[32] Gilberto Kassab,[33] Guilherme Afif Domingos,[34] Marta Suplicy[35] e Orestes Quércia.[36] Atualidade O bairro Jardins é um dos principais pontos turísticos do município, devido à presença de diversas lojas consideradas luxuosas, por serem de grifes internacionais, restaurantes, bares, prédios de luxo, flats e hotéis. O Jardim Europa e Jardim América são formados majoritariamente por residências horizontais de alto padrão. Já o Jardim Paulista e Cerqueira César, bairros vizinhos, destacam-se por uma maior verticalização e desenvolvimento comercial, principalmente por abrigarem as avenidas Paulista, Rebouças e as ruas Oscar Freire, Haddock Lobo, Bela Cintra e Augusta, algumas das mais movimentadas do município. No bairro de Cerqueira César estão o Colégio Dante Alighieri, o Conjunto Nacional e o único parque da região, o Parque Trianon e o Museu de Arte de São Paulo (MASP). No Jardim Paulista estão o edifício sede da FIESP, sede do Grupo Pão de Açúcar, sede do Enjoei, o Club Homs, o Citibank Brasil e o Banco Mercantil do Brasil. E no Jardim Paulistano (Avenida Faria Lima e cercanias) encontram-se o Shopping Iguatemi, a Escola Panamericana de Arte, a St. Paul's School, as sedes: da Camargo Correa, da Marfig, da Even, da BRF, da Multilaser e da Bradesco Investimentos. O bairro possui uma expressiva comunidade judaica, tendo como exemplo desta o clube "A Hebraica", um dos grandes clubes do município, que está localizado no Jardim Paulistano. Além da Hebraica, também existem outros clubes com grandes áreas privadas destinadas ao convívio social e à pratica de esportes, como o Clube Atlético Paulistano, a Sociedade Harmonia de Tênis e o Esporte Clube Pinheiros, frequentados por selecionados associados. A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação. A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muitoSão Paulo - SPLocalizado no bairro da Bela Vista, em São Paulo, este apartamento em excelente localização está disponível para locação. Com uma área total de 60m² e área útil de 58m², o imóvel conta com 1 quarto e 1 sala, oferecendo espaço e conforto para o inquilino. O valor da locação é de R$ 4.500 mensais, e o apartamento encontra-se desocupado, não sendo mobiliado. A planta bem distribuída do imóvel proporciona ótima aproveitamento dos espaços, garantindo funcionalidade e praticidade no dia a dia. A localização privilegiada na Bela Vista oferece acesso rápido a diversos estabelecimentos comerciais, serviços e opções de lazer, tornando este apartamento uma excelente opção para quem busca morar em uma região central e bem estruturada da cidade. Agende uma visita e conheça de perto este apartamento disponível para locação. É uma oportunidade única de morar em uma região valorizada e com grande potencial de valorização. Não perca a chance de conhecer este imóvel e garantir o seu novo lar. Jardins é uma região na zona oeste do município brasileiro de São Paulo. Compreende as ruas de quatro bairros nobres, todos pertencentes à Subprefeitura de Pinheiros: Jardim Paulista e Jardim América no distrito de Jardim Paulista; e Jardim Europa e Jardim Paulistano no distrito de Pinheiros além de certos trechos de Cerqueira César, localizados na área sul à Avenida Paulista, que também são considerados como parte integrante da região. Popularmente[1] e em algumas reportagens[2][3] a região é erroneamente considerada como pertencente à Zona Sul de São Paulo porém é administrada pela Subprefeitura de Pinheiros, sendo oficialmente integrada à Zona Oeste.[4][5][6] A região riscada por 28 ruas é uma das mais nobres regiões do município,[7] se destacando pela excelente qualidade e quantidade de serviços e comércios que são encontrados por ali. São inúmeros restaurantes bem cotados em guias gastronômicos e bares que dão vida do bairro, tanto no período diurno quanto noturno. Há também uma forte tradição de lojas de rua na região, com destaque para a famosa Rua Oscar Freire, internacionalmente reconhecida, e o seu comércio de luxo. Tem como limites a Avenida Paulista, a Rua Estados Unidos e a Avenida 9 de Julho ou, para muitos, a Brigadeiro Luís Antônio e a Rebouças.[7] História O Jardim América (jardim mais velho de todos)[8] foi criado a partir de um loteamento feito pela Companhia City of S. Paulo Improvements and Freehold Land Co. Ltda. (do qual Horácio Sabino, dono das terras da Paulista em direção ao Rio Pinheiros na época, era um dos fundadores)[9] e projeto urbanístico do inglês Barry Parker que também planejou o primeiro bairro-jardim de Londres.[10] O projeto baseava-se no conceito de cidade-jardim e pretendia concentrar residências de alto padrão.[11] A empresa impôs em contrato que os fechamentos dos terrenos para a rua deveriam ser baixos, afastados uns dos outros para que não pudessem impedir a visão dos imóveis.[12] As obras foram iniciadas em 1913 e finalizadas em 1929. Industriais, políticos, famílias tradicionais da elite e profissionais liberais bem-sucedidos passaram a procurar lotes para construir suas residências, onde poderiam esbanjar e usufruir de sua riqueza.[11] O Jardim América[8] recebeu este nome pois Horácio Sabino, antes da Companhia City of S. Paulo Improvements and Freehold Land Co. Ltda. assumir o loteamento das terras, batizou com este nome em homenagem à sua esposa, e só depois de muito tempo o nome passou a representar o continente também.[9] O sucesso do Jardim América[8] levou ao lançamento, em 1922, do projeto para o Jardim Europa, seguindo as mesmas diretrizes urbanísticas, na continuação do terreno em direção ao rio Pinheiros. O projeto, neste caso, foi assinado pelo engenheiro-arquiteto carioca Hipólito Gustavo Pujol Júnior. O terreno, originalmente alagadiço, apresentou-se adequado à especulação imobiliária depois da retificação do Pinheiros, na década de 1920. Ainda na década de 20, foi feito o loteamento do Jardim Paulista, em terras pertencentes às famílias Pamplona e Paim, nas terras acima do Jardim América, até a Avenida Paulista. Diferente do bairro vizinho, o Jardim Paulista nasceu com propósito residencial[9] e foi urbanizado com ruas de traçado retilíneo, que se cruzavam apenas em ângulos retos. Além disso, em vez de nomes de países da América ou da Europa, as alamedas deste loteamento receberam nomes de localidades do interior paulista. O bairro foi ocupado por famílias de classe média alta.[13] Na mesma época foram loteados também os terrenos a oeste e noroeste do Jardim Europa, pertencentes às famílias Matarazzo e Melão. Esses lotes deram origem ao Jardim Paulistano. Sem ser assinado por um grande urbanista, o planejamento urbano da região manteve o padrão de grandes áreas verdes e construções de luxo. No ano de 1986, os quatro bairros-jardins,[14] juntamente com a tradicional Sociedade Harmonia de Tênis,[15] foram tombados pelo CONDEPHAAT em virtude de serem a primeira experiência de urbanização pelo modo cidade-jardim no país. O Tombamento dos Jardins incidiu sobre o traçado urbano, a vegetação e as linhas demarcatórias dos lotes. Já o clube em questão recebeu o destaque por sua arquitetura inovadora, que explorou ao máximo o visual dos jardins circundados pelo terreno. Generalidades A Rua Augusta,[16] presente em uma das canções do artista popular Raul Seixas, marcou época nos anos 1960. Onde continuaram a ser instaladas diversas lojas e mais cinemas de categoria, como os cines Paulista, Astor, Bristol, Majestic, Marachá, Regência e outros, frequentados pelas famílias e mais tarde pelos jovens que buscavam distração em meio ao glamour da via.[17] A região foi e é plano de fundo em diversas novelas brasileiras, principalmente do canal da Rede Globo sendo o lugar onde vivem quase todos os personagens de classe alta e média-alta das tramas, são elas: "A Próxima Atração"[18] de Walter Negrão, "Sete Pecados"[19] e "Caras & Bocas"[20] de Walcyr Carrasco, "Anjo Mau"[21] de Maria Adelaide Amaral, "Ciranda de Pedra (1981)"[22] de Teixeira Filho, "Ciranda de Pedra (2008)" de Alcides Nogueira, "Rainha da Sucata"[23] e "Passione"[24] de Sílvio de Abreu, Ti Ti Ti ambas versões de 1985 e 2010 de Cassiano Gabus Mendes e Maria Adelaide Amaral respectivamente; também foi citada na sitcom "Sai de Baixo"[25] e na minissérie "Anarquistas, Graças a Deus"[26] de Walter George Durst.[27][28] Muitos dos crimes mais emblemáticos do país ocorreram nesta localidade, por exemplo os assassinatos de Carlos Marighella, Ubiratan Guimarães, de Henning Albert Boilesen, de Aparício Basílio da Silva, de José Sampaio Moreira, do casal Jorge e Maria Cecília Bouchabki,[29] de Roberto Lee, suicídio de Luiz Carlos Leonardo Tjurs[30] e o sequestro de Celso Daniel. A rua é conhecida também por ser, ou ter sido a residência de alguns dos mais conhecidos políticos brasileiros, como Celso Pitta, Dilson Funaro, Mario Covas,[31] Herbert Levy, Paulo Maluf,[32] Gilberto Kassab,[33] Guilherme Afif Domingos,[34] Marta Suplicy[35] e Orestes Quércia.[36] Atualidade O bairro Jardins é um dos principais pontos turísticos do município, devido à presença de diversas lojas consideradas luxuosas, por serem de grifes internacionais, restaurantes, bares, prédios de luxo, flats e hotéis. O Jardim Europa e Jardim América são formados majoritariamente por residências horizontais de alto padrão. Já o Jardim Paulista e Cerqueira César, bairros vizinhos, destacam-se por uma maior verticalização e desenvolvimento comercial, principalmente por abrigarem as avenidas Paulista, Rebouças e as ruas Oscar Freire, Haddock Lobo, Bela Cintra e Augusta, algumas das mais movimentadas do município. No bairro de Cerqueira César estão o Colégio Dante Alighieri, o Conjunto Nacional e o único parque da região, o Parque Trianon e o Museu de Arte de São Paulo (MASP). No Jardim Paulista estão o edifício sede da FIESP, sede do Grupo Pão de Açúcar, sede do Enjoei, o Club Homs, o Citibank Brasil e o Banco Mercantil do Brasil. E no Jardim Paulistano (Avenida Faria Lima e cercanias) encontram-se o Shopping Iguatemi, a Escola Panamericana de Arte, a St. Paul's School, as sedes: da Camargo Correa, da Marfig, da Even, da BRF, da Multilaser e da Bradesco Investimentos. O bairro possui uma expressiva comunidade judaica, tendo como exemplo desta o clube "A Hebraica", um dos grandes clubes do município, que está localizado no Jardim Paulistano. Além da Hebraica, também existem outros clubes com grandes áreas privadas destinadas ao convívio social e à pratica de esportes, como o Clube Atlético Paulistano, a Sociedade Harmonia de Tênis e o Esporte Clube Pinheiros, frequentados por selecionados associados. A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação. A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito nobre e que representa as classes alta e média alta, geralmente, em tramas de novela onde os personagens mais ricos, as cenas são gravadas no Jardins. Como exemplo, pode-se citar as novelas Caras & Bocas e Sete Pecados (do autor Walcyr Carrasco) e Rainha da Sucata e Passione (de Silvio de Abreu).[42] Pontos de Interesse A região de Jardins possui diversos pontos de interesse: Museu da Imagem e do Som de São Paulo Museu da Casa Brasileira Paróquia Nossa Senhora do Brasil Assunção assoc Educacional e de Ação Social Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Paróquia São Gabriel Arcanjo - Igreja Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - MuBE Shopping Iguatemi SP Igreja do Perpétuo Socorro Hotel Fasano Hotel Emiliano Club Athletico Paulistano[43] Comércio e hospedagem Em 2008, a Mystery Shopping International elegeu a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo, à frente de logradouros como a Champs-Élysées, em Paris e a praça do Casino, em Mônaco. Nessa rua,[44] estão localizadas as famosas grifes como La Perla, Le Lis Blanc,[45] Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, Timberland, Adidas, Ana Capri, Animale, Arezzo, Audi, Havaianas, H. Stern e muitas outras. Em algumas de suas vias vizinhas, como a Rua Haddock Lobo, é possível encontrar lojas como: Dior, Diesel, Versace, Alexandre Herchcovitch e Giorgio Armani ou os cobiçados produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. Recentemente, o segmento de fast-fashion desembarcou na região, com destaque para Riachuelo e Forever 21. Além disso, há destaque para bares e restaurantes de culinária estrangeira também, como Paris 6[46] e A Figueira Rubaiyat.[47] Além do setor da moda, apresenta antiquários, lojas de móveis, dentre outros estabelecimentos. Um dos ícones dos Jardins é a Rua Augusta, que reúne um comércio variado, bares, lanchonetes e casas noturnas. Ali situa-se a Galeria Ouro Fino que possui lojas alternativas. No Jardim Paulistano encontra-se o luxuoso Shopping Iguatemi, um dos pioneiros do país. No Jardim Paulista (bairro de São Paulo distrito do Jardim Paulista) encontra-se o Conjunto Nacional, importante edifício residencial e comercial, inaugurado em 1956 foi um dos primeiros edifícios multifuncionais do município e um dos primeiros shopping centers da América Latina. É lá também que se encontra a Livraria Cultura, considerada a maior livraria da América Latina. A Avenida Europa, localizada no bairro homônimo, é conhecida por apresentar diversas concessionárias de veículos importados de luxo, tais como: BMW, Mercedes-Benz, Lamborghini, Porsche, Jaguar, Bentley e Aston Martin. Havendo um intenso trafego destes veículos aos finais de semana nas vias deste bairro.[48] Encontram-se vários shoppings no Jardins, entre eles o Shopping Center 3, Shopping Cidade São Paulo, Shopping Top Center, todos localizados na Avenida Paulista, o Shopping Paulista, localizado próximo à estação Paraíso, o Shopping Frei Caneca, localizado próximo da Rua Consolação, e o Shopping Pátio Higienópolis, localizado no bairro de Higienópolis.[49] Devido à localização privilegiada, com muitas áreas de lazer como restaurantes, bares, museus e locais de grandes eventos do município, e atrações de peso incluindo estrangeiros turistas, executivos e celebridades, a área reúne também uma enorme disponibilidade e variedade de flats e hotéis de luxo. Muitos dos hotéis paulistanos de cinco estrelas estão na região, isso faz com que os Jardins seja um dos principais centros turísticos e de negócios do município. São exemplos de hotéis de alta classe encontrados: Renaissance, Tivoli Mofarrej, Unique, Mercure, Emiliano e Fasano. Transporte A região possui vias sinuosas, repletas de bifurcações e rotatórias no caso dos Jardim Europa e Jardim América. Já no Jardim Paulistano, Jardim Paulista e Cerqueira César as ruas são retas e verticais, e os Cruzamento são em ângulo de 90º, em sua imensa maioria, são vias de mão-única intercaladas com poucas vagas de estacionamento delimitadas pela Zona Azul. Em relação ao Transporte público, os ônibus municipais circulam pela maioria de suas avenidas e por algumas ruas comerciais, tais como as avenidas Paulista, Rebouças, Brig. Luís Antônio, Brasil e Rua Augusta. Os jardins contam ainda com três estações do Metrô: Trianon-Masp e Consolação da Linha 2-Verde, que dão acesso à Avenida Paulista e a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela.[50] Inicialmente a previsão era de que a estação fosse entregue em 2014.[51] Ela fica localizada na Avenida Rebouças, na esquina com a Rua Oscar Freire. A estação Consolação é ligada a Linha-4 Amarela pela estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Seu território apresenta a maior concentração de consulados do município, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.[37] Há duas associações de moradores que trabalham pela conservação da região, são elas: a Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[38]– Jardins e Consolação e Associação Ame Jardins. Em 2015 houve debates ao redor da Lei de Zoneamento[39] com os moradores dos Jardins, em que foi discutida a questão das Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER).[40] O conflito se deu porque a Zona de Corredores Comerciais (ZCor) permitiu o comércio em algumas ruas de regiões puramente residenciais dos Jardins.[41] Cenário de novela Por ser um local conhecido como um bairro muito
Rua São Domingos, 85 - Bela VistaSão Paulo - SP