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Rua Conselheiro Ramalho, 899 - Bela VistaVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso Celso Vila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante PaSão Paulo - SPVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso Celso Vila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pazzanese. A região também sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada a crianças com câncer. A economia da região é muito forte, não apenas pelo elevado nível de vida de seus moradores, mas também por abrigar o trecho inicial da Avenida Paulista, logradouro mais importante da cidade e centro financeiro do estado e do país. A região da avenida Paulista dos arredores da Estação Brigadeiro até a Estação Paraíso do Metrô pertence ao bairro do Paraíso. Pontos turísticos Parque Modernista Cinemateca Brasileira Casa das Rosas Avenida Paulista Parque Ibirapuera Instituto Biológico Bairros Vila Mariana Vila Clementino até a rua Loefgreen. Chácara do Castelo Chácara Klabin / Jardim Vila Mariana Conjunto dos Bancários Jardim Aurélia Jardim da Glória Jardim Lutfalla Paraíso até a rua Tutoia. Vila Afonso CelsoVila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo. Tem como característica marcante ser uma região nobre predominantemente de classe alta com um perfil ora comercial, ora residencial, possuindo um dos metros quadrados mais caros de São Paulo.[carece de fontes] Além disso, o bairro bem arborizado tem como importante ponto turístico, o Parque Ibirapuera. A subprefeitura da Vila Mariana, abrange os distritos de Moema e Saúde. O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI - Anchieta. Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás do Metrô de São Paulo. História O governador da Capitania Real de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra. Originalmente foi chamado de Cruz das Almas - em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da "Estrada do Vergueiro" (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de Colônia e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região. Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro). Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais. No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal,[1][2] fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira. Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”. Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[3] Características A Vila Mariana pode ser considerada uma das regiões mais desenvolvidas da capital paulista, e isso comprova-se nos números. A renda média da região gira em torno de R$ 4 509,79 mensais (2017),[4] valor acima da média municipal de cerca de R$ 1 300. Na educação os dados tornam-se ainda mais explícitos. O Ensino Fundamental foi completado por quase 80% dos moradores, e 71,34% dos moradores da região completaram o Ensino Médio, contra as médias municipais de 49,9% e 33,68%, respectivamente. Os anos de estudo por pessoa chegam a 12,30 (a média da cidade é de 7,67 anos). Por fim, o analfabetismo é reduzido a apenas 1,10% dos mais de 120 mil moradores, enquanto na cidade, 4,88% da população é considerada analfabeta. No distrito encontram-se a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (mais conhecida como ESPM), a Escola de Belas Artes e a Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), as maiores referências em ensino superior na região, que também conta com universidades não-específicas (UNIP, FMU, entre outras). Em relação à área da saúde, existem o Hospital São Paulo e o Hospital do Servidor Público Estadual, um complexo hospitalar que responde por quase 40% dos atendimentos dos servidores públicos estaduais. Há também instituições para o tratamento de jovens e idosos, fator que contribui para a alta qualidade de vida do distrito. Na área de cardiologia há o hospital Dante Pa
Rua Pandiá Calógeras, 77 - LiberdadeTodos os andares com 4 salas e banheiros, são 20 salas que podem ser modificadas conforme necessidade. Conta 2 subsolos com 22 vagas de estacionamento podendo mais se tiver manobrista. Térreo com área externa (quintal), cobertura com área gourmet. Excelente para laboratório, escola e escritórios. Localizado a 700m dos metrôs São Joaquim e Vergueiro, próximo da Rua Vergueiro, Conselheiro Furtado, Tamandaré, Av. Liberdade, 23 de maio, Faculdade Cruzeiro do Sul, FMU, Fórum João Mendes e vasto e diversificado comercio. Fácil acesso aos bairros da Aclimação, Paraíso, Centro e Bela Vista e tanto Zona Sul colo Leste de São Paulo Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Inicio da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4]São Paulo - SPTodos os andares com 4 salas e banheiros, são 20 salas que podem ser modificadas conforme necessidade. Conta 2 subsolos com 22 vagas de estacionamento podendo mais se tiver manobrista. Térreo com área externa (quintal), cobertura com área gourmet. Excelente para laboratório, escola e escritórios. Localizado a 700m dos metrôs São Joaquim e Vergueiro, próximo da Rua Vergueiro, Conselheiro Furtado, Tamandaré, Av. Liberdade, 23 de maio, Faculdade Cruzeiro do Sul, FMU, Fórum João Mendes e vasto e diversificado comercio. Fácil acesso aos bairros da Aclimação, Paraíso, Centro e Bela Vista e tanto Zona Sul colo Leste de São Paulo Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Inicio da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4]
Rua Doutor Félix, 76 - AclimaçãoPrédio comercial perto da Estação Metrô Vergueiro Estava adaptado para salas de aula. com 6 banheiros distribuídos nos três pavimentos. Bem iluminado e arejado. Trav da rua Tamandaré. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde.Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde.Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma regiãSão Paulo - SPPrédio comercial perto da Estação Metrô Vergueiro Estava adaptado para salas de aula. com 6 banheiros distribuídos nos três pavimentos. Bem iluminado e arejado. Trav da rua Tamandaré. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde.Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde.Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. Na "cremérie", os frequentadores do parque podiam beber leite tirado na hora ou adquirir derivados como creme ou queijo. Lá também funcionava a sede da Sociedade Hípica Paulista, que depois transferiu-se para o Brooklin Novo, um posto zootécnico e um laboratório de pesquisas científicas. Para o lazer, havia o bosque, o lago formado a partir do represamento de córregos da região, no qual havia canoas para passeios, um zoológico (o primeiro da cidade) com ursos, leões, macacos, elefantes, onças e outros animais, além de salão de baile, rink de patinação, barracas de jogos, aquário, parque de diversões. Para entrar, os visitantes pagavam 300 réis. Por se tratar de uma região semideserta, o acesso ao Jardim da Aclimação através de transporte público só era possível aos domingos e feriados, quando o bonde nº 28 partia da Sé. Anexa ao jardim, havia uma extensa área privada pertencente à família Botelho. Na década de 1930, ela começou a ser loteada pelos filhos do médico, que há anos enveredara para a atividade política e passara a propriedade das terras aos seus herdeiros. Em 1938, ao ser informado de que estes, com dificuldades para arcar com a manutenção e despesas do Jardim da Aclimação, iriam loteá-lo também, o prefeito Prestes Maia propôs a compra do local. Em 16 de janeiro de 1939, os herdeiros Antônio Carlos de Arruda Botelho, Constança Botelho de Macedo Costa e Carlos José Botelho Júnior oficializaram a venda da área de 182 mil metros quadrados à prefeitura de São Paulo, por um valor de 2.850 contos de réis. Paradoxalmente, a aquisição marcaria não o renascimento do Jardim da Aclimação, mas o fim, em definitivo, da maior parte de suas atrações, e o início de longos períodos de alternância entre abandono e revitalização da área verde. Aclimação é um bairro[3] localizado na região central da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito da Liberdade,[4] administrado pela Subprefeitura da Sé. Limita-se com os bairros: Paraíso, Liberdade, Vila Mariana, Vila Deodoro, Cambuci e Morro da Aclimação. Apesar de sua localização, Aclimação é um dos bairros mais jovens de sua região, a central. Nasceu no século XX, depois que outros de perfil mais aristocrático, como Higienópolis, Pacaembu, Campos Elísios, ou mesmo industriais, como o Brás, haviam surgido. Todos desenvolveram-se a partir do loteamento das antigas chácaras e fazendas que tomavam as terras da capital, circundando os vários "caminhos de tropeiros", que faziam a ligação entre o centro da cidade, o sertão e o litoral. Havia o Caminho do Carro para Santo Amaro, que seguia por onde hoje estão as avenidas da Liberdade, Vergueiro e Domingos de Morais em direção ao distante povoado de Santo Amaro. Havia também o Caminho de Pinheiros, que partia da Sé, atravessava o Vale do Anhangabaú e descia pela atual rua da Consolação em direção ao que na época era um povoado indígena. Havia ainda um caminho para Minas Gerais, um para Goiás e também o Caminho do Mar ou Estrada de Santos, que descia a Rua da Glória, atravessava o rio Lavapés (hoje canalizado e oculto sob o nível da rua), seguia pelo Ipiranga e acabava em Santos. O local que deu origem ao bairro da Aclimação é uma área sinuosa, cheia de morros e baixadas, um triângulo conhecido como Sítio Tapanhoin, demarcado pelo Caminho do Mar e pelos córregos Lavapés e Cambuci. Foi essa área que Carlos Botelho, médico nascido em Piracicaba e formado em Paris, adquiriu em 1892, em busca da realização de um desejo nascido na capital francesa: a criação de uma versão brasileira para o Jardin d’Acclimatation, que, entre outras atrações, possuía um zôo e servia de base para a aclimatação de espécies exóticas, além de experiências envolvendo reprodução e hibridação de animais. Assim, o nome indígena deu lugar à inspiração francesa no que passou a se chamar Jardim da Aclimação, origem do atual Parque da Aclimação e de todo o bairro. Parque da Aclimação, um dos parques mais belos e famosos da cidade. Durante 30 anos, até a década de 1920, este jardim, muito maior do que é hoje, foi uma das grandes atrações da capital. No local Botelho conseguiu criar um complexo de lazer e de pesquisa. Ali, o médico, pesquisador e político realizava a quarentena, ou "aclimatação" de gado trazido da Holanda. 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Rua Apeninos, 747 - ParaísoParaíso, Para Investidor! Imóvel comercial com 4 pavimentos, mais laje no último andar que pode ser aproveitado, com vista panorâmica. O Prédio é construído como um castelinho, hoje está adaptado e funciona um restaurante e Pizzaria, tradicional em São Paulo. Próximo ao Hospital e Maternidade Santa Joana. O Imóvel está muito bem alugado com ótima renda, São vários ambientes muito agradáveis. A noite funciona a Pizzaria. Tem um elevador da Atlas Schindler com capacidade para 6 passageiros e mais 2 elevadores monta carga. Os Vãos podem ser considerados livres como estavam anteriormente. Tem 7 banheiros, Escritórios, 2 Cozinhas depósito, câmara fria, e churrasqueira e forno de Pizza. Está à 200 metros do Metrô Paraíso e a 400 metros da Av. Paulista. Venha Conhecer "Um Castelo no Paraíso" Agende sua visita!São Paulo - SPParaíso, Para Investidor! Imóvel comercial com 4 pavimentos, mais laje no último andar que pode ser aproveitado, com vista panorâmica. O Prédio é construído como um castelinho, hoje está adaptado e funciona um restaurante e Pizzaria, tradicional em São Paulo. Próximo ao Hospital e Maternidade Santa Joana. O Imóvel está muito bem alugado com ótima renda, São vários ambientes muito agradáveis. A noite funciona a Pizzaria. Tem um elevador da Atlas Schindler com capacidade para 6 passageiros e mais 2 elevadores monta carga. Os Vãos podem ser considerados livres como estavam anteriormente. Tem 7 banheiros, Escritórios, 2 Cozinhas depósito, câmara fria, e churrasqueira e forno de Pizza. Está à 200 metros do Metrô Paraíso e a 400 metros da Av. Paulista. Venha Conhecer "Um Castelo no Paraíso" Agende sua visita!
Rua Espírito Santo, 354 - AclimaçãoSão Paulo - SP
Rua dos Andradas, 467 - Santa EfigêniaNro. de Andares: 5 Nro. de Unidades no Empreendimento: 50 Nro. de Unidades / Hall: 10 O prédio fica localizado na Rua dos Andradas, 467, no bairro da Santa Efigênia no Centro Histórico de São Paulo, é uma excelente oportunidade para investir em um projeto de retrofit. O imóvel possui 5 andares, totalizando 50 unidades com área útil 1300m2 aprox e área construída 1812m2. No térreo há 2 lojas para comércio e serviços. O prédio está locado e necessitará de reformas para adequar-se às normas técnicas e às exigências do mercado atual. O retrofit consiste em modernizar e revitalizar o prédio, preservando suas características arquitetônicas e históricas. Com isso, é possível valorizar o imóvel e atrair novos inquilinos, gerando renda e retorno sobre o investimento. O prédio está situado em uma região Central próxima a estações de trem, metrô, ônibus, comércio, serviços e lazer. Consulte-me para maiores detalhes! O bairro recebe este nome por lá ter sido construída em 1809, no mesmo lugar da antiga capela, uma igreja que homenageava Ifigênia da Etiópia que difundiu o catolicismo por lá. Era uma região que tinha uma bifurcação para os Caminhos de Pinheiros e Luz e abrigava inúmeras chácaras. A escolha do nome foi feita pelo rei Dom João VI. O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. Já a Rua dos Bambus (atual Avenida Rio Branco) era ocupada por estudantes, o que explica a existência de muitas residências acadêmicas, como “repúblicas” de estudantes, onde moraram conhecidas personalidades que passaram pela Faculdade de Direito, como Afonso Arinos, Afrânio Melo Franco, Melo Pimentel e Francisco de Andrade. Descendo para as partes mais baixas da rua dos Bambus, Aurora, Triunfo e Duque de Caxias ficavam os cortiços [1]. Estes cortiços foram detalhados em um relatório em 1893, com informações da área mínima destas habitações, valores pagos por seus moradores, nomes dos inquilinos e proprietários. Se por um lado este relatório era resultado da preocupação com questões sanitárias e recorrência de epidemias, por outro lado os cortiços eram um investimento lucrativo onde se aproveitava o mesmo imóvel para várias alocações . Em 1872, as chácaras são substituídas por residências, fábricas, lojas de comércio de roupas e artigos de formatura. Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia [1] e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo . O bairro recebe este nome por lá ter sido construída em 1809, no mesmo lugar da antiga capela, uma igreja que homenageava Ifigênia da Etiópia que difundiu o catolicismo por lá. Era uma região que tinha uma bifurcação para os Caminhos de Pinheiros e Luz e abrigava inúmeras chácaras. A escolha do nome foi feita pelo rei Dom João VI. O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. Já a Rua dos Bambus (atual Avenida Rio Branco) era ocupada por estudantes, o que explica a existência de muitas residências acadêmicas, como “repúblicas” de estudantes, onde moraram conhecidas personalidades que passaram pela Faculdade de Direito, como Afonso Arinos, Afrânio Melo Franco, Melo Pimentel e Francisco de Andrade. Descendo para as partes mais baixas da rua dos Bambus, Aurora, Triunfo e Duque de Caxias ficavam os cortiços. Estes cortiços foram detalhados em um relatório em 1893, com informações da área mínima destas habitações, valores pagos por seus moradores, nomes dos inquilinos e proprietários. Se por um lado este relatório era resultado da preocupação com questões sanitárias e recorrência de epidemias, por outro lado os cortiços eram um investimento lucrativo onde se aproveitava o mesmo imóvel para várias alocações . Em 1872, as chácaras são substituídas por residências, fábricas, lojas de comércio de roupas e artigos de formatura. Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo . O bairro recebe este nome por lá ter sido construída em 1809, no mesmo lugar da antiga capela, uma igreja que homenageava Ifigênia da Etiópia que difundiu o catolicismo por lá. Era uma região que tinha uma bifurcação para os Caminhos de Pinheiros e Luz e abrigava inúmeras chácaras. A escolha do nome foi feita pelo rei Dom João VI. O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. Já a Rua dos Bambus (atual Avenida Rio Branco) era ocupada por estudantes, o que explica a existência de muitas residências acadêmicas, como “repúblicas” de estudantes, onde moraram conhecidas personalidades que passaram pela Faculdade de Direito, como Afonso Arinos, Afrânio Melo Franco, Melo Pimentel e Francisco de Andrade. Descendo para as partes mais baixas da rua dos Bambus, Aurora, Triunfo e Duque de Caxias ficavam os cortiços. Estes cortiços foram detalhados em um relatório em 1893, com informações da área mínima destas habitações, valores pagos por seus moradores, nomes dos inquilinos e proprietários. Se por um lado este relatório era resultado da preocupação com questões sanitárias e recorrência de epidemias, por outro lado os cortiços eram um investimento lucrativo onde se aproveitava o mesmo imóvel para várias alocações . Em 1872, as chácaras são substituídas por residências, fábricas, lojas de comércio de roupas e artigos de formatura. Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia [1] e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo . O bairro recebe este nome por lá ter sido construída em 1809, no mesmo lugar da antiga capela, uma igreja que homenageava Ifigênia da Etiópia que difundiu o catolicismo por lá. Era uma região que tinha uma bifurcação para os Caminhos de Pinheiros e Luz e abrigava inúmeras chácaras. A escolha do nome foi feita pelo rei Dom João VI. O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. Já a Rua dos Bambus (atual Avenida Rio Branco) era ocupada por estudantes, o que explica a existência de muitas residências acadêmicas, como “repúblicas” de estudantes, onde moraram conhecidas personalidades que passaram pela Faculdade de Direito, como Afonso Arinos, Afrânio Melo Franco, Melo Pimentel e Francisco de Andrade. Descendo para as partes mais baixas da rua dos Bambus, Aurora, Triunfo e Duque de Caxias ficavam os cortiços. Estes cortiços foram detalhados em um relatório em 1893, com informações da área mínima destas habitações, valores pagos por seus moradores, nomes dos inquilinos e proprietários. Se por um lado este relatório era resultado da preocupação com questões sanitárias e recorrência de epidemias, por outro lado os cortiços eram um investimento lucrativo onde se aproveitava o mesmo imóvel para várias alocações . Em 1872, as chácaras são substituídas por residências, fábricas, lojas de comércio de roupas e artigos de formatura. Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo.São Paulo - SPNro. de Andares: 5 Nro. de Unidades no Empreendimento: 50 Nro. de Unidades / Hall: 10 O prédio fica localizado na Rua dos Andradas, 467, no bairro da Santa Efigênia no Centro Histórico de São Paulo, é uma excelente oportunidade para investir em um projeto de retrofit. 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O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. Já a Rua dos Bambus (atual Avenida Rio Branco) era ocupada por estudantes, o que explica a existência de muitas residências acadêmicas, como “repúblicas” de estudantes, onde moraram conhecidas personalidades que passaram pela Faculdade de Direito, como Afonso Arinos, Afrânio Melo Franco, Melo Pimentel e Francisco de Andrade. Descendo para as partes mais baixas da rua dos Bambus, Aurora, Triunfo e Duque de Caxias ficavam os cortiços [1]. Estes cortiços foram detalhados em um relatório em 1893, com informações da área mínima destas habitações, valores pagos por seus moradores, nomes dos inquilinos e proprietários. Se por um lado este relatório era resultado da preocupação com questões sanitárias e recorrência de epidemias, por outro lado os cortiços eram um investimento lucrativo onde se aproveitava o mesmo imóvel para várias alocações . Em 1872, as chácaras são substituídas por residências, fábricas, lojas de comércio de roupas e artigos de formatura. Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia [1] e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo . O bairro recebe este nome por lá ter sido construída em 1809, no mesmo lugar da antiga capela, uma igreja que homenageava Ifigênia da Etiópia que difundiu o catolicismo por lá. Era uma região que tinha uma bifurcação para os Caminhos de Pinheiros e Luz e abrigava inúmeras chácaras. A escolha do nome foi feita pelo rei Dom João VI. O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. 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Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo . O bairro recebe este nome por lá ter sido construída em 1809, no mesmo lugar da antiga capela, uma igreja que homenageava Ifigênia da Etiópia que difundiu o catolicismo por lá. Era uma região que tinha uma bifurcação para os Caminhos de Pinheiros e Luz e abrigava inúmeras chácaras. A escolha do nome foi feita pelo rei Dom João VI. O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. Já a Rua dos Bambus (atual Avenida Rio Branco) era ocupada por estudantes, o que explica a existência de muitas residências acadêmicas, como “repúblicas” de estudantes, onde moraram conhecidas personalidades que passaram pela Faculdade de Direito, como Afonso Arinos, Afrânio Melo Franco, Melo Pimentel e Francisco de Andrade. Descendo para as partes mais baixas da rua dos Bambus, Aurora, Triunfo e Duque de Caxias ficavam os cortiços. Estes cortiços foram detalhados em um relatório em 1893, com informações da área mínima destas habitações, valores pagos por seus moradores, nomes dos inquilinos e proprietários. Se por um lado este relatório era resultado da preocupação com questões sanitárias e recorrência de epidemias, por outro lado os cortiços eram um investimento lucrativo onde se aproveitava o mesmo imóvel para várias alocações . Em 1872, as chácaras são substituídas por residências, fábricas, lojas de comércio de roupas e artigos de formatura. Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia [1] e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo . O bairro recebe este nome por lá ter sido construída em 1809, no mesmo lugar da antiga capela, uma igreja que homenageava Ifigênia da Etiópia que difundiu o catolicismo por lá. Era uma região que tinha uma bifurcação para os Caminhos de Pinheiros e Luz e abrigava inúmeras chácaras. A escolha do nome foi feita pelo rei Dom João VI. O bairro era uma mistura de classes. Na rua Santa Ifigênia, aberta em 1810 pelo Marechal Arouche de Toledo Rendom até a rua Elesbão (atual rua Aurora), concentrava a população mais abastada. A elite ocupava o chamado Campo Redondo (atual Campo Elíseos) e a rua Florêncio do Abreu. Já a Rua dos Bambus (atual Avenida Rio Branco) era ocupada por estudantes, o que explica a existência de muitas residências acadêmicas, como “repúblicas” de estudantes, onde moraram conhecidas personalidades que passaram pela Faculdade de Direito, como Afonso Arinos, Afrânio Melo Franco, Melo Pimentel e Francisco de Andrade. Descendo para as partes mais baixas da rua dos Bambus, Aurora, Triunfo e Duque de Caxias ficavam os cortiços. Estes cortiços foram detalhados em um relatório em 1893, com informações da área mínima destas habitações, valores pagos por seus moradores, nomes dos inquilinos e proprietários. Se por um lado este relatório era resultado da preocupação com questões sanitárias e recorrência de epidemias, por outro lado os cortiços eram um investimento lucrativo onde se aproveitava o mesmo imóvel para várias alocações . Em 1872, as chácaras são substituídas por residências, fábricas, lojas de comércio de roupas e artigos de formatura. Hotéis, pensões e cortiços também são atraídos para a região devido à existência das estações ferroviárias de São Paulo Railway e Sorocabana. No início do século XX, o centro de São Paulo passa por uma reformulação, com a implantação de grandes avenidas. Deste projeto resultou a implantação do Viaduto de Santa Ifigênia e o início da edificação da igreja Santa Ifigênia. Escolas, residências da elite ao lado de cortiços, lojas de luxo e comércio miúdo conferiram um caráter de transição ao bairro até 1930, quando a elite paulistana transfere-se para os bairros de Higienópolis e Paulista. Então os terrenos e estas casas são subdivididos, aumentando o número de habitações coletivas de baixo custo.
Avenida Lacerda Franco, 1142 - CambuciO imóvel conta com 02 aptos de 220m², deposito e Studio, escritório, área para 50 vagas de garagem, perfaz 767m² de terreno, bem localizado ao lado do parque da Aclimação, havendo possibilidade de incorporação tanto pela Av. Lacerda Franco, bem como pela Rua Robertson. Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Possibilidade para Academia de natação, pois possui água nascente, Lava Rápido e estacionamento, Igreja Evangélica, Mercado, Quadras de Futsal, Tênis, Buffet infantil e Storage.São Paulo - SPO imóvel conta com 02 aptos de 220m², deposito e Studio, escritório, área para 50 vagas de garagem, perfaz 767m² de terreno, bem localizado ao lado do parque da Aclimação, havendo possibilidade de incorporação tanto pela Av. Lacerda Franco, bem como pela Rua Robertson. Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito do Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município.[1]. Está localizado a sudeste do marco zero da Praça da Sé. Tem como vizinhos o bairro da Mooca a leste e norte, Vila Mariana e Ipiranga ao sul, Aclimação e Liberdade a oeste.[2] Topônimo A origem do nome do bairro Cambuci tem duas possíveis versões, uma delas diz que o nome veio do tupi-guarani "cambuci" que significa "pote",[3] e que passava na região do largo (com cinco ruas que antigamente eram passagem obrigatória) um córrego que tinha o nome de "Cambuci". O nome do largo no início era Largo do Pote e depois ficou Largo do Cambuci. A outra versão é que o nome faz uma referência a um certo tipo de árvore chamada também "cambuci", da família das Mirtáceas, que era bastante comum nesta região, e desta árvore, era extraída pelos moradores um fruto chamado "cambricique" utilizado na fabricação de pinga na época.[4] O crescimento da região fez surgir o bairro no ano de 1906.[5] História Nos primórdios do município de São Paulo de Piratininga, a região de Cambuci era utilizada como trilha para poder chegar no Caminho do Mar e que, por fim, chegasse ao município de Santos[6]. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no Córrego do Lava Pés, que tem este nome justamente pelo seu uso, além disso, descansavam por algum tempo alimentando os seus animais de carga[7]. Devido ao uso constante dessa região surgiu a necessidade de desenvolver ao redor da trilha um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios e fazendas, e isso ocorreu a partir de 1850.[8] Nos anos de 1870 foi construída a Capela Nossa Senhora de Lourdes por Eulália Assunção e Silva (1834-1894), devota da santa. A capela tem o mesmo estilo da gruta localizada na França em Lourdes.[8] O bairro do Cambuci foi considerado por moradores, durante o século XX, o berço do Anarquismo[3], já que era alvo de muitas manifestações operárias. Além disso, houve durante a Revolta Paulista de 1924 a ocupação de rebeldes na Igreja da Glória (na época, Igreja do Cambucy),[9] liderada pelo general Isidoro Dias Lopes pela sua localização no ponto mais alto da região. Durante 23 dias, os operários tomaram aquele espaço e enfrentaram as tropas legalistas para que, assim, tivessem a queda do presidente Artur Bernardes. Portanto, o Cambuci foi um dos palcos da revolução junto com o Brás e a Mooca, os quais no fim ficaram devastados.[8] Em contrapartida a toda destruição, Cambuci teve Alfredo Volpi como morador fiel a região, ele representou em sua arte também nos distritos do Brás e Ipiranga.[8] Apesar de já existir ocupação do local desde os primórdios do município, o bairro surgiu oficialmente apenas em 1906[10]. Na época, era apenas passagem para o centro, sendo ocupado majoritariamente por fazendas e plantações. Com a oficialização, as ruas foram criadas e os terrenos foram loteados. Nas décadas seguintes, acompanhando a industrialização do país, toda a região, incluindo os bairros vizinhos, Ipiranga e Mooca, serviu à instalação de diversas fábricas, o que atraiu grande massa de trabalhadores imigrantes, especialmente italianos[11] e sírios-libaneses, a viver no bairro, delineando características do bairro preservadas até hoje, como velhos galpões fabris e sobradinhos operários[12]. A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudar para locais mais afastados na Região Metropolitana de São Paulo e no Interior de São Paulo. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços, passando a concentrar grande variedade de comércios no eixo do Largo do Cambuci e Avenida Lins de Vasconcelos. Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas atraíram os moradores sem-teto, e em contrapartida, há espaços de intervenções artísticas, como o grafite. Um dos maiores exemplos são as obras d'Os Gêmeos, principais expoentes do grafite paulistano atual e originários deste bairro Possibilidade para Academia de natação, pois possui água nascente, Lava Rápido e estacionamento, Igreja Evangélica, Mercado, Quadras de Futsal, Tênis, Buffet infantil e Storage.
Rua Bráz Cubas, 387 - AclimaçãoEste prédio comercial para locação em São Paulo, no bairro da Aclimação, oferece uma área total de 315 metros quadrados, sendo 311 metros quadrados de área útil. Atualmente desocupado e não mobiliado, o imóvel apresenta um espaço amplo e versátil, ideal para atender às necessidades de diversos tipos de negócios.Com uma localização estratégica, este prédio comercial se destaca pela sua área generosa e potencial para personalização de acordo com as exigências do seu empreendimento. Com uma área total de 315 metros quadrados, este imóvel oferece 311 metros quadrados de área útil, proporcionando um ambiente espaçoso e adaptável para diversas atividades comerciais. Não perca a oportunidade de conhecer de perto este imóvel único em uma das regiões mais valorizadas de São Paulo. Com um valor de locação de R$ 18.000, este prédio comercial possui um excelente custo-benefício e está pronto para receber sua empresa. 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HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM .São Paulo - SPEste prédio comercial para locação em São Paulo, no bairro da Aclimação, oferece uma área total de 315 metros quadrados, sendo 311 metros quadrados de área útil. Atualmente desocupado e não mobiliado, o imóvel apresenta um espaço amplo e versátil, ideal para atender às necessidades de diversos tipos de negócios.Com uma localização estratégica, este prédio comercial se destaca pela sua área generosa e potencial para personalização de acordo com as exigências do seu empreendimento. Com uma área total de 315 metros quadrados, este imóvel oferece 311 metros quadrados de área útil, proporcionando um ambiente espaçoso e adaptável para diversas atividades comerciais. Não perca a oportunidade de conhecer de perto este imóvel único em uma das regiões mais valorizadas de São Paulo. Com um valor de locação de R$ 18.000, este prédio comercial possui um excelente custo-benefício e está pronto para receber sua empresa. Agende uma visita e descubra todo o potencial que este espaço tem a oferecer para o cres.cimento do seu negócio. ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM VEZES MAIS CARO DO QUE HAVIA PAGO E DEPOIS A COMPROU DE VOLTA INEXPLICAVELMENTE. DAQUELE PASSADO DISTANTE AINDA RESTA A CASA DA FAZENDA ACLIMAÇÃO, UM CASARÃO CONSTRUÍDO EM 1813 PELO REGENTE DO IMPÉRIO, PADRE ANTÔNIO FEIJÓ. HOJE ELA ESTÁ RESTAURADA, FUNCIONA COMO UM RESTAURANTE E PODE SER VISITADA NA AVENIDA ACLIMAÇÃO, 5594. BEM PRÓXIMO AO CASARÃO ESTÁ UMA CAPELA QUE CONSERVA PAREDES DE TAIPA DAQUELA ÉPOCA. NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM DESSA CAPELA E NEM SE ELA EXISTIU REALMENTE NO PASSADO. PARA ALGUNS, ELA FOI CRIADA EM HOMENAGEM A SÃO SEBASTIÃO DOS ESCRAVOS. OUTROS DIZEM QUE A CAPELA SERIA USADA COMO SEPULTURA PARA OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA, UM ATO COMUM NUMA ÉPOCA EM QUE AINDA NÃO EXISTIAM CEMITÉRIOS. ENTRETANTO, NUNCA SE SABERÁ AO CERTO, POIS A ÚNICA COISA QUE SOBROU FORAM AS PAREDES QUE AINDA PODEM SER VISTAS NUMA CAPELA CONSTRUÍDA NO LOCAL NA DÉCADA DE 1950. VÁRIOS FORAM OS PROPRIETÁRIOS DA FAZENDA DA ACLIMAÇÃO E, CONSEQÜENTEMENTE, AS TERRAS ACABARAM SENDO DIVIDIDAS EM DIVERSAS CHÁCARAS. PREDOMINANTEMENTE RURAL, O BAIRRO SOMENTE COMEÇOU A SE DESENVOLVER A PARTIR DE 1940 COM A EXPANSÃO DA CIDADE PARA O SUDOESTE. NA ÉPOCA, O SUCESSO DE VENDA DO JARDIM AMÉRICA VALORIZOU A REGIÃO E A COMPANHIA IMOBILIÁRIA MORUMBY INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE LOTES DA GRANDE FAZENDA. OS TERRENOS ERAM VENDIDOS COM UMA CONDIÇÃO: NÃO CRIAR ÁREAS COMERCIAIS OU EDIFÍCIOS. AS FAMÍLIAS COM ALTO PODER AQUISITIVO LOGO SE MUDARAM PARA O NOVO BAIRRO E O TORNARAM EM SUCESSO DE VENDAS. O ESTÁDIO DA ACLIMAÇÃO COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO EM 1952 E FOI UM DOS GRANDES ATRATIVOS PARA OS MORADORES DO BAIRRO. NA ÉPOCA, ELE FOI ERGUIDO EM UM GRANDE MATAGAL COM ALGUMAS RUAS, MAS POUCAS RESIDÊNCIAS. NO ENTANTO, QUANDO O ESTÁDIO FOI INAUGURADO, OITO ANOS DEPOIS, O BAIRRO JÁ ESTAVA BEM OCUPADO E NÃO PARAVA DE SE EXPANDIR. BEM PRÓXIMO AO ESTÁDIO ESTÁ O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL, QUE TAMBÉM POSSUI UMA HISTÓRIA BASTANTE CURIOSA. A SUNTUOSA CONSTRUÇÃO FOI FEITA COM O OBJETIVO DE ABRIGAR A UNIVERSIDADE CONDE FRANCISCO MATARAZZO. APÓS MUITOS ANOS, O EDIFÍCIO FOI CONCLUÍDO, MAS A UNIVERSIDADE NÃO SAIU DO PAPEL DEVIDO AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DA FAMÍLIA MATARAZZO. EM 1964, A PROPRIEDADE FOI NEGOCIADA COM O GOVERNO ESTADUAL EM TROCA DO PERDÃO DAS DÍVIDAS FISCAIS DO GRUPO MATARAZZO. A ORIGEM DO NOME DA RUA DO PATEO SÃO PAULO VEM DA ESPANHA. ALCANTARILLA É O NOME DE UMA CIDADE ESPANHOLA, LOCALIZADA NA PROVÍNCIA DE MÚRCIA. O MUNICÍPIO É PEQUENO, POSSUI MENOS DE 40 MIL HABITANTES E É CONHECIDO POR SER UM CENTRO PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS. A TRANQÜILIDADE DESSA ALCANTARILLA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO SE REFLETE NA RUA DE MESMO NOME EM SÃO PAULO.ACLIMAÇÃO É UM DOS BAIRROS MAIS JOVENS DE SUA REGIÃO, A CENTRAL. NASCEU NO SÉCULO XX, DEPOIS QUE OUTROS DE PERFIL MAIS ARISTOCRÁTICO, COMO: HIGIENÓPOLIS, PACAEMBU, CAMPOS ELÍSIOS, OU MESMO INDUSTRIAIS, COMO O BRÁS, HAVIAM SURGIDO. TODOS DESENVOLVERAM-SE A PARTIR DO LOTEAMENTO DAS ANTIGAS CHÁCARAS E FAZENDAS QUE TOMAVAM AS TERRAS DA CAPITAL, CIRCUNDANDO OS VÁRIOS "CAMINHOS DE TROPEIROS", QUE FAZIAM A LIGAÇÃO ENTRE O CENTRO DA CIDADE, O SERTÃO E O LITORAL. HAVIA O CAMINHO DO CARRO PARA SANTO AMARO, QUE SEGUIA POR ONDE HOJE ESTÃO AS AVENIDAS DA LIBERDADE, VERGUEIRO E DOMINGOS DE MORAIS EM DIREÇÃO AO DISTANTE POVOADO DE SANTO AMARO. HAVIA TAMBÉM O CAMINHO DE PINHEIROS, QUE PARTIA DA SÉ, ATRAVESSAVA O VALE DO ANHANGABAÚ E DESCIA PELA ATUAL RUA DA CONSOLAÇÃO EM DIREÇÃO AO QUE NA ÉPOCA ERA UM POVOADO INDÍGENA. HAVIA AINDA UM CAMINHO PARA MINAS GERAIS, UM PARA GOIÁS E TAMBÉM O CAMINHO DO MAR OU ESTRADA DE SANTOS, QUE DESCIA A RUA DA GLÓRIA, ATRAVESSAVA O RIO LAVAPÉS (HOJE CANALIZADO E OCULTO SOB O NÍVEL DA RUA), SEGUIA PELO IPIRANGA E ACABAVA EM SANTOS. O LOCAL QUE DEU ORIGEM AO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO É UMA ÁREA SINUOSA, CHEIA DE MORROS E BAIXADAS, UM TRIÂNGULO CONHECIDO COMO SÍTIO TAPANHOIN, DEMARCADO PELO CAMINHO DO MAR E PELOS CÓRREGOS LAVAPÉS E CAMBUCI. FOI ESSA ÁREA QUE CARLOS BOTELHO, MÉDICO NASCIDO EM PIRACICABA E FORMADO EM PARIS, ADQUIRIU EM 1892, EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE UM DESEJO NASCIDO NA CAPITAL FRANCESA: A CRIAÇÃO DE UMA VERSÃO BRASILEIRA PARA O JARDIN D’ACCLIMATATION, QUE, ENTRE OUTRAS ATRAÇÕES, POSSUÍA UM ZÔO E SERVIA DE BASE PARA A ACLIMATAÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO REPRODUÇÃO E HIBRIDAÇÃO DE ANIMAIS. ASSIM, O NOME INDÍGENA DEU LUGAR À INSPIRAÇÃO FRANCESA NO QUE PASSOU A SE CHAMAR JARDIM DA ACLIMAÇÃO, ORIGEM DO ATUAL PARQUE DA ACLIMAÇÃO E DE TODO O BAIRRO. PARQUE DA ACLIMAÇÃO HISTÓRIA DA ACLIMAÇÃOPARQUE DA ACLIMAÇÃO, UM DOS PARQUES MAIS BELOS E FAMOSOS DA CIDADE. DURANTE 30 ANOS, ATÉ A DÉCADA DE 1920, ESTE JARDIM, MUITO MAIOR DO QUE É HOJE, FOI UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DA CAPITAL. NO LOCAL BOTELHO CONSEGUIU CRIAR UM COMPLEXO DE LAZER E DE PESQUISA. ALI, O MÉDICO, PESQUISADOR E POLÍTICO REALIZAVA A QUARENTENA, OU "ACLIMATAÇÃO" DE GADO TRAZIDO DA HOLANDA. NA "CREMÉRIE", OS FREQÜENTADORES DO PARQUE PODIAM BEBER LEITE TIRADO NA HORA OU ADQUIRIR DERIVADOS COMO CREME OU QUEIJO. LÁ TAMBÉM FUNCIONAVA A SEDE DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, QUE DEPOIS TRANSFERIU-SE PARA O BROOKLIN NOVO, UM POSTO ZOOTÉCNICO E UM LABORATÓRIO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS. PARA O LAZER, HAVIA O BOSQUE, O LAGO FORMADO A PARTIR DO REPRESAMENTO DE CÓRREGOS DA REGIÃO, NO QUAL HAVIAM CANOAS PARA PASSEIOS, UM ZOOLÓGICO (O PRIMEIRO DA CIDADE) COM URSOS, LEÕES, MACACOS, ELEFANTES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS, ALÉM DE SALÃO DE BAILE, RINK DE PATINAÇÃO, BARRACAS DE JOGOS, AQUÁRIO, PARQUE DE DIVERSÕES. PARA ENTRAR, OS VISITANTES PAGAVAM 300 RÉIS. POR SE TRATAR DE UMA REGIÃO SEMIDESERTA, O ACESSO AO JARDIM DA ACLIMAÇÃO ATRAVÉS DE TRANSPORTE PÚBLICO SÓ ERA POSSÍVEL AOS DOMINGOS E FERIADOS, QUANDO O BONDE Nº 28 PARTIA DA SÉ. ANEXA AO JARDIM, HAVIA UMA EXTENSA ÁREA PRIVADA PERTENCENTE À FAMÍLIA BOTELHO. NA DÉCADA DE 1930, ELA COMEÇOU A SER LOTEADA PELOS FILHOS DO MÉDICO, QUE HÁ ANOS ENVEREDARA PARA A ATIVIDADE POLÍTICA E PASSARA A PROPRIEDADE DAS TERRAS AOS SEUS HERDEIROS. EM 1938, AO SER INFORMADO DE QUE ESTES, COM DIFICULDADES PARA ARCAR COM A MANUTENÇÃO E DESPESAS DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, IRIAM LOTEÁ-LO TAMBÉM, O PREFEITO PRESTES MAIA PROPÔS A COMPRA DO LOCAL. EM 16 DE JANEIRO DE 1939, OS HERDEIROS ANTÔNIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONSTANÇA BOTELHO DE MACEDO COSTA E CARLOS JOSÉ BOTELHO JÚNIOR OFICIALIZARAM A VENDA DA ÁREA DE 182 MIL METROS QUADRADOS À PREFEITURA DE SÃO PAULO, POR UM VALOR DE 2.850 CONTOS DE RÉIS. PARADOXALMENTE, A AQUISIÇÃO MARCARIA NÃO O RENASCIMENTO DO JARDIM DA ACLIMAÇÃO, MAS O FIM, EM DEFINITIVO, DA MAIOR PARTE DE SUAS ATRAÇÕES, E O INÍCIO DE LONGOS PERÍODOS DE ALTERNÂNCIA ENTRE ABANDONO E REVITALIZAÇÃO DA ÁREA VERDE. OCUPAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO ENQUANTO O JARDIM DA ACLIMAÇÃO AINDA VIVIA SEUS DIAS DE GLÓRIA, O QUE VIRIA A SER UM BAIRRO COMEÇAVA A TOMAR FORMA. SE EM 1900 EXISTIAM APENAS AS RUAS E AVENIDAS QUE HOJE O DELIMITAM EM RELAÇÃO A SEUS VIZINHOS, COMO VERGUEIRO, LINS DE VASCONCELOS OU TAMANDARÉ, EM 1905 ESTAVAM ABERTAS AS RUAS PIRES DA MOTA, CURURIPE, ESPÍRITO SANTO, JOSÉ GETÚLIO, BATURITÉ E O TRECHO INICIAL DA ATUAL AVENIDA DA ACLIMAÇÃO. EM 1914, JÁ CONSTAVAM DO MAPA AS RUAS MACHADO DE ASSIS, ALÉM DE PARTE DA PAULA NEY E JOSÉ DO PATROCÍNIO. ENTRE ESSAS VIAS - LOCALIZADAS NA ÁREA MAIS ÍNGREME DAS TERRAS CHAMADAS DE MORRO DA ACLIMAÇÃO E PERTENCENTES ORIGINALMENTE À FAMÍLIA DE FRANCISCO JUSTINO DA SILVA, E OUTRAS, COMO A LINS DE VASCONCELOS, A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO E O PRÓPRIO JARDIM DA ACLIMAÇÃO - TUDO O QUE EXISTIA AINDA ERA UM LONGO TRECHO COM CARACTERÍSTICAS RURAIS, DOMINADO POR MATO, CÓRREGOS, PLANTAÇÕES E ESTÁBULOS. EM 1916, SEMPRE RESPEITANDO A SINUOSIDADE DA REGIÃO, COMEÇOU A SER ABERTA UMA SÉRIE DE RUAS QUE FORMAM UM SEMICÍRCULO A PARTIR DA AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, CONVERGINDO PARA O LARGO RODRIGUES ALVES, ATUAL PRAÇA GENERAL POLIDORO, TODAS COM NOMES DE PEDRAS PRECIOSAS: TURMALINA, TOPÁZIO, DIAMANTE, ÁGATA, SAFIRA, ESMERALDA, RUBI, ETC. MAIS ACIMA, EM DIREÇÃO À RUA NILO, A INSPIRAÇÃO PARA O NOME DOS LOGRADOUROS FORAM OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR: JÚPITER, URANO, SATURNO. SÓ APÓS 1928 OS MAPAS MOSTRAM UMA RELATIVA OCUPAÇÃO DO MORRO DA ACLIMAÇÃO ENTRE A RUA JURUBATUBA (ATUAL AVENIDA ARMANDO FERRENTINI) E O CEMITÉRIO DE VILA MARIANA. NASCIA ALI UM BAIRRO RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA, NO QUAL PREDOMINAVAM AS CASAS TÉRREAS E OS SOBRADOS, QUE RECEBERAM ITALIANOS, JAPONESES, PORTUGUESES E PAULISTANOS. EM 1938 FOI CRIADO O SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, EXTINTO EM 1986, QUANDO O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FOI REORGANIZADO EM 96 DISTRITOS. CONTUDO, EXISTE AINDA O CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DO SUBDISTRITO DA ACLIMAÇÃO, CRIADO POR COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL. A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, NO ENTANTO, A EXPANSÃO IMOBILIÁRIA FEZ SURGIR MAIS E MAIS EDIFÍCIOS, MARCANDO A VERTICALIZAÇÃO CRESCENTE DO BAIRRO, O AUMENTO DA POPULAÇÃO E A CONSEQUENTE INSTALAÇÃO DE BANCOS, ESCOLAS, CASAS DE COMÉRCIO, IMOBILIÁRIAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS MORADORES. EM VIAS IMPORTANTES COMO A AVENIDA DA ACLIMAÇÃO, SÃO POUCOS OS ENDEREÇOS RESIDENCIAIS QUE AINDA RESISTEM AO ASSÉDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO. FICA AFASTADO DO CENTRO DE SÃO PAULO NUMA DISTÂNCIA ENTRE 12 E 15 KM. LIMITA-SE COM OS DISTRITOS DE VILA SÔNIA, CAMPO LIMPO, VILA ANDRADE, ITAIM BIBI, PINHEIROS E BUTANTÃ. ABRANGE OS BAIRROS DE VILA PROGREDIOR, CAXINGÜI, JARDIM GUEDALA, CIDADE JARDIM, REAL PARQUE, VILA ACLIMAÇÃO, PAINEIRAS DA ACLIMAÇÃO, JARDIM PANORAMA, JARDIM SÍLVIA, JARDIM VITÓRIA RÉGIA, VILA TRAMONTANO, SUPER QUADRA DA ACLIMAÇÃO. DENTRO DOS LIMITES DA ACLIMAÇÃO ENCONTRA-SE O HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, UM DOS MAIS IMPORTANTES HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO, O PALÁCIO DOS BANDEIRANTES, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A ESCOLA AMERICANA (ESCOLA GRADUADA) E O ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO, ALÉM DA SEDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. COMO SURGIU NO INÍCIO DO SÉCULO 19, O BAIRRO DA ACLIMAÇÃO ERA UMA IMENSA FAZENDA COM MAIS DE 700 ALQUEIRES, LOCALIZADA MUITO LONGE DA CIDADE DE SÃO PAULO. O NOME ‘ACLIMAÇÃO’ SURGIU DO TUPI E, APESAR DE HAVER CONTROVÉRSIAS, ACREDITA-SE QUE SIGNIFICA “MORRO OU COLINA ALTA”. MUITAS LENDAS CERCAM A HISTÓRIA DA ANTIGA FAZENDA MORUMBY. ALGUMAS DIZEM QUE O REI DOM JOÃO VI DEU AQUELAS TERRAS DE PRESENTE PARA O INGLÊS JOHN RUDGE EM 1825, OUTRAS AFIRMAM QUE O MESMO RUDGE CHEGOU A VENDER A FAZENDA CEM .
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