Lindo apartamento semi- mobiliado para locação, com 01 dormitório, sala, cozinha e banheiro Liberdade, São Paulo, SP.Condomínio Residencial Bem Viver Cambuci

Rua Otto de Alencar, 315 - Liberdade - São Paulo/SP
1 quarto
1 banheiro
41 m² útil
Sem vagas
Portaria 24h
Aceita Pet
Andar Alto
Portão Eletrônico
Circuito Interno TV

Descrição

Lindo apartamento semi- mobiliado para locação, Liberdade, São Paulo, SP CATEGORIA - NOSSOS BAIRROS, NOSSAS VIDAS Baixada do Glicério - Leia as HistóriasTodas as ladeiras que vem do centro levam a ela Autor(a): Áurea Regina Dias Amaral - Conheça esse autor História publicada em 19/01/2010 Para quem não sabe existe um bairro, diria mais uma pequena cidade com vida própria chamada Baixada do Glicério. Tirando o romantismo do passado, ela hoje é um lugar, digamos... minimamente inóspito aos que são estranhos a ele. Vou falar do passado que conheci, pois o presente... infelizmente pode ser facilmente visto nas páginas e programas policiais. Morei na baixada por quase 20 anos, nasci ali, estudei ali, vivi meus melhores anos correndo em frente ao bar do meu pai. O bar ficava na Rua Helena Zerrener, o Beneomar, junção dos nomes de dois irmãos. Benê, meu tio e Osmar, meu pai. Um lugar que sempre teve e ainda tem toda a infra-estrutura de um grande centro, apesar de ser um bairro... Está localizado no centro da cidade, a menos de 10 minutos da Sé. Encontrava-se de tudo no Glicério, de coisas boas a não tão boas assim, mas no passado ele era poético, hoje infelizmente não mais... Tinha a Farmácia Drogamano, que até hoje existe por lá, o dono é um japonês muito simpático e querido o "Kamei", local de primeiro emprego de muitas pessoas por ali. Todos procuravam o Kamei, para passar por uma consultinha, que era melhor do que qualquer médico. Existia a papelaria da Dona Lurdes e seu esposo ambos lusitanos, onde comprávamos por anos nossos matérias escolares, presentes para as festinhas de aniversários dos coleguinhas. Como bons portugueses nada de fiado. Estudávamos todos em sua maioria na escola Duque de Caxias, que ficava na Praça Margarida Maria (e ainda hoje existe), era uma escola de "primário e ginásio o antigo 1º grau", que tinha um porteiro conhecidíssimo. Acredito que ele ainda está por lá... Sr. Francisco, “Chico”, que andava com um molho de chaves pendurada na calça e gritava "Vou fechar o portão!! Se chegar atrasado não vai entrar". O Glicério é um aglomerado de prédios com muitos andares e mais tantos apartamentos e kitnet's, casas antigas do tempo dos imigrantes italianos e japoneses (que na maioria viraram cortiço). Lá tem uma Vila chamada "Vilinha Suíça" é uma pequena cidade sem dúvida e a maioria dos moradores do passado, eram pessoas que tinham um bom trabalho, alguma formação ou até mesmo formados, mas que ao longo do tempo se debandaram dali. As crianças, brincavam em uma pracinha que ficava no final da Rua Helena Zerrener com a Rua Oscar Cintra Gordinho, tinha gangorra, trepa-trepa, tanque de areia, mães, filhos, bolas, cachorros e uma banca de jornal onde comprávamos figurinhas. Também brincávamos muito na Igreja da Paz, era um espaço enorme, ainda está por lá, você pode ver do Elevado Costa e Silva a cruz da igreja e os prédios... Mas continuando, a igreja era muito legal, com o espaço enorme, para brincar de pega-pega, bicicleta e o melhor... Uma vez por ano ali aconteciam às festas juninas. Quem organizava no passado era a comunidade italiana que frequentava o local. Tudo nesta festa era uma delícia, as pizzas, as barraquinhas com os desejados brindes e enquanto ficávamos correndo de lá pra cá, nossos pais ficavam no bingo, que acontecia dentro do teatro da igreja. Tinha o supermercado Pão de Açúcar, que depois virou Compre Bem, onde todos faziam as suas compras do mês. Tinha uma revendedora de carros (Volkswagen, se a minha memória não me trai) que eu via da minha janela. Se precisássemos de posto de gasolina tinha lá, bancos também, açougue, "vendinha de doce" do casal de velhinhos japoneses que ficava na frente da escola, que era disputadíssima na hora da entrada. Tinha o "Alemão Frangueiro" que vendia frango assado e todas as outras formas que vocês possam imaginar. As lojas de móveis usados que fazia sucesso com o pessoal, pertencia a um nordestino com dentes de ouro, óculos quadrado e amarelo. Muito engraçado! Tinham muitos bares, mas não eram apenas botecos, eles serviam almoço, jantar, lanches... e alguns tinham ovos coloridos e um monte de outras coisas dentro de potes de vidro que ficavam na conserva, que até hoje eu tento imaginar o que seriam. Havia também uma loja de sapatos do turco "Sr. Jorge", que eram caros, mas vendia muito. O Glicério era palco de todas as raças, todas as gentes e todos os credos religiosos. Ainda é! Ali encontramos católicos, evangélicos (muitos da igreja Deus é Amor, com suas lojinhas de discos, hoje cd's), os templos japoneses na Rua dos Estudantes. A loja do "Pedrinho Magnata", que vendia ternos chiques para a sua clientela, inclusive personalidades da política, que deram o ar da graça no Glicério. Ele ainda está lá por incrível que possa parecer. É um lugar ligado ao centro e a todos os outros bairros primos do seu lado, a Liberdade, Aclimação, Cambuci, Brás e Mooca. Todas as ladeiras que descendem do centro mergulham no Glicério. Existiu uma pizzaria na esquina da Rua João de Carvalho, era a sensação do pedaço, pois suas pizzas eram maravilhosas. A Baixada tem um filho ilustre o autor de novelas globais Silvio de Abreu, que sempre se lembra dela em suas novelas... O Glicério tem outras coisas tristes também, infelizmente, mas quem viveu, cresceu e trilhou um caminho "branco", pode contar o lado maravilhoso que aquela micro cidade tem... As coisas ruins como falei, tem bastante gente para contar, então conto eu aqui os pedaços sadios da minha querida e distante Baixada do Glicério, que ficou guardada em um passado que não volta mais... Meu tio aquele lá, o Benê, hoje é dono de um bar que foi montado no lugar da pizzaria, mas o lugar não é nem a sombra do que foi no passado... Saudades... de um lugar em que vivi e que meus pais imigrantes, portugueses e turcos, também viveram. CATEGORIA - NOSSOS BAIRROS, NOSSAS VIDAS Baixada do Glicério - Leia as HistóriasTodas as ladeiras que vem do centro levam a ela Autor(a): Áurea Regina Dias Amaral - Conheça esse autor História publicada em 19/01/2010 Para quem não sabe existe um bairro, diria mais uma pequena cidade com vida própria chamada Baixada do Glicério. Tirando o romantismo do passado, ela hoje é um lugar, digamos... minimamente inóspito aos que são estranhos a ele. Vou falar do passado que conheci, pois o presente... infelizmente pode ser facilmente visto nas páginas e programas policiais. Morei na baixada por quase 20 anos, nasci ali, estudei ali, vivi meus melhores anos correndo em frente ao bar do meu pai. O bar ficava na Rua Helena Zerrener, o Beneomar, junção dos nomes de dois irmãos. Benê, meu tio e Osmar, meu pai. Um lugar que sempre teve e ainda tem toda a infra-estrutura de um grande centro, apesar de ser um bairro... Está localizado no centro da cidade, a menos de 10 minutos da Sé. Encontrava-se de tudo no Glicério, de coisas boas a não tão boas assim, mas no passado ele era poético, hoje infelizmente não mais... Tinha a Farmácia Drogamano, que até hoje existe por lá, o dono é um japonês muito simpático e querido o "Kamei", local de primeiro emprego de muitas pessoas por ali. Todos procuravam o Kamei, para passar por uma consultinha, que era melhor do que qualquer médico. Existia a papelaria da Dona Lurdes e seu esposo ambos lusitanos, onde comprávamos por anos nossos matérias escolares, presentes para as festinhas de aniversários dos coleguinhas. Como bons portugueses nada de fiado. Estudávamos todos em sua maioria na escola Duque de Caxias, que ficava na Praça Margarida Maria (e ainda hoje existe), era uma escola de "primário e ginásio o antigo 1º grau", que tinha um porteiro conhecidíssimo. Acredito que ele ainda está por lá... Sr. Francisco, “Chico”, que andava com um molho de chaves pendurada na calça e gritava "Vou fechar o portão!! Se chegar atrasado não vai entrar". O Glicério é um aglomerado de prédios com muitos andares e mais tantos apartamentos e kitnet's, casas antigas do tempo dos imigrantes italianos e japoneses (que na maioria viraram cortiço). Lá tem uma Vila chamada "Vilinha Suíça" é uma pequena cidade sem dúvida e a maioria dos moradores do passado, eram pessoas que tinham um bom trabalho, alguma formação ou até mesmo formados, mas que ao longo do tempo se debandaram dali. As crianças, brincavam em uma pracinha que ficava no final da Rua Helena Zerrener com a Rua Oscar Cintra Gordinho, tinha gangorra, trepa-trepa, tanque de areia, mães, filhos, bolas, cachorros e uma banca de jornal onde comprávamos figurinhas. Também brincávamos muito na Igreja da Paz, era um espaço enorme, ainda está por lá, você pode ver do Elevado Costa e Silva a cruz da igreja e os prédios... Mas continuando, a igreja era muito legal, com o espaço enorme, para brincar de pega-pega, bicicleta e o melhor... Uma vez por ano ali aconteciam às festas juninas. Quem organizava no passado era a comunidade italiana que frequentava o local. Tudo nesta festa era uma delícia, as pizzas, as barraquinhas com os desejados brindes e enquanto ficávamos correndo de lá pra cá, nossos pais ficavam no bingo, que acontecia dentro do teatro da igreja. Tinha o supermercado Pão de Açúcar, que depois virou Compre Bem, onde todos faziam as suas compras do mês. Tinha uma revendedora de carros (Volkswagen, se a minha memória não me trai) que eu via da minha janela. Se precisássemos de posto de gasolina tinha lá, bancos também, açougue, "vendinha de doce" do casal de velhinhos japoneses que ficava na frente da escola, que era disputadíssima na hora da entrada. Tinha o "Alemão Frangueiro" que vendia frango assado e todas as outras formas que vocês possam imaginar. As lojas de móveis usados que fazia sucesso com o pessoal, pertencia a um nordestino com dentes de ouro, óculos quadrado e amarelo. Muito engraçado! Tinham muitos bares, mas não eram apenas botecos, eles serviam almoço, jantar, lanches... e alguns tinham ovos coloridos e um monte de outras coisas dentro de potes de vidro que ficavam na conserva, que até hoje eu tento imaginar o que seriam. Havia também uma loja de sapatos do turco "Sr. Jorge", que eram caros, mas vendia muito. O Glicério era palco de todas as raças, todas as gentes e todos os credos religiosos. Ainda é! Ali encontramos católicos, evangélicos (muitos da igreja Deus é Amor, com suas lojinhas de discos, hoje cd's), os templos japoneses na Rua dos Estudantes. A loja do "Pedrinho Magnata", que vendia ternos chiques para a sua clientela, inclusive personalidades da política, que deram o ar da graça no Glicério. Ele ainda está lá por incrível que possa parecer. É um lugar ligado ao centro e a todos os outros bairros primos do seu lado, a Liberdade, Aclimação, Cambuci, Brás e Mooca. Todas as ladeiras que descendem do centro mergulham no Glicério. Existiu uma pizzaria na esquina da Rua João de Carvalho, era a sensação do pedaço, pois suas pizzas eram maravilhosas. A Baixada tem um filho ilustre o autor de novelas globais Silvio de Abreu, que sempre se lembra dela em suas novelas... O Glicério tem outras coisas tristes também, infelizmente, mas quem viveu, cresceu e trilhou um caminho "branco", pode contar o lado maravilhoso que aquela micro cidade tem... As coisas ruins como falei, tem bastante gente para contar, então conto eu aqui os pedaços sadios da minha querida e distante Baixada do Glicério, que ficou guardada em um passado que não volta mais... Meu tio aquele lá, o Benê, hoje é dono de um bar que foi montado no lugar da pizzaria, mas o lugar não é nem a sombra do que foi no passado... Saudades... de um lugar em que vivi e que meus pais imigrantes, portugueses e turcos, também viveram. Apartamento para Aluguel em região valorizada do bairro Liberdade, em São Paulo. Não encontrou o que procurava ou deseja mais informações sobre Apartamento em São Paulo? Entre em contato com nossa equipe pelo telefone (11) 3271-1300. A Vieira Imóveis tem mais opções de apartamentos, casas residenciais e comerciais, sobrados, terrenos, lojas e barracões para venda ou locação, além de empreendimentos em construção ou lançamentos na planta em Liberdade e em outras regiões de São Paulo. 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Isso porque temos uma equipe de marketing digital focada em produzir campanhas específicas para São Paulo, o que aumenta muito o número de contatos interessados e tendo como consequência uma maior chance de vender ou alugar seu imóvel mais rápido. Contamos também com um time de programadores, corretores treinados e uma central de atendimento preparada para atender proprietários e inquilinos.

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Comodidades do imóvel

  • Sala de Jantar
  • Armário na Área de Serviço
  • Aceita Pet
  • Armário Banheiro
  • Armário no Quarto
  • Andar Alto
  • Cozinha
  • Vinílico

Comodidades do condomínio

  • Portaria 24h
  • Portão Eletrônico
  • Playground
  • Salão com Jogos
  • Salão de Festas
  • Sala de Academia
  • Circuito Interno TV

O que fazer em Liberdade

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AluguelR$ 1.850 /mês

CondomínioR$ 224

TotalR$ 2.074

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