Galpão / Barracão para locação, Lapa, com 500 M² possui pé direito alto, vão livre, 1 banheiro, e recuo para estacionamento. Otimo LocalSão Paulo, SP

Rua Roma, 233 - Lapa - São Paulo/SP
1 banheiro
500 m² útil

Descrição

Galpão/Depósito/Armazém para aluguel com 500 M² - Na Lapa possui pé direito alto, vão livre, 1 banheiro, e recuo para estacionamento. História No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. A imagem da santa também foi carregada para a cidade do litoral, e por um século a capelinha ficou vazia. O tal coronel tinha uma filha, dona Jacinta Angélica de Lara, casada com o coronel Anastácio de Freitas Trancoso. Com o falecimento do sogro, Anastácio passou a administrar a grande área. No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa família tirolesas ( do norte da Itália), que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram outros italianos ( a maioria da região de Veneza), e também portugueses, espanhóis, franceses e sírio libaneses. Por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passearam a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano No ano de 1561, há evidências de que os jesuítas ganharam uma sesmaria na região. O terreno era banhado pelo Rio Emboaçava, atual Rio Pinheiros. A região foi batizada de "Emboaçava" que significa "lugar por onde se passa" pelos índios Goitacases. Em meados do século XVIII, uma propriedade da região se destacava: a Fazendinha da Lapa, que recebera este nome devido ao fato de os jesuítas terem sido obrigados a realizar uma missa anual a Nossa Senhora da Lapa em troca das terras. Por volta de 1743, os religiosos abandonaram o local devido ao seu terreno acidentado e à falta de mão de obra, se mudando para a Baixada Santista[1]. No final do século XIX, chegaram, ao bairro, famílias de diversas nacionalidades. Destacavam-se os tiroleses, vindos do norte da Itália e que eram agricultores. Anos mais tarde, vieram outros italianos, vindos da região de Veneza. Houve, também, imigração portuguesa, espanhola, francesa e sírio-libanesa. Estes eram comerciantes, profissionais liberais, artesãos, sapateiros ou alfaiates. A influência italiana no bairro é muito significativa, tanto que alguns logradouros do bairro têm designações que fazem referência à Itália, e ao Império Romano, tais como: Roma, Coriolano, Cipião, dentre outros. No século XX, o bairro se tornou industrial. Através da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway e de suas oficinas, houve a implantação de indústrias como a Vidraria Santa Marina e os frigoríficos Armour, Bordon, Swift e Wilson. Estes estabelecimentos trouxeram operários e técnicos ingleses, croatas, lituanos, poloneses, russos e húngaros (do então Império Austro-Húngaro e fundadores da chamada "Igreja do Galo" na Rua Domingos Rodrigues), que passaram a ser moradores do local e da Lapa de Baixo. As indústrias baseavam-se na proximidade com o Rio Tietê, multiplicando-se ao longo dos anos. Atualidade É um polo de ligação entre os bairros da Zona Oeste de São Paulo. Sua vocação comercial é visível no Mercado da Lapa e no Shopping Center Lapa.[2] Atualmente, a Lapa é um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana da cidade. É atendido por estações das linhas 7–Rubi e 8–Diamante do Trem Metropolitano de São Paulo, respectivamente ramos das antigas São Paulo Railway e Estrada de Ferro Sorocabana. Apresenta diversas áreas culturais, como o Tendal da Lapa, a maior casa de cultura municipal da cidade,[carece de fontes] sediada em um prédio histórico da região, com 7 400 metros quadrados; a Estação Ciência; o Teatro Cacilda Becker; o Clube-Escola Pelezão; o Museu do Relógio; o 241º Grupo Escoteiro Quarupe e o Museu Espírita. O bairro foi cenário da novela da Rede Globo de televisão Caras & Bocas, exibida em 2009.[3] Referências O primeiro morador branco da região, hoje conhecida como Lapa, de quem se tem notícia foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa dona Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram nas terras em 1579 e por lá ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as plagas do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou no local uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”. Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes. Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos. Como todos sabemos, a Lapa tem sua parte nobre – o Alto da Lapa – e também a que nasceu entre o rio Tietê e os trilhos da Ferrovia São Paulo Railway – melhor dizendo, a Santos – Jundiaí: a Lapa de Baixo, um pequeno bairro com casas de classe média, muitas industrias e um grande número de armazéns. A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa ( santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. Como tais terras tinham pouca serventia para os padres, foram trocadas com o coronel Diogo Pinto do Rego por uma fazenda em Cubatão. 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